terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Brasil não desenvolveu um imunizante mas já tem a versão canalha: a "vacina de vento"

Reprodução

por Flávio Sépia

O Brasil não conseguiu desenvolver uma vacina contra a Covid-19, mas criou uma versão canalha; a "vacina de vento". Já são vários casos, alguns registrados em vídeo, em que o profissional de saúde - no caso, falso profissional - apenas finge que aplica o imunizante. Geralmente as vítimas são idosos. O MP está investigando esses casos. É bom que o faça e encontre uma explicação, já que a vacinação se estenderá por meses. 

Não se sabe se por corporativismo ou ingenuidade, circula a hipótese de que pode ser apenas um erro da pessoa que aplica a vacina. É bom duvidar disso. Pelo menos um vídeo mostra que no momento da aplicação o êmbolo da seringa vazia não é acionado. Ou seja, não é crível que um verdadeiro  profissional de saúde faça a picada no braço do cidadão e "esqueça' de empurrar o êmbolo. 

Funcionários flagrados já foram afastados, segundo as autoridades, e a investigação deverá responder sobre o objetivo do funcionário flagrado envolvido no ato. Iria guardar a vacina para um amigo? Teria um parente esperando pelo imunizante? Quanto valeria no mercado negro a dose surrupiada? 

A fraude já está assustando idosos que agora já não têm certeza de que se vacinaram realmente ou se foram enganados. Alguns pensam em fazer testes para saber se desenvolveram anticorpos ou apenas gases após injetados pela "vacina de vento".

2 comentários:

Lourival de Caxias disse...

O Brasil perdeu o rumo. É o país do cada um cuida do seu seja na honestidade seja no crime.

J.A.Barros disse...

Um crime dessa natureza, não basta o governo responsável declarar que o praticante do crime foi afastado. Tem de assumir a sua responsabilidade diante do povo e prender e considerar "crime hediondo", e que uma punição severa na cadeia lhe seja aplicada. Não basta afastar e o o criminoso ir descansar em casa, esperar passar o tempo, o crime deixar de ser abordado pela Imprensa e ser readmitido no seu posto, caso seja funcionário público,Se for empregado civil, fica a critério da Empresa readmiti–lo ou não.