quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Largue agora o celular. Livre-se desse domínio tecnológico.


por Eli Halfoun
Ninguém tem dúvidas de que aparelhos de telefonia celular e outros muitos avanços tecnológicos foram criados para facilitar a vida, mas acabaram mesmo foi complicando o tempo, as relações, a pressa e a vida. A eterna busca de novidades nos transformou em uma espécie de prisioneiros dependentes da evolução tecnológica. Todos sonham em adquirir o que já saiu de mais novo e, portanto, com mais recursos. Ninguém consegue viver atualmente sem celular, tablet e por aí vai. O resultado é que com toda essa interminável e ansiosa busca de novidades e com a exagerada utilização de aparelhos de todos os tipos, especialmente o celular, surgiu uma nova doença chamada monofobia, ou seja, síndrome que deixa a pessoa dependente da tecnologia.
Em reportagem de Pedro Daher, o jornal O Dia, do Rio, informa que, segundo dados de pesquisa realizada Ipsos francesa,“18% dos brasileiros admitem ser viciado nos seus aparelhos”. Outro levantamento feito pela revista Time e pela empresa Qualcomm, revela que 35% dos brasileiros afirmaram consultar o celular a cada dez minutos.
O vício tecnológico preocupa psicólogos na medida em que “pode atrapalhar a vida pessoal e as relações familiares”. Para a psicóloga Andréia Calçada, “o vicio atrapalha as relações pessoais e profissionais” porque a pessoa fica muito desgastada, começa a não dormir direito e não dar atenção à família para poder ficar olhando o celular. Se esquece o celular em casa entra em pânico. Tudo isso prejudica a maneira com a qual ela vai se relacionar com os outros.”
Em outras palavras: é preciso desconectar-se do vício e aprender definitivamente que aparelho celular é para uso restrito, ou seja, para informações urgentes e necessárias. O uso exagerado é acima de tudo uma total falta de educação e de respeito com você mesmo e com o próximo. (Eli Halfoun)

Um comentário:

Evandro disse...

O carola que reza o terço à mesa, o evangélico que prega no metrô, o cara que só fala de trabalho, o outro que só fala cuspindo, o sujeito que é gabola, tudo é incoveniência. Usar demasiadamente o celular também. Há que ter etiqueta e educação. Mas o celular é aparelho indispensável, uma inovação, nem todo mundo que consulta é viciado. É hoje um meio rápido de atualizar quem gosta de notícia. Como tudo na vida, deve ser usado com equilibrio mas não demonizado.