por Eli Halfoun
Ninguém tem dúvidas de que aparelhos
de telefonia celular e outros muitos avanços tecnológicos foram criados para
facilitar a vida, mas acabaram mesmo foi complicando o tempo, as relações, a
pressa e a vida. A eterna busca de novidades nos transformou em uma espécie de
prisioneiros dependentes da evolução tecnológica. Todos sonham em adquirir o que
já saiu de mais novo e, portanto, com mais recursos. Ninguém consegue viver
atualmente sem celular, tablet e por aí vai. O resultado é que com toda essa
interminável e ansiosa busca de novidades e com a exagerada utilização de
aparelhos de todos os tipos, especialmente o celular, surgiu uma nova doença
chamada monofobia, ou seja, síndrome que deixa a pessoa dependente da
tecnologia.
Em reportagem de Pedro Daher, o jornal
O Dia, do Rio, informa que, segundo dados de pesquisa realizada Ipsos francesa,“18% dos brasileiros admitem ser viciado nos seus aparelhos”. Outro levantamento
feito pela revista Time e pela empresa Qualcomm, revela que 35% dos brasileiros
afirmaram consultar o celular a cada dez minutos.
O vício tecnológico preocupa psicólogos
na medida em que “pode atrapalhar a vida pessoal e as relações
familiares”. Para a psicóloga Andréia Calçada, “o vicio atrapalha as relações pessoais
e profissionais” porque a pessoa fica muito desgastada, começa a não dormir
direito e não dar atenção à família para poder ficar olhando o celular. Se
esquece o celular em casa entra em pânico. Tudo isso prejudica a maneira com a qual
ela vai se relacionar com os outros.”
Em outras palavras: é preciso
desconectar-se do vício e aprender definitivamente que aparelho celular é para
uso restrito, ou seja, para informações urgentes e necessárias. O uso exagerado é acima de tudo uma total falta de
educação e de respeito com você mesmo e com o próximo. (Eli Halfoun)
Um comentário:
O carola que reza o terço à mesa, o evangélico que prega no metrô, o cara que só fala de trabalho, o outro que só fala cuspindo, o sujeito que é gabola, tudo é incoveniência. Usar demasiadamente o celular também. Há que ter etiqueta e educação. Mas o celular é aparelho indispensável, uma inovação, nem todo mundo que consulta é viciado. É hoje um meio rápido de atualizar quem gosta de notícia. Como tudo na vida, deve ser usado com equilibrio mas não demonizado.
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