por Eli Halfoun
Quando uma pessoa comete um deslize,
ou se preferirem um malfeito (expressão que a presidente Dilma fez virar moda)
ela fica definitivamente marcada por seu erro que é sempre citado até quando o
autor do deslize não cometa mais nenhum. É exatamente o que acontecerá com a
novela “Salve Jorge” e em conseqüência com a boa autora Glória Perez: mesmo que
a novela sofra uma grande reviravolta,o que já está acontecendo, será marcada
até o final pelo fracasso inicial. “Salve Jorge” estreou debaixo de uma saraivada
de críticas, que fizeram e fazem o público não “ligar-se” muito na novela.
Agora está difícil retomar o público que se não mostrou grande interesse no início
não acumulou entusiasmo que o faça retomar com atenção o acompanhamento dos
capítulos (alguns muito chatos e repetitivos) diários. “Salve Jorge” promete uma nova trama para ser discutida: o contrabando
de órgãos vendidos clandestinamente para pacientes mundiais, como se fosse
carne exposta no açougue. Glória Perez está tentando dar a volta por cima. Começa
a conseguir, mas nem assim terá o público que esperava. “Salve Jorge” pagará
até o fim até pelos erros do começo. (Eli Halfoun)
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