segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Juninho: um pé nos Estados Unidos com o coração no Brasil

por Eli Halfoun

Está na cara que se os americanos do Red Bull quiserem (basta insistir só mais um pouquinho) tirarão Juninho Pernambucano do Vasco e ele sem dúvida passará a ser o novo Reizinho do futebol nos Estados Unidos. Juninho nunca escondeu que é torcedor do Vasco, mas sabe muito bem que não pode misturar o coração com os pés. Ele tem bons motivos, além dos que o fariam financeiramente ainda mais independente, pra experimentar uma temporada em um país que não conhece e que pode proporcionar um novo aprendizado cultural. Além do mais a filha mais velha do jogador estuda na Califórnia e certamente isso pode pesar na decisão já que embora até aceite, nenhum pai gosta de ficar longe dos filhos. A essa altura até o Vasco tem interesse em abrir mão de Juninho, que é uma pedrinha na chuteira da diretoria. Juninho faz cobranças e como aprendeu em campo que o futebol é coletivo suas cobranças também são: quer que o Vasco mantenha os salários de jogadores e funcionários em dia e isso o Vasco não perece ter no momento a menor capacidade de fazer. O Vasco atravessa uma fase assustadora (estou assustadíssimo). Torcedor até sabe que essas fases negativas vão e voltam. A do Vasco está demorando muito para ir. Se for espera-se que não volte. Nunca mais. (Eli Halfoun)

3 comentários:

debarros disse...

TODOS OS CLUBES DO RIO SE ENCONTRAM FALIDOS. O QUE ELES DEVEM A PREVIDÊNCIA SOCIAL, AO IMPOSTTO DE RENDA SÃO IMPORTÂNCIAS ASSUSTADORAS, SEM MENCIONAR DIVIDAS COMERCIAIS E TRABALHISTAS QUE OS CLUBES NÃO CONSEGUIRÃO SALDAR NUNCA .OS CLUBES TEM QUE DEIXAR DE SER CLUBES SOCIAIS E TENTAR SER EMPRESAS INVESTIDORAS COMERCIAIS COM A PREOCUPAÇÀO DE OBTER LUCROS NO NEGÓCIO INVESTIDO. DEVE SER UM BOM NEGÓCIO SENÃO O BILIONÁRIO RUSSO, ABRAMOVIC, NÃO TERIA COMPRADO O CHELSEA, O CLUBE INGLÊS.

Gonça disse...

Sei não,debarros, o futebol no Brasil chegou ao penta com base em clubes. É uma característica cultural do Brasil. além, é claro, de serem os clubes propriedades privadas. Por mais que as torcidas sejam importantes, os clubes pertencem legitimamente aos seus sócios, inclusive a marca Vasco, Flamengo, Corinthians etc. Aqui no Brasil um clube, o Palmeiras, já administrado como empresa. Não deu certo. O Corinthians idem, já fez acordo com um russo, deu em crise. O Flamengo se associou a uma grande empresa, a ISL, na época uma potência, jornalistas babavam o ovo em torno da eficiência desses suiços. Como vc deve saber, essa história acabou mal para o Flamengo e a empresa está banida do futebol por corrupção. A situação se agravou porque hoje os clubes já não ganham dinheiro nem ao vender jogadores (a parte do leão vai para empresários que tem garotos sob contrato desde o dente de leite). Falta, como em tudo no Brasil, fiscalizar, enquadrar os cartolas. Os clubes perdem tanto dinheiro em ações judiciais que os contratos só podem ser feitos de má fé.Independente de corrupção ou não os clubes vivem hoje no Brasil uma situação desequilibrada. Eles concorrem com agremiações da Europa que pagam em milhões de euros e suas receitas, as do clubes brasileiros, são rarefeitas (a torcida fugiu dos estádios afastadas pela televisão e pela violência, aí é outra historia). Como são reféns da TV os times abrem seus jogos para transmissão direta para a própria cidade e desvalorizam seu produto. É uma situação complexa que não será resolvida com os tais clubes-empresas. Isso nem o Barcelona, o melhor do momento, é.

debarros disse...

NO BRASIL, AO QUE PARECE NADA DÁ CERTO, PORQUE POR TRÁS DAS ADMINISTRAÇÕES, SEJAM ELAS PÚBLICAS OU PRIVADAS TEM UM BAMDO DE LADRÕES SE ENRIQUECENDO COM DESVIO DE VERBAS, DINHEIRO DE CAIXA, CAIXA 2 E VAI POR AÍ.