por Eli Halfoun
Sei não, mas ao anunciar a
disposição de contratar Robinho junto ao Inter de Milão, a nova diretoria do
Flamengo comete o mesmo erro da ex-presidente Patrícia Amorim e joga para a
torcida, como se ela (torcida) acreditasse em Papai Noel. Parece
que o Fla não aprendeu nada com a catastrófica passagem de Ronaldinho Gaúcho e
ameaça (pelo menos hipoteticamente) repetir o erro. Só que dessa vez será bem
mais difícil já que Robinho pede mais de um milhão de reais por mês de salário,
quantia que o Santos já se recusou a pagar e o Flamengo não tem a menor condição
de fazer. Além do mais a anunciada vontade de Robinho em voltar jogar em seu
país esbarra em uma barreira intransponível: a mulher e filho de Robinho só aceitam
voltar para Santos e ficar mais próximos de todos os familiares. No momento não
é difícil perceber que o Flamengo não tem bala na agulha para bancar a
milionária transferência do craque, o que deixa mais evidente que a intenção é
a de uma vez mais ludibriar uma torcida apaixonada que não merece. Nessas
fantasias natalinas do futebol (todo final de temporada é a mesma coisa) o
Flamengo assim como todos os endividados clubes brasileiros de futebol deveriam
seguir o exemplo do Vasco, que já deixou clara sua terrível situação
financeira, está perdendo seu elenco, mas se recusa a jogar para a torcida prometendo
contratações que não poderá fazer. Prometer e não cumprir é a mesma coisa do
que fazer um gol contra. (Eli Halfoun)
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