Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Praia privada: no Rio sem dono, o Verão do crachá
O precedente é assustador. Embora a lei determine que praia no Brasil é terreno público, uma empresa conseguiu, em acordo com o Forte de Copacabana, ocupar uma área na orla, que será transformada em beach club para endinheirados. Moradores da região protestam mas a data de inauguração já está marcada. Se vale para um, vale pra todos. Não será surpresa se, em futuro próximo, cercadinhos vips invadirem Ipanema, Copacabana, Barra etc. Praia só pagando e com crachá.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Mas essa ideia não é novidade, Há muitos anos conheci um laureado escritor, autor de um livro muito premiado, que defendia a ideia de que o tunel de acesso à Copacabana deveria ter uma cancela para impedir a passagem dos suburbanos para a zona sul e se quisesse ir, nos fins de semana, se bronzear sob o sol das suas praias teria que pagar pesado pedágio.
Mas, o que me deixou mais intrigado nesse escritor é que ele defendia também a ideia de que os livros também deveriam ser proibidos à grande massa , que dizer que o povo não deveria ter acesso a cultura literária através dos livros.
Esse escritor era baiano. Dá pra entender?
O preconceito exitte. Me lembro que quando Brizola criou linhas de onibus do subúrbio para Ipanema, a gritaria foi geral. Mesma coisa com o Cieps, que até sofreu campanha de um grande jornal. ricos não aceitavam que pobre pudesse ter uma escola em tempo integral com asistência didática, médica, esportiva.
Postar um comentário