sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Deu no Propmark: tsunami de demissões na mídia brasileira. Passaralho voando baixo em redações de grandes jornais e revistas...



Você deve ter visto, recentemente, em jornais, revistas e TVs, notícias sobre as demissões na empresa aérea Gol, que extinguiu a subsidiária Webjet e mandou embora centenas de funcionários. Já a notícia acima você dificilmente verá publicada em grandes jornais, revistas ou veiculada em telejornais. Assim como nunca viu a mídia noticiar, por exemplo, as muitas greves de jornalistas e gráficos acontecidas já pós-ditadura. As grandes corporações de comunicação silenciam sobre tais eventos internos e praticam forte e explícita auto-censura. Há em curso, no momento, uma verdadeira temporada de caça ao jornalista nos principais veículos. Como em uma guerra, colegas registram listas de baixas no Dia, Folha, Record, no portal IG etc, etc. Mas apenas sites especializados e blogs independentes noticiam essa devastação silenciosa que o passaralho está fazendo nas redações. São tempos de baixo astral e de cruel Natal para muitas famílias.

(O texto abaixo é do Propmark) 
Informações sobre uma série de demissões no Grupo Abril atingem o mercado brasileiro de mídia. As redações, o departamento de marketing e a unidade de negócios das revistas masculinas foram algumas das áreas que sofreram baixas. Entre as publicações, Playboy, Alfa, Guia Quatro Rodas, Viva Mais, Claudia, VIP, Men's Health e Nova Escola tiveram cortes. A Delícias da Calu, revista popular de receitas, foi extinta. Segundo fontes do Propmark, a Abril deve alegar que as movimentações fazem parte do "turnover natural" de um grupo do porte da editora. As demissões chegariam a 180 funcionários. A reestruturação deve ter continuidade até o fim da semana. Há também informações de demissões no portal do jornal O Estado de S.Paulo. Fontes indicam que sete pessoas já foram demitidas, incluindo três editores. Procurados pela reportagem do propmark, até o fechamento desta nota nem o Grupo Estado nem a Editora Abril se posicionaram oficialmente sobre o assunto.
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5 comentários:

debarros disse...

TRABALHAVA NA REVISTA MANCHETE QUANDO OS FUNCIONÁRIOS DA TV MANCHETE FIZERAM GREVE, POR MELHORES SALÁRIOS.
NA OCASIÃO O MINISTRO DO TRABALHO ERA DO PT E CONSULTADO PELO SUPERITENDENTE DA TV MANCHETE O MINISTRO ACONSELHOU QUE ELE DEMITISSE UNS 10 GREVISTAS E OUTROS VOLTARIAM A TRABALHAR. O CONSELHO FOI SEGUIDO À RISCA E A GREVE ACABOU.

Gonça disse...

Um adendo: isso obviamente não é verdade e não poderia ter acontecido por um motivo muito simples: a Rede Manchete foi vendida em 1999. No dia 10 de maio daquele ano saiu do ar. O governo e os ministros eram do tucano FHC. Não havia, obviamente, "ministro do PT". Naturalmente apressado para criticar o PT, debarros confunde nomes e épocas. O ministro das Comunicações, na ocasião, era do PSDB. O Pimenta da Veiga, que foi um dos articuladores da venda da TV Manchete. sua assinatura consta do contrato de venda que foi desastrado para os funcionários da TV. O comprador pagaria os direitos trabalhistas, coisa que jamais fez. Entre janeiro de 1999 e abril de 2002, o ministro do Trabalho de FHC era Francisco Dorneles, velho quadro da ditadura que os tucanos aproveitaram. Para encerrar: os funcionários da Rede Manchete não poderiam fazer greve sob governo PT. Lula só assumiu em 1º de janeiro de 2003. A Rede Manchete já era então passado e história.

debarros disse...

O MINISTRO DO TRABALHO NA ÉPOCA EM QUE OCORREU O FATO TINHA SIDO ADVOGADO SENÃO DO PT DE UM SINDICATO MUITO ATUANTE.NÃO ME LEMBRO DO NOME DELE. LOGO DEPOIS NO GOVERNO DO PT ELEITO FOI INDICADO PARA MINISTRO DE UM SUPREMO TRIBUNAL NÃO SEI SE ERA DO TRABALHO. GONÇA, ISSO OCORREU SIM E ME DEIXOU MARCADO PORQUE REVELOU A INTIMIDADE DESSE MINISTRO COM UM SUPERINTENDENTE DE UMA EMPRESA PRIVADA SE UNINDO A ELE PARA DEMITIR EMPREGADOS QUE REIVINDICAVAM MELHORIA SALARIAL ATRAVÉS DE SUA FORMA MAIS EXPLICITA E HONESTA PORQUE O GREVISTA SABE QUE A MANIFESTAÇÀO PODE TER COMO CONSEQUÊNCIA FICAR DESEMPREGADO E FOI O QUE VEIO A ACONTECER.
NÃO DISSE QUE O MINISTRO DO TRABALHO ERA DO GOVERNO PETISTA MAS QUE ERA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES.

Gonça disse...

debarros, o PT estava longe do poder. O ministro era o Dorneles, que ficou até 2002. A Rede Manchete nem existia mais. Essa história não se sustenta em fatos. A Manchete não tinha relação nenhuma com PT, ao contrário. A única "aproximação", pessoal, foi do Lula com o Adolpho, isso em 1989, durante a primeira campanmha de Lula. Adolpho morreu em 1995, os herdeiros jamais se aproximariam de alguém do PT Não imite a mídia, debarros. São as eternas fantasias, sonhos, sweet dreams e devaneios da direita.

Cadu do Coletivo disse...

O portal Terra também passou a faca nas redações. Só não entendo o seguinte: como é que o governo ainda dá incentivo fiscal (e não é pouco dinheiro) em isenções , renúncias, parceria e convênios aos grandes conglomerados da mídia? Esse pessoal faz oposição, quer derrubar governo, demite trabalhadores, e ainda recebe dinheiro público? Escândalo nacional.