Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sábado, 21 de novembro de 2009
Tempo perdido (deu na revista Fatos, em 1986)
por Gonça
O Secretário-geral da reunião climática da ONU, Yvo de Boer, avalia que o Brasil terá um papel importante, como líder do bloco dos países em desenvolvimento e autor de iniciativas concretas para a redução da emissão dos gases-estufa. A Convenção de Mudanças Climáticas, que acontecerá em Copenhague, reunirá 192 países mas a busca de um acordo será complicada. China e Estados Unidos, apesar das promessas de campanha de Barack Obama, já anunciaram, no velho estilo Bush, que não vão assumir um compromisso de metas. Juntos, os dois países respondem por 40% das emissões globais e dependem de fontes de energia poluente. O Brasil avança, oferece metas, mas mostra contradições internas que podem comprometer a anunciada liderança ambiental. Por pressões de grupos privados associados a políticos, o governo tem autorizado a construção de usinas a carvão e de siderúrgicas a carvão vegetal, instalações altamente poluentes e danosas ao meio ambiente. Isso quando a oferta de gás natural, que polui menos, está crescendo. O fato é que enquanto cada país luta pelo que considera serem seus interesses econômicos, o mundo está perdendo o tempo e a batalha contra o aquecimento global. Em 1986, duarante uma reunião do Subcomitê de Poluição Ambiental do Senado dos Estados Unidos, o senador John Chaffe assegurou: "É possível que através de sua ignorância ou indiferença, o homem estaja alterando de forma irreversível a capacidade da nossa atmosfera suportar a vida". Vão-se 23 anos. Este, um dos primeiros alertas, foi publicado pela extinta revista Fatos (publicação semanal de informação e análise da Bloch Editores que durou cerca um ano e meio e foi fechada por motivos políticos). De lá pra cá, muita conversa e poucos avanços. (Na reprodução, matéria publicada na revista Fatos em julho de 1986)
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Um comentário:
Apesar de todo o processo de aquecimento da Terra se apresentar muito avançado, haja visto o que está acontecendo no Brasil quanto ao regime de chuvas, com temporais por demais violentos, ocasionando alagamentos em várias cidades em alguns Estados do Sul, alagamentos que não ocorriam sistematicament como vem acontecendo nesses últimos meses, no meu entender, não significa que este caos irá perdurar por muito tempo. O homem, diante de perigos iminentes que vem ameaçar a sua própria sobrevivência neste Planeta, irá resolver – tenho certeza e confio nisso – irá equacionar essa ameaça e resolver, dentro da ciência que envolve esses distúrbios na Natureza, a contento da humanidade. Se o homem destrói o que a Natureza deixou para ele, a não ser ele, o próprio homem terá de dar a solução e resolver essa ameaça fantástica ao mundo em que vive.
Acredito nisso. O homem é capaz de tudo até de consertar a confusão que ele criou.
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