por Eli Halfoun
A crise financeira atinge violentamente o até então forte mercado editorial dos Estados Unidos obrigando grandes editoras a fazerem verdadeiros malabarismos (como, aliás, sempre aconteceu por aqui) para diminuir os prejuízos. É, por exemplo, o caso da editora Condé Nast, responsável por, entre outras revistas, a Vogue, que é um sucesso mundial. A editora está buscando fora do país (parece que lá nos States só socorrem os bancos e as montadoras de automóveis) alternativas. De saída, quer reajustar royalties e “empurrar” mais alguns títulos. No Brasil, a Conde Nast conversa com a Carta Editorial, que edita a Vogue por aqui, mas a editora não mostrou nenhum interesse (a maré tá braba mesmo com “uma marolinha”) em passar a editar também uma versão brasileira da revista Gentlemen's Quartely, o que pode fazê-la perder os direitos de publicação da Vogue já que a Editora Globo, com a qual foram iniciadas negociações, só aceita ficar com a Gentlemen’s se puder ficar também com a Vogue. Muitas letrinhas ainda voarão até o final dessa história até porque a Carta Capital tem segundo se comenta, um longo contrato de exclusividade para publicar a Vogue brasileira, mas como no Brasil tem jeitinho pra tudo Globo e Carta Capital podem ficar sócias pelo menos nesse projeto, o que seria uma boa, principalmente para nó, jornalistas realmente profissionais.
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