domingo, 22 de novembro de 2009

Ui! A emoção fluiu!

O livro branco das privatizações nos anos 90 ainda vai ser publicado. Enquanto isso, é recolher pequena pérolas soltas por aí. Ex-diretora do BNDES de 1993 a 1996, quando a onda de privatização aceitava moeda podre e varria o país de alto a baixo, Elena Landau deixou, como diria o chavão de uma atriz da Globo, "a emoção fluir" em entrevista a Mônica Bergamo, hoje, na Folha de São Paulo. Um trecho da coluna: "Como investidora, Landau é, digamos ideológica. Não investe em ações de empresa com participação estatal. 'Não compro Petrobrás por questão de princípio. Não entro em sociedade de economia mista. Não gosto de coisa que tem o governo administrando'".
E pensar que com todo esse ódio no coraçãozinho, a economista esteve à frente de um banco público. Faz sentido.

4 comentários:

deBarrros disse...

Meu Deus, não consigo entender como alguns brasileiros, até hoje vociferam, cheios de ódio, contras as privatizações que acabaram com as incompetentes e sempre deficitárias Estatais.
Alguns exemplos pode-se lembrar. A Vale do Rio Doce, era na verdade, um vergonhoso, cabide de empregos, onde muitos coleguinhas jornalistas – e você não desconhece esse lado da história – ocupavam cargos, regiamente remunerados, para não fazerem nada. A famosa Telerj, só cedia linha telefônica se pagassem 10 mil, 15 mil. até 50 mil, dependendo do bairro em morasse. Isso sem contar com outras mazelas, como a que tendo um amigo ou parente na Telerj, você ganharia uma linha invisivel, quer dizer, essa linha não era registrada e como consequência você nunca pagaria uma conta de telefone. Se vc tivesse um amigo na Telerj ou mesmo na Embratel, falaria para a China ou Japão e nunca pagaria essa conta, falasse o tempo que fosse. Todas essas Estatais eram cabides de emprego dos políticos de qualquer partido. A Siderurgica Nacional de Volta Redonda distribuia cotas de aço para deputados, senadores, vereadores e qualquer político que pleiteasse a mordomia. Infelizmente, não foram todas as Estatais privatizadas. Tem ainda muitas, que continuam a roubar o povo brasileiro e fica tudo por isso mesmo. Tem uma que criou o mito de que a Estatal é do "povo brasileiro". Essa Estatal é na verdade – nem é do Brasil – dos seus Diretores e Presidentes, que ganham rios de dinheiro e administram um produto, que em comparação com o mesmo produto estrangeiro é o pior do mundo em qualidade além de ser o mais caro por unidade.
Existiam Estatais, gente, que oferecendo de graça ainda seria lucro para o Brasil. Moeda podre? Que se dane se as moedas negociadas eram podres ou ou não. Onde está dinheiro ? Perguntam os saudosistas das incompetentes Estatais. Deve ter sido absorvido para pagar as próprias dívidas dessas inoperantes empresas que custavam ao governo – e ao povo – um preço muito alto para mantê-las sob a sua admninistração.
Hoje, levanto meus braços aos céus e agradeço a Deus por ter o Brasil se livrado dessas cargas negativas que pesavam por demais nas costa do povo brasileiro. Tudo o que é do governo não presta. No Rio,tentaram há alguns anos tornar público o transporte de passageiros. Foi um desastre total. O Governo desistiu de administrar o transporte por pura incompetência. Infelizmente, o brasileiro de um modo geral, ainda não entendeu que, qualquer governo de qualquer partido político, é e sempre será mal administrador, Daqui a 50 ou 100 anos quem sabe?, a luz se fará sentir aos olhos dos brasileiros e de alguns empedernidos amigos, que teimam em acreditar em uma utopia sociaiista que irá salvar o homem do contexto mercantilista do qual ele é o seu grande idealizador e incentivador .

Gonça disse...

Os fatos não demonstram nada disso. O crescimento da telefonia deu-se pela expansão de um nova tecnologia dos celulares em todo o mundo, estatatais ou não. A Vale já era uma empresa listada entre as maiores do mundo. O empreguismo por conta de políticos não pode justificar benefícios a empresas privadas como foi a privatização. Os próprios autores da maracutaia preferiram esquecer o que fizeram e nem defenderam a privatização, claramente rejeitadas pela maioria população, nas última seleições. Preços extorsivos, pedágio caríssimo, nada se construiu, a filosofia da privatização é passar adiante o filé. Digam aí que estrada, qual a grande hidrelétrica (não vale represa de fundo de quintal), quantos metros de trilhos, quantos trens de metrô, quantos portos foram construidos por capital privado? Tá tudo liberado para empresário privado investir em infraestrutura. Cadê? Os de bom senso vão se lembrar que a Light privada não investiu para acompanhar o crescimento do Brasil. Os governos, e nem falo de partidos, tiveram que correr atrás. Alguém duvida de que vai acontecer a mesma coisa? Já há carência de linhas telefônicas fixas (as empresas não estão cumprindo a meta) e isso já está prejudicando a inclusão digital de milhões de brasileiros. Qual a empresa privada que vai investir em município pobre? Nenhuma. Falam em privatizar aeroportos. Beleza, todo mundo quer Rio, São Paulo, Belo Horizonte etc. Pergunta se alguém vai querer o aeroporto do interior? Tudo gente esperta, amigo debarros. Com os tais funcionários e amigos de políticos que você cita, estão aí mamandeo nos cofre federais. Mas entendo e repeito. Você foi seduzido pelo neoliberalismo, esse salve-se quem puder, essa mesma filosofia que quase fez o mundo naufragar agora e tornou necessário que os Estados, este ente pernicioso, salvasse grandes companhias. É a tal coisa, alguns brasileiros gostam de apanhar: plano de saúde caros, aposentadores infame, pedágios extorsivos, transporte urbano caro (tem trabalhoador que paga 48% do sdalário só de trnasporte), energia elétrica cara e com medidores suspeitos.., essa é a herança da privatização. Paga quem gosta. É o masoquismo político.

deBarrros disse...

Caro gonça, ninguém gosta de apanhar como não existe, no sentido que a esquerda procura colocar a palavra "neoliberalismo" como se fosse um palavrão. Aliás é uma característica desta façção esquerdista usar palavras para deturpar fatos, como agora um político declarou que um país europeu estaria sofrendo de um "facismo galopante".
Nas artes plásticas usa-se muito a palavra "neo" para marcar uma nova escola artistica, assim temos: Neoimpressionismo, neoclássicicismo, neomodernismo, e tantos outros "neos" usados para classificar um determinado movimento sem que isso cause uma tragédia social.
A estatização não dá certo e isso ficou provado na União Soviética, que sem dinheiro pra continuar tocando a sua economia declarou falência, moratória e acabou com os paises unidos que formavam a União Soviética. Mas isso é outra história.
O fato que a Vale é hoje umas das maiores empresas mineradoras do mundo, senão a maior, com um valor estimativo de mais de 100 bilhões de dólares, enquanto como estatatal não se aproximava de 10 bilhões de dólares e conta nos seus quadros com mais de 60 mil empregados.
Caro gonça, de qualquer maneira, tudo isso pra funcionar é preciso, que as empresas estatais ou privadas sejam cobradas e fiscalizadas pelos governos. Os governos no Brasil, parece que tem preguiça de cobrar desempenho delas e os fiscais, se preocupam em acharcar essas mesmas empresas em proveito próprio.
Planos de Saúde caros, Aposentadorias infames,os pedágjos não existiam e as estradas, como a Ponte Rio Niterói, eram estradas da morte, transportes sempre foam caros porque os seus empresários é que financiam os políticos brasileiros; veradores, deputados e senadores – haja visto agora o que o governo do estado fez acabando com as Vans porque o velho Barata era o sogro do atual governador – se a energia é cara porque o governo consente e não excerce o seu poder de cobrar e fiscalizar . O Brasil optou por uma captação de energia, talvez uma das mais caras do mundo as Hidroelétricas e agora temos de pagar o preço. A INFRAERO que foi criada, pelo governo militar, com previsão de não ter mais de 100 empregados, hoje nem a estatal sabe quantos funcionários tem.
Gonça, enquanto a IBM despejava no mundo o micro computador de mesa de uso pessoal, a esquerda brasileira criava a reserva de mercado para a informática para favorecer uma empresa – Cobrta – que foi criada, por essa fatídica esquerda, para desenvolver computador de grande porte. Se vc tivesse um micro- computador em sua casa e fosse denunciado por um esquerdista de plantão vc iria preso por ser contrabandista.
Meu amigo gonça, um dia a luz se fará diante de seus olhos e verá então a verdade. Tenho certeza disso. Gorbatcheve não mudou a sua crença política?

Gonça disse...

de barros, o estado não pode fiscalizar as empresas privatizadas. O governo passado também pensou nisso: criou as tais agências e assinou contratos que impedem controle de tarifas, cassação de concessões, prevê favores, injeçoes de capital eatatal para as empresas privadas e por aí vai. A maracutaia não foi tão simples.