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Na praia: obstáculos como proteção. Reproduçáo |
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Tanques deixam o navio-transporte. Reprodução |
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Tropas na barcaça, pouco antes de enfrentar o fogo alemão. Reprodução |
por José Esmeraldo Gonçalves
Há exatos 70 anos, na madrugada de 6 de junho de 1944, uma terça-feira, os Aliados deflagravam uma das maiores operações da 2ª Guerra Mundial: o Dia D. Talvez seja também uma das ofensivas mais fotografadas da época. As forças que desembarcaram na França levavam em seus batalhões fotógrafos e cinegrafistas que documentaram todas as fases da operação cujo nome oficial era Overlord. Há vasto material. A revista Life publicou edições com fotos memoráveis. E, ao seu estilo de publicação ilustrada, mostrou também o "antes e o depois", os bastidores da invasão em cores. No acervo digital da publicação há belas e raras imagens que contrastam com a cobertura hard news da Time. A Life também se preocupava em levar algum alívio aos soldados em guerra na Europa. Ao lado da cobertura do avanço dos Aliados, havia espaço nas páginas e capas da revista para as pin ups. Um toque de fantasia nas pausas entre as duras batalhas da Segunda Guerra.
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Pausa para almoço sobre caixas de munição. Life Magazine |
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Soldados ingleses, ainda na Inglaterra, antes da invasão. Life Magazine |
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Além da cobertura no front, a Life tentou levar um pouco de relax aos soldados que lutavam na Europa e no Pacífico. As pin ups tiveram um papel na guerra: ajudaram a diminuir a tensão nas trincheiras.
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A revista Yank era especializada em pin ups e disputava com a Life a preferência das tropas. |
Já os pilotos que bombardeavam a Europa e abriam caminho para a invasão transformavam o nariz dos aviões em posters de fantasias ou de recuerdos de namoradas.
6 comentários:
A Life inovou, fotos de bastidores não era tão comuns na época
Betty Grable foi talvez a maior pin up da segunda guerra. Até em redutos alemaes foram encontradas fotos dela.
Gostei desse novo sistema.Põem às claras o comentarista, que antes ficava oculto por zeugma. Infelizmente perdi o comentário que estava fazendo sobre essa postagem da segunda guerra. Porum clique errado foi tudo pro espaço. Mas ainda vou comentá-lo
Naquele sufoco os soldados mereciam um refresco
Tinha Rita Rayworth também e Marlene Dietrich, pro lado alemão, cantando Lili Msarlene
A Lili Marlene, na verdade foi o pano de fundo sonoro dos soldados alemães da primeira guerra mundial. Enterrados nas trincheiras cavadas à distância de 300 a 500 metros das trincheiras do exército francês e inglês e nos intervalos dos ataques suicidas, quando morriam de 20 mil a 30 mil soldados, de cada lado, se entretinham ouvindo e acompanhando a melancólica música cantada por Marlene Dietrich Naturalmente, já na segunda guerra a canção também foi cantada e ouvida por todos os cantos da Europa, pelos soldados alemães e soldados aliado, mas não com tanta emotividade como foi na primeira guerra.
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