por Jean-Paul Lagarride
The Economist caiu no reino da magia.
Para analisar as perspectivas do mundo em 2017, a revista preferiu apelar para o ocultismo.
Pra começar, os editores denominam a nova e imprevisível era de "Planet Trump, no qual tudo pode acontecer.
Na capa do especial "Mundo em 2017", figuras do tarô para tentam explicar o que vem por aí. Nas cartas, Trump, como Juiz, é um dos arcanjos dominantes.
Mas há outros códigos enigmáticos em The Economist. A torre rasgada ao meio por um raio sugere um atentado? A carta da morte com o cogumelo atômico ao fundo é prenúncio de guerra nuclear ou de terrorismo atômico? A roda da fortuna também sob ataque significa mais crise financeira?
Cada uma das oito cartas que The Economist escolheu para a capa, entre as 78 do tarô, aponta para um tema que a revista analisa, desde Donald Trump ao Congresso do Partido Comunista da China, eleições na França e Alemanha, a União Europeia depois do Brexit, economia, protestos etc. A edição especial "Mundo em 2017" desencadeou uma série de interpretações. A Torre, por exemplo, simbolizaria o colapso do sistema; Trump é Trump, dono do mundo; e o Eremita observa multidões protestando, sinal de que o povo em vários continentes, no limite das suas carências e necessidades, vai pra rua.
Até The Economist vê 2017 como um ano sinistro. Se segura, malandro.
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2 comentários:
A hierarquia da disposição das cartas de tarô contam uma história principalmente. As energias interagem. Se tiverem sido colocadas por acaso, 2017 será terrível. Se foi uma colocação só para fotografar para a capa da revista nada diz do novo ano.
O que vem por aí deverá ser assustador. UM país sem história, sem moral, sem uma política honesta porque os brasileiros de um modo geral são desonestos. Um pais que sua população passará fome com mais de 13 milhões de desempregados, com estados falidos, sem dinheiro e sem pagar os seus funcionários e um governo federal desajustado e desmoralizado marchando para a decadência com a corrupção de seus dirigentes políticos enriquecidos pelas propinas que se tornou endêmica só poderá se desmantelar e inevitavelmente marchando para uma guerra civil que destruirá essa sociedade velha e carcomida pela corrupção desenfreada. Um país sem futuro.
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