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terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Acha que tá fácil? Grupo editorial passa a vender energético, meias, snacks e barbeador
por Niko Bolontrin
A notícia acima foi publicada no Meio & Mensagem. Isso mesmo, a Abril vai vender energético por assinatura.
Não só no Brasil, mas em todo o mundo, discute-se o futuro das revistas e dos jornais impressos. São muitos os caminhos e, por enquanto, pouca luz no fim do túnel. Alguns grupos partiram para a promoção de eventos patrocinados vinculados ao veículo, que fatura na vendas de ingressos de shows, feira gastronômica, debates, palestras e cursos sobre temas atuais os mais variados, exposições etc, publica a matéria sobre o acontecimento citando os apoiadores e recebe destes anúncios nas suas páginas. Grandes grupos de comunicação brasileiros estão praticando esse modelo de sobrevivência, além de buscar e receber consideráveis volumes de publicidade estatal em valores que registraram aumentos espetaculares no atual governo federal.
A venda de produtos é rota menos comum para sair do sufoco. Mas, pelo visto, está valendo tudo. É um novo modelo de negócios, como eles gostam de dizer.
Duro vai ser se, por exemplo, o Supermercado Guanabara, um "case" de sucesso em vendas no varejo, se irritar com a concorrência e resolver entrar no mercado editorial. Competência, ele já demonstraram que têm.
Há vários jornais em crise. Se essa fórmula der certo, quem sabe, outros possam seguir a tendência apontada aí pelo executivos de marketing, diversificar o ramo de negócios e vender sacolé na praia, sandália havaiana no aeroporto, camisa de time na porta do estádio, guarda-chuva em dia de temporal na saída do metrô etc. Se isso ajudar a manter os empregos, quem vai ser contra?
O GoBox também vende por assinatura meias, cervejas especiais, barbeador, cápsulas de café e snacks.
Uma perguntinha de um leigo: as pessoas compram meias por assinatura? Jura?
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Um comentário:
Uma ideia adaptada. Muito antigamente havia catálogos e almanaques que vendiam produtos pelo reembolso postal. Eram atratetes porque vendiam produtos mais raros de se encontrar no mercado fora dos grandes centros. Mas meias por assinatura? Delírio de marketeiro
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