Lembra do "Chupa Folha"? Quando o repórter Pedro Ivo foi demitido e em seu último texto usou as iniciais de cada parágrafo para mandar uma mensagem ao jornalão? Pois é. Na época, declarando-se ofendida, a Folha processou o jornalista. Perdeu em primeira instância e acaba de ser derrotada no Tribunal Regional de São Paulo.
A notícia está no Comunique-se. Os desembargadores avaliaram que "é incoerente que o veículo de comunicação vete a 'liberdade de expressão' do réu quando a atitude o desagradou e não está seguindo a sua parcial visão de liberdade”.
Os juízes ainda registraram que a própria Folha já usou a expressão referindo-se a terceiros e nem por isso achou que os ofendia.
A Folha é dada a tais processos censórios. Desde 2010 corre na justiça um ação do jornal contra os irmãos Mário e Lino Bocchini, autores do site "Falha de São Paulo". O jornalão da família Frias alega que está defendendo a marca e conseguiu uma liminar para censurar o site.
Assim como no caso do "Chupa", expressão que o próprio jornal usou em outra ocasião, o McDonalds também poderia processar a Folha por "uso da marca". O jornal já publicou uma charge sobre o Wikeleaks usando o conhecido M da lanchonete em posição invertida. O que a Folha não admite, então, é ser trolada.
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