1967: visita guiada ao mundo hippie... na segurança de um ônibus. Foto Art Frisch/Reprodução |
Hippies no habitat. O look ainda lembrava o dos beatniks. Flores e batas apareceria pouco depois. Foto Art Frisch/Reprodução |
Americanos conservadores tentando entender os hippies.Foto Art Frisch/Reprodução |
O tour ainda existe. Hoje, reverencia a rebeldia. Reprodução/The Magic Bus |
Turistas vivem hoje a experiência flower power. Reprodução/The Magic Bus |
O site Dangerous Mind faz uma viagem iconográfica a São Francisco, entre janeiro e abril de 1967. Em clima de paz e música, a cidade estava às vésperas do "Verão do Amor".
Eram lançados os primeiros álbuns do Jefferson Airplane, do Grateful Dead, do The Doors. Mas a canção que fez sucesso na primavera de 1967 era mais "comercial" e ultra light: "San Francisco", de Scott McKenzie. Os jovens despertavam a curiosidade e ao mesmo tempo assustavam os conservadores americanos.
Os Estados Unidos viviam dias de assassinatos políticos, repressão a movimentos estudantis, a resistência violenta dos racistas e a escalada da Guerra do Vietnã.
Mas o que estava acontecendo em São Francisco, que parecia fora desse caldeirão? Só indo lá para ver.
Para isso, havia tours de ônibus oferecidos a uma perplexa fatia de conservadores para ver de perto points tomados pelos jovens. Eram pessoas comuns observando hippies. O programa turístico também recebeu críticas e foi comparado, com um certo exagero, a uma visita a um zoológico humano.
O DM observa que os jovens, na época, se vestiam mais ou menos como os de hoje. Batas floridas ainda não estavam muito em voga e só ganharam definitivamente as ruas dali a alguns meses, no auge do "Verão do Amor". Uma" turista" mais velha achou que os hippies não diferiam muito dos beatniks da sua geração. Pelo menos na aparência.
Se você for, hoje, a São Francisco, ainda pode viver essa experiência vintage. Agências de turismo oferecem o mesmo roteiro, que cruza a icônica Haight-Ashbury. E um experiência concorrida.
Não são poucos os que querem conhecer aquele mundo perdido de paz e amor.
2 comentários:
bons tempos
Está ficando saudosista meu caro Ed Sá?
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