segunda-feira, 21 de março de 2016

Família Obama carrega seus próprios guarda-chuvas. Já celebridades brasileiras gostam de recorrer a "personal guarda-chuvator"... Lembra disso?

Obama chega a Cuba. Foto: Ismael Francisco/Cuba Debate

Incrível, fantástico! Pessoas normais seguram seus próprios guarda-chuvas. Foto Reprodução/Granma
por Clara S. Britto
Ontem, Barack Obama, Michelle e as filhas Malia e Sasha desembarcaram em Cuba para a visita histórica do presidente americano à ilha. Mas minha praia não é política internacional, o foco aqui é outro.

Quando a família desceu do avião, no momento em que chovia em Havana, me chamou a atenção Obama e as filhas carregando seus próprios guarda-chuvas.

Foi impossível não lembrar de uma global saindo do set de gravação externa devidamente ao lado de uma pessoa que a protegia do sol com uma sombrinha. Na época, a foto rodou por aí. Parecia uma cena colonial da  "princesa" e sua "mucama". Outra participa de um comercial onde contracena com a própria e uniformizada babá dos seus filhos, a quem trata como amiga. Amiga usa fardamento?

O caso das babás uniformizadas também vai nessa linha. Mulheres jovens, aparentemente em boa forma física, parecem incapazes de conduzir carrinho de bebê e cuidar dos próprios filhos (mesmo em um domingo quando não trabalham fora e, se trabalham, há a opção das boas creches privadas) e acabam oferecendo a cena feudal da comitiva fardada.
Vendo a família do homem mais poderoso do mundo (que pode recorrer a quantos assessores quiser), mostrando sua própria capacidade de se proteger da chuva, fico pensando na breguice colonial da operadora particular de sombrinha e guarda-chuva ou das patroas de babás fardadas e suas formas de marcarem a "diferença" de classes. Tá pensando o que... são chiques.
Cena "colonial" brasileira: "personal guarda-chuvator" é o oposto do comportamento da família Obama. Reprodução You Tube.

2 comentários:

Yuri disse...

Herança do colonialismo, peruas já gostam de uma serviçal

Corrêa disse...

SE puderem, coxinhas vão implantar o apartheid no Brasil