As 51 empresas da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas farão parte desse compromisso
(da EBC/Rádio Nacional de Brasília)
A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR) anunciou que não fará mais publicidade direcionada para crianças. A Associação é composta por 51 empresas que farão parte desse processo de autorregulamentação. O entendimento da ABIR é que a responsabilidade sobre o que o filho deve consumir deve ser dos pais e não das crianças.
O programa Cotidiano conversou com o Dr. Pedro Hartung, advogado do Instituto Alana, organização sem fins lucrativos que investe em projetos que beneficiam a infância. Um desses projetos é o Criança e Consumo que busca divulgar e debater ideias sobre as questões relacionadas à publicidade dirigida às crianças.
Pedro explica que essa é uma conquista muito importante. O Instituto Alana atua nesse tema há 10 e pede às empresas que façam uma comunicação mercadológica de forma mais ética e justa, que respeite os direitos da criança. A publicidade que fala diretamente com a criança é abusiva, antiética e ilegal, porque se aproveita da vulnerabilidade da criança para vender um produto ou serviço. No caso de refrigerantes e produtos alimentícios com alto teor de sal, gordura e açúcar ainda é preciso considerar as consequências para o aumento das taxas de obesidade.
A adoção dessa política significa um maior respeito pelos direitos da criança e essa manifestação pública estabelece um novo paradigma. A nota a imprensa publicada pela ABIR também propõe que se pare de vender refrigerantes dentro das escolas, outro passo importante para combater o aumento nas taxas de obesidade no Brasil.
Para conferir mais informações sobre esse e outros avanços nos direitos da criança no que diz respeito a publicidade, escute a entrevista de Luiza Inez Vilela no programa Cotidiano da Rádio Nacional de Brasília.
(Fonte: EBC)
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