terça-feira, 22 de março de 2016

Em quatro fotos, as voltas que o mundo dá...

Visita de Obama a Cuba, ontem. Encontro até então inimaginável mesmo após o fim da Guerra Fria: Obama, em Havana, Che Guevara onipresente. É previsível que esse complicado e histórico processo de reaproximação, que depende do fim do bloqueio a Cuba, da devolução da base de Guantánamo e de outras questões, seja congelado caso o Congresso americano de maioria republicana desautorize Obama ou um Donald Trump conservador, que dá sinais de irresponsabilidade e até de sanidade, seja eleito e decida atrasar os ponteiros do relógio da história. Foto Cuba Debate

Obama e Raul Castro no Palácio da Revolução. Foto Yenny Muñoa / CubaMINREX

Essa foto é do ano passado. Em Hanoi, o Secretário de Estado americano, John Kerry e o presidente do Vietnã, Truong Tan Sang, comemoram 20 anos de  reconciliação e relações diplomáticas com o Vietnã. Um encontro que também celebrou o fim de uma era e a consolidação da aproximação de dois antigos inimigos. Assim como Obama posou com Guevara ao fundo, Kerry está diante do busto de Ho Chi Min  que, ao lado do general Nguyen Giap, foi um dos estrategistas da vítória na guerra contra os Estados Unidos. Foto: U.S. Department of State

Foto de hoje, De Havana, onde acompanha a visita de Barack Obama, o Secretário de Estado John Kerry telefona para o ministro das Relações Exteriores de Bélgica, Didier Reyders, e apresenta suas condolências às vítimas do atentado de autoria do Daesh (autodenominado Estado Islâmico), em Bruxelas que deixou ao menos 34 mortos e 170 feridos.
Uma imagem que simboliza a nova ameaça à paz: o terrorismo islâmico. Após o fim da Guerra Fria, as bombas e a violência indiscriminada dos fundamentalistas religiosos redobram as tensões geopolíticas. E o Ocidente  ainda não chegou a um acordo efetivo sobre o combate ao Daesh. Bombardeios aéreos causam danos mas não eliminam as fortalezas do terror. As potência hesitam em tomar a decisão de invadir territórios terroristas com infantaria e divisões blindadas em mega e definitivas operações . Foto: U.S. Department of State

3 comentários:

prof. Honor disse...

Há países com posição meio dúbia em relação a botar pra quebrar contra o EI. Arabia Saudita, por exemplo, tem histórico de financiar esses grupos e é ditadura amiguinha dos EUA. Quem tá sustentando a luto para valer, em terra, cara a cara com os terroristas são os iraquianos, os curdos, a Síria. Acho que no futuro muita coisa podre vai aparece da origem, formação e treinamento do Estado Islâmico.

J.A.Barros disse...

Quantas vidas custaram para hoje assistirmos o encontro pacífico e harmonioso desses inimigos de ontem. Para haver a Paz é preciso haver a Guerra.

Wilson disse...

Todas as guerras e muitas outras são provocadas pela ambição dos Estados Unidos e seus interesse econômicos e das suas multinacionais.