segunda-feira, 7 de março de 2016

Vinil: a marola que virou onda. Matéria do Adweek mostra que as novas gerações digitais querem viver a experiência analógica


Reprodução Adweek
por Ed Sá
Dizem que o craque Garrincha ouvia atentamente as detalhadas instruções dos treinadores e suas receitas que pareciam infalíveis para ganhar jogos e perguntava, em seguida: "Já combinaram com os russos?". "Russos", para Mané, era qualquer adversário.
Vale a analogia para as novas mídias que, segundo os analistas, tendiam a extinguir impiedosamente tecnologias que vieram antes. Mais ou menos, é o que tudo indica.
O caso dos antigos LPs, o vinil, parece desmentir cada vez mais essa tese. Decretaram o fim do vinil, mas esqueceram de combinar com os "russos", o consumidor.
Matéria no site Adweek mostra que o ressurgimento dos LPs, há alguns anos, não tinha nada de moda passageira.

Veja tópicos da matéria da Adweek.

- Toca-discos é um dos produtos mais vendidos na Amazon.

- O vinil vendeu nos Estados Unidos 12 milhões de unidades em 2015.

- Foram vendidos 1 milhão de toca-discos no ano passado. Isso por apenas uma empresa (Crosley).

- Uma das explicações para o fenômeno é que as gerações do milênio criadas no digital querem viver a experiência analógica. Querem a sensação tátil. O vinil não está sozinho no revival: estão de volta câmeras polaroides, cassetes e até a máquina de escrever Olivetti.

- É grande o apelo visual da capa do LP.

- Há emissoras de rádio nos Estados Unidos que se especializam em tocar vinil. A iHeartRadio, com quatro estações, é uma delas e conta com 260 milhões de ouvintes/mês.

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2 comentários:

J.A.Barros disse...

Olha, ainda tenho uma Olivetti portátil, mas não tenho nenhuma vontade e prazer da voltar a digitar nas suas pretinhas.

Nurdin disse...

Os músicos dizem que o som reproduzido em vinil é mais fiel e capta sutilezas de tons e acordes do que as gravaçoes de CD e MP3 etc.