sábado, 26 de outubro de 2013

Mauricio Azedo: a paixão pelo Flamengo na “Crônica da Leonor”

por Eli Halfoun
Mauricio Azedo partiu e muito já se disse sobre seu brilhantismo humano e profissional desde que seu coração perdeu o ritmo da vida. Durante muitos anos trabalhei lado a lado com Azedo na redação da Ultima Hora e uma das coisas que mais me chamava atenção nele era a paixão e o entusiasmo com que exercia sua função como jornalista - um jornalista brilhante e dono de um texto magnífico e impecável. Azedo era um apaixonado pela vida e por tudo que a cercava. Uma de suas maiores paixões era o futebol, mais precisamente o Flamengo time pelo qual torcia com entusiasmo não fosse ele o entusiasmo em pessoa. A paixão pelo Flamengo o fez criar na UH a “Crônica da Leonor" (era como chamava a bola) espaço no qual só escrevia sobre o rubro-negro e o fazia com tanto amor e dedicação que contagiava todos, não para também torcer pelo Flamengo, mas sim pra torcer pelo futebol encantador do país da bola, da "Crônica da Leonor". Não conheci nenhum torcedor tão apaixonado pelo Flamengo quanto Mauricio azedo. O Flamengo perdeu um torcedor, mas a história do clube pode ganhar através dele mais um capítulo importante na paixão que desperta em sua torcida. (Eli Halfoun) 

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2 comentários:

J.A.Barros disse...

De todos aqueles que lutaram contra o regime militar, Mauriçio Azedo foi na minha opinião o mais corajoso, o mais rebelde, o mais valente. Seu nome deve entrar com destaque na história desse país e jamais ser esquecido.

Esmeraldo disse...

Na segunda metade dos anos 70,o sindicato dos jornalistas do Rio estava ainda em mãos de pelegos da ditadura. Uma nova geração de jornalistas liderados pelos mais experientes então se engajou na luta para retomar o sindicato. Nas assembleias,Mauricio Azedo era dos mais combativos. Eram os tempos da Unidade& Ação. Os mais velhos com certeza lembram dessa batalha e do Azedo em particular. Eram tenpos de luta e ele não fugia da briga.