A dupla alemã de vôlei de praia, Karla Borger e Julia Sude, resolveu boicotar o Circuito Mundial de Vôlei de Praia em Doha, Catar, no mês que vem. Motivo: as rígidas leis islâmicas que proíbem o biquíni e obrigam as atletas a jogarem de camisa e calça comprida.
A Federação Alemã de Vôlei apoiou decisão das jogadoras. Em entrevista, Borger lamentou: "É realmente o único país e o único torneio em que um governo nos diz como temos que fazer nosso trabalho, e isso nós criticamos".
Duplas brasileiras que vão participar do torneio no país islâmico ainda não se manifestaram sobre o assunto. O mais provável é que se submetam sem reclamar às regras abusivas recusadas pelas alemãs.
Episódios como esse levantam uma questão entre os esportistas: países tão rígidos têm condições para receber eventos esportivos internacionais? O Catar sediará a Copa do Mundo de futebol de 2022. Haverá regras de vestimenta o observar, as turistas deverão usar roupas discretas (quem for viajar para lá deve se informar sobre o que o país entende por "discretas").
ATUALIZAÇÃO EM 26/2/2021 - O protesto da dupla alemã valeu. A Federação Internacional do Vôlei de Praia e a Associação do Vôlei do Catar liberaram ontem o uso de biquínis em etapa do Circuito Mundial. O torneio começará no dia 8 de março. Como acontece na Olimpíada, atletas poderão vestir calças e camisetas se o desejarem ou alegarem motivos religiosos. Melhor assim.
Um comentário:
Como acabar o biquini nesses jogos de vôlei feminino, pois a graça maior desses campeonatos é ver essas lindas mulheres, disputarem a bola, nos seus voleios, se atirando no ar, esticando sua belas pernas, no esforço de rebater a bola disparada sobre a rede pelas suas quase nuas adversárias. Benditos biquinis que insinuam, nos seus curtíssimo panos, as belas pernas e sua lindas e bem desenhadas bundinhas dessas Venus do vôlei
Postar um comentário