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O Ministério da Saúde foi elogiado nos meios de comunicação, até com repetitiva ênfase e pressa, pela transparência, pela comunicação e pelos anúncios iniciais de
preparação dos serviços públicos para enfrentar a pandemia.
Mas começa a recebe as primeiras críticas.
Especialistas agora admitem que o governo deixou exposto seu nervo neoliberal ao não tomar medidas restritivas logo no começo. Foi a a linha "o Estado não deve se meter na vida do cidadão", defendida por Demétrio Magnoli em participações na Globo News.
Assim aeroportos, portos e demais fronteiras ficaram abertos, sem vigilância, sem controle. E esse método, o da Casa da Mãe Joana, em que o Brasil é único, foi várias vezes defendido em coletivas. Ora, se até o capitão inativo diz que a epidemia é exagerada pela mídia e distribui cumprimentos em aglomeração de pessoas, porque seus auxiliares iriam na contramão do pensamento do chefe?
Só agora, governos estaduais começam a fechar escolas, proibir grandes eventos etc. Para autoridades federais, a palavra até agora foi apenas "recomendação" e não proibição.
O Globo de hoje, no estilo ficha caindo, aponta que a evolução de casos no Brasil segue "tendência do fracasso europeu". "Só um grupo de países asiáticos conseguiu evitar o crescimento exponencial do novo coronavírus", diz o jornal. Esses países foram rigorosos ao decretar medidas restritivas, decretar, não "recomendar".
Um dos efeitos do último verbo o Rio viu ontem nas praias e botecos lotados, apesar da "recomendação" do governo do estado.
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