quarta-feira, 18 de março de 2020

O bloco dos anormais...

Donald Trump minimizou o coronavírus e os Estados Unidos perderam tempo no combate à pandemia. Para ele, não passava de uma simples gripe e a mídia exagerava.
O boneco de ventríloquo brasileiro, o desmiolado Bolsonaro, repetiu o conceito do americano. "É histeria", decretou, o capitão inativo que tem adeptos da teoria no Planalto e entre seus milicianos digitais.
Agora fica claro que as coletivas dadas pelo governo brasileiro não correspondiam inteiramente à realidade. Muito papo e pouca ação. Alguns governo estaduais e municipais foram mais realistas. As autoridades federais da saúde, como declararam insistentemente, foram contrárias por semanas demais, e em alguns casos continuam resistentes, a medidas que governos de outros países tomaram, como suspensão de atividades, controle rigoroso de aeroportos e portos, posterior fechamento de fronteiras, isolamento social, e testagem em massa da população.
Como a Itália, o Brasil perdeu tempo. E mesmo assim, o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, já está sendo fritado por Bolsonaro e até pelo presidente da Anvisa, Antonio Torres, que se contrapõe a medidas restritivas. É adepto da "teoria da histeria".
Boris Johnson, do Reino Unido, agora exagerou. Defende um dogma hitlerista, o da "seleção" da espécie humana. Ele, que também demora a tomar medias mais fortes, advoga a "imunização do rebanho". Significa que uma contaminação em massa poderia gerar um "imunização coletiva". Claro que muitas pessoas mais frágeis ficariam pelo caminho, mas em uma "seleção da espécie" sobreviveriam os mais fortes.
O que une essas figuras?  São da ultra direita que prefere preservar ao máximo o mercado, antes das pessoas.

Um comentário:

J.A.Barros disse...

Na minha opinião eles estão perdidos no caminho, porque as soluções que propõem não levam a nada. Imagina,deixar que a população crie anticorpos para combater o coronavírus. Antes das criação desses anticorpos metade da população britânica morreu.. O melhor caminho é seguir as soluções que a China encontrou e hoje considera o vírus debelado de suas fronteiras ou então seguir o método usado pelo Coreia do Sul. É preciso coragem e muito trabalho para seguir o método usado por essas duas nações.