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A primeira reportagem da Manchete sobre a gripe asiática era assinada
por Carlos Lemos. O detalhe é que um redator posou para a foto de "homem gripado". Nada mais explícito.
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A segunda, por Newton Carlos. |
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Os "conselhos" da Manchete não diferiam muita das recomendações
atuais contra o coronavírus. Além de lavar as mãos, a revista recomendava: "Fuja dos perdigotos!".
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A gripe asiática não poupou celebridades. |
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Ontem como hoje, o vírus chegou ao Vaticano. Para receber benção
papal só desinfetando antes as mãos. Com álcool puro, o gel ainda não existia. |
Entre 1957 e 1959, O Brasil "importou" o subtipo do vírus H2N2 que deflagrou a epidemia que ficou conhecida como "gripe asiática". O vírus entrou no Brasil em Porto Alegre , infectou um terço da população local e espalhou-se por todo o país. Embora o surto tenha se esvaziado em 1959, casos foram registrados até 1963. Os meios de comunicação, tal qual agora diante do coronavírus, se mobilizaram para explicar à população as características da gripe e os cuidados necessários.
Manchete publicou "conselhos". Laboratórios no Rio, São Paulo e Belo Horizonte logo isolaram o vírus. No mesmo ano, 1957, uma vacina começou a ser produzida em Manguinhos. Quando pronta, foi estabelecida uma hierarquia: primeiro vacinaram o presidente da Republica, depois os responsáveis pela ordem pública, os médicos e, por fim, o populacho.
Um comentário:
Como sempre o "populacho" será sempre o último atendido.
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