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Reprodução vídeo |
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Reprodução védeo |
Ontem, os russos comemoraram o Dia da Vitória. Há exatos 70 anos, no dia 9 de maio de 1944, o Exército Vermelho libertou Sebastopol das forças de ocupação nazistas. Após reconquistar a cidade e o restante da Criméia, as forças soviéticas iniciaram uma ofensiva arrasadora - e decisiva para a vitória dos Aliados - que só terminaria, um ano depois, com a tomada de Berlim. Os russos comemoram suas datas históricas e reverenciam seus soldados e herois com intenso entusiasmo . Em 2012, celebraram com igual patriotismo o bicentenário da vitória sobre as tropas francesas. Moscou estava embandeirada. A Rússia, por Napoleão, e a União Soviética, por Hitler, foram obrigadas a recuperar à custa de muito sangue cada metro dos seus territórios ocupados. Desfiles militares como o que aconteceu na Praça Vermelha, em Moscou, acontecem anualmente. Mas, a parada de ontem repercutiu na mídia impulsionada tanto pela "data redonda", os 70 anos, quanto pela atual situação mundial. O golpe que derrubou o governo eleito da Ucrânia e, em seguida, o plebiscito em que a maioria da população decidiu pela incorporação da Crimeia à Federação Russa deram ao desfile um simbolismo extra. O fim da União Soviética levou junto uma correlação geopolítica de forças que equilibrava a política internacional desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Nos anos 90, o poderio militar da Rússia, herdado dos soviéticos, entrou em declínio. Uma curva que se reverteu na última década e que ficou clara na demonstração de ontem. Com a China em silêncio oriental mas poderosamente afirmativa e a Rússia mais influente, há mais chances de o "sheriff" não sacar suas armas a todo momento. O mundo agradece. No link abaixo você poderá ver um documentário com imagens da Praça Vermelha, ontem. São cenas ricas em detalhes, como a justificada presença histórica da estrela vermelha, da foice e martelo ao lado das cores da bandeira da Rússia, assim como a homenagem aos velhos combatentes do Exército Vermelho. Outro detalhe significativo: o mausoléu de Lenin, que era o famosos "palanque" dos líderes comunistas durante os desfiles promovidos pela União Soviética, aparece encoberto pela cenografia do evento. Aí já seria "simbolismo" demais. No mais, estavam lá aplaudidos pela multidão ( Putin, como se sabe, está com alta popularidade no país), carros de combate, tanques e lançadores de mísseis, incluindo os gigantescos balísticos intercontinentais. No show aéreo, os últimos modelos de bombardeiros e os sofisticados helicópteros e caças de última geração. Se foi ou não um "recado" do Putin, o espetáculo impressionou o mundo.
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Não vejo esse desfile como exibição militar mas como um desfilei militar honrando as tradições militares de seus país e ao mesmo tempo procurando lembrar com honras militares aqueles que deram suas vidas nas grandes batalhas que foram travadas no solo russo. De Borodino a Leningrado, Stalingrado, Sebastopol na Criméia milhares e milhares de homens, mulheres, velhos e crianças tombaram defendendo a sua pátria.
ResponderExcluirPercebe-se que em alguns batalhões a bandeira que carregavam era a bandeira da União Soviética, porque foi sob ela e com ela que seus soldados lutaram contra o invasor nazista até a expulsão deles de suas terras.
Na minha opinião não foi uma exibição de força e poderio guerreira. Mas um desfile de orgulho cheio de nobreza estampada nos rostos dos soldados que desfilaram sorrindo e felizes por estarem vivendo aquele momento de glória e exaltação ao seu passado de tantas lutas e vitórias.
Tradição, orgulho e força demonstrada, principalmente a tradição que nunca deve ser esquecida ou relaxada.
Deu pra notar no meio da multidão velhos soldados – hoje civis – que talvez tenham participado da luta contra os nazistas.
São eles os grandes heróis que o desfile militar homenageava.
Tradição, o que falta neste Brasil que faz tudo para esquecer esse nobre sentimento.
Uma grande demonstração de amor ao país. Que o povo russo ajude o mundo contra a arrogancia mercantilista dos Estados Unidos
ResponderExcluirOs últimos aviões militares à jato soltaram fumaças nas cores da Russia de hoje. Vermelha, azul e branca.
ResponderExcluirOs Estados Unidos criaram mais uma guerra em nome da ambição dessa pais que imita Hitler. É o que mais fazem, são os mais belicosos do mundo que matam para faturar com indústria militar.. Promoveram um golpe na Ucrânia, submeteram a Europa a um vergonho papel, humilhação e submissao.
ResponderExcluirRussia é ditadura, Estados Unidos é liberdade
ResponderExcluirA Criméia é uma região por demais estratégica para o Estado russo. Em frente ao Mar Negro onde se encontra a esquadra russa e base de seus navios e submarinos, entendeu Putin que precisava ter um poder maior nessa península que historicamente pertenceu de origem ao povo tártaro que foi expulsos de suas terras, não sei se por Ivan, o Terrível ou Pedro Grande e no fim por Nicolau I todos da Russia Imperial. Krusshov foi quem passou para o domínio da Ucrânia a estratégica península da Criméia. Talvez por um gesto de honra à Ucrânia porque o seu território e o seu povo foi o que mais sofreu da ferocidade nazista na invasão sofrida pelas divisões "panzer "dos alemães. Para chegar a Moscou todos os invasores, de Napoleão a Hitler, tinham de atravessar as imensas estepes ucranianas.
ResponderExcluirA Criméia foi o palco da batalha da Carga da Brigada Ligeira dos lanceiros da Índia no vale de Balaclava onde 600 cavaleiros, – ingleses e indianos – se lançaram contra o inimigo dentro de um vale cercado por baterias de canhões do exército russo que praticamente quase dizimou a Brigada de lanceiros. Diz a história que mais de 100 lanceiros conseguiram sobreviver ao massacre.
Tennyson, poeta inglês conta em versos essa heróica mortal carga de cavaleiros que com suas lanças desafiaram até a morte as balas dos canhões russos.
Como tem história essa península enfiada nas águas do Mar Negro. E continua a fazer história.
A história das nações é contada pela luta pelo poder e não por ideologias que só servem para justificar ao mundo porque o poder precisa ser conquistado e dominado.
A pior coisa que aconteceu no mundo foi a predominancia do capitalismo cruel e concentrador de renda quase escravagista. Abaixo as elites.
ResponderExcluirA pior coisa que aconteceu no mundo foi a predominancia do capitalismo cruel e concentrador de renda quase escravagista. Abaixo as elites.
ResponderExcluirEm sua maioria, o povo da Ucrânia está sendo vítimas de fascistas apoiados pela direita ocidental. Notícias dão conta de que entre os grupos que tomaram o poder no golpe patrocinado por Europa e Estados Unidos há bolsões de inspiração neonazista com pessoas que atacam judeus nascidos e residentes no país.
ResponderExcluirAs perseguições aos judeus não aconteciam apenas na alemanha – ainda nem de Hitler – em toda a Europa Ocidental e Oriental aconteciam os "Prograns" quando os judeus eram perseguidos e surrados nas ruas de Roma a Moscou.
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