Com intervalo de quatro dias, dois dos jornalistas que mais respeito pela integridade e aprecio pela qualidade, Vinicius Torres Freire e Ricardo Melo, levam-me a ser mais uma vez desagradável com o meu meio.
Na Folha de ontem [segunda, 28/4], Ricardo Melo relembra a presença de “representantes do mercado” no Conselho de Administração da Petrobras, quando comprada a refinaria de Pasadena, e pergunta: “Pois bem: onde foram parar nessa história toda Fábio Barbosa, Cláudio Haddad, Jorge Gerdau, expoentes do empresariado brasileiro que, com Dilma Rousseff e outros, aprovaram o negócio? Serão convocados a depor, ou deixa pra lá?”
A pergunta não expõe apenas Aécio Neves, Eduardo Campos, Aloysio Nunes Ferreira e seus subsidiários, que se limitam a explorar, na “história toda” de Pasadena, o que lhes pode dar proveito eleitoral. Os empresários citados não serão “deixados pra lá”. Já foram deixados. Pela imprensa. Nas práticas simultâneas de repetir, dia a dia, no noticiário e em artigos, a aprovação do negócio pelo “conselho presidido por Dilma Rousseff” e jamais mencionar os outros conselheiros.
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Um comentário:
Devem ser responsabilizados sim, pois concordaram com a "xavecada " de Pasadena assim como concordaram com a outra de Okinawa no Japão nos mesmos termos da de Pasadena. Agora, fica a pergunta? – Quanto ganhava a dona Dilma Rousself, como presidente do Conselho naquela ocasião. Por que também não revelam esse pequeno por menor?
No email, que recebi há mais de dois anos anunciando a "xavecada "de Pasadena ela, a dona Dilma, recebia 70 mi reais por mês.
Por que não denunciam esse absurdo?
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