por Eli Halfoun
Embora a Copa do Mundo seja alvo de críticas exageradas sobre sua realização no Brasil, não se pode deixar de
reconhecer que a televisão tem dado uma excelente cobertura (tomara que
continue assim) para a competição. De tudo o que se tem mostrado o que há de
melhor é a série exibida pelo Jornal Nacional na qual o experiente repórter Tino
Marcos foi buscar com sensibilidade a difícil história de nossos hoje craques e, se tudo correr bem, futuros campeões do mundo. As reportagens servem acima e
tudo para aproximar os craques da torcida e desfazer a imagem de que na Europa
perderam a identidade com o Brasil. Não perderam: ela está fincada aqui onde
tudo começou. As reportagens têm mostrado o quanto de dificuldades os hoje bem
remunerados (merecidamente) craques lutaram para vencer. O que mais chama
atenção na série é que a vida dos jogadores focalizados tem um ponto em comum:
todos enaltecem a importância de suas, na época, sacrificadas famílias. Todos os
jogadores colocam os pais (ou quem os criou) em primeiro lugar e a primeira
coisa que fazem é dar aos pais a tão sonhada casa própria e o agradecido
carinho que merecem. O repórter Tino Marcos tirou os jogadores de campo para humanizá-los
e mostrar que os craques são exatamente como qualquer um de nós. O fato de
colocarem os pais em primeiro lugar os faz ficarem mais craques e mais campeões
do que já são. (Eli Halfoun)
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