por Eli Halfoun
Até que ponto Google, uma das mais
enriquecedoras fontes de informações (na internet) que o mundo conheceu tem o
direito de usar informações pessoais e, portanto, privadas de qualquer pessoa?
A pergunta ganhou maior dimensão a partir da recente decisão de uma Corte européia
que permite que qualquer pessoa peça para que “deletem” informações particulares
na busca democrática do Google. Ninguém nega que, apesar de alguns exageros e
acúmulo de informações duvidosas, o Google é hoje o site de busca mais utilizado
pelos internautas para pesquisas e informações de todo tipo. É claro que o
Google está movimentando seu poderoso departamento jurídico para anular a decisão
suprema. Essa será uma briga judicial que pode levar anos, assim como será constante
a discussão em torno das vantagens e desvantagens do Google, especialmente em
relação a informações pessoais que de certa forma não devem mesmo ser expostas
ao mundo se o citado não quer ser um, digamos, livro aberto. O Google é
e continuará sendo uma fantástica ferramenta para todos os setores tem sido de
enorme importância para o trabalho da imprensa que não precisa mais passar
horas fazendo pesquisas nos arquivos dos jornais e revistas: no Google tudo o que se quer e precisa está lá prontinho, mas de qualquer maneira é bom confirmar as
informações fornecidas pelo Google - não que haja qualquer intenção de enganar
ninguém, mas sim porque diante de um tão grande volume de informações os erros
e enganos acabam sendo inevitáveis. Já as informações pessoais, ou seja, particulares
podem sim constar do Google desde quer não prejudiquem ninguém, mas essa é uma
discussão longa e de muitos argumentos e opiniões. Depois ficaremos sabendo de
tudo. Pelo Google, é claro. (Eli Halfoun)
Nenhum comentário:
Postar um comentário