por Eli Halfoun
A segunda experiência dos novelistas
Filipe Miguez e Izabel de Oliveira com a novela “Geração Brasil” volta a mostrar
dupla afiada e que se não se propõe a fazer nenhuma renovação no gênero e encontrou um caminho divertido e moderno para desenvolver a trama de “Geração
Brasil” exatamente como fez em “Cheias de Charme”, primeiro e merecido sucesso
da dupla. “Geração Brasil” tem uma história moderna, ágil, antenada com os novos
tempos tecnológicos, mas nem por isso transformou seus personagens em robôs
humanos. A turma que frequenta os três ambientes da novela (Rio, Pernambuco
e Califórnia) é de gente normal, ou seja, com sentimentos e todas as características
humanas que enriquecem a vida e que ao longo da história têm sido fundamentais
para os folhetins. “Geração Brasil” é em síntese uma novela divertida e que não
cansa em momento algum os telespectadores. Ainda por cima tem um elenco dos melhores
com entre muitos outros, Murilo Benicio, o mais natural de nossos atores, Claudia
Abreu (que grande atriz) encantadora e versátil e que agora incorporou um
sotaque americanizado perfeito e engraçado para o “americanês” que a personagem
Pamela tenta falar no Brasil e a sempre graciosa e correta Taís Araújo, que
também desenvolve sua personagem com naturalidade, leveza e beleza. Não se pode
deixar de destacar com entusiasmo o trabalho de Luiz Miranda interpretando uma
mulher e de Lázaro Ramos que com o personagem Benson confirma presença marcante
entre os maiores talentos brasileiros e que tem feito do guru Brian Benson um
personagem perfeito e divertido em todos os detalhes. Em matéria de novela a “geração
Ddo Brasil está bem servida. (Eli Hallfoun)
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