terça-feira, 27 de maio de 2014

Vai ter Copa: A "República de Comary" quer paz, tranquilidade e jogar bola. Tudo pelo Hexa...


Marcelo chega à concentração. Foto Rafael Ribeiro -CBF

A vibração dos boleiros.. Foto Rafael Ribeiro-CBF

Jogadores visitam área de convivência da imprensa. Foto Rafael Ribeiro - CBF

A "República de Comary". Foto Rafael Ribeiro- CBF

Comary Padrão Brasil. Foto Rafael Ribeiro-CBF

Entrevista dos goleiros Jefferson, Julio Cesar e Victor. Foto Rafael Ribeiro-CBF
O ninho do campeão. Foto Rafael Ribeiro-CBF
Os goleiros Julio Cesar...

...Victor e...

...treinaram e foram os primeiros a conhecer a bola Brazuca. Fotos Rafael Ribeiro - CBF
(da Redação)
Jornalistas que foram a Teresópolis ontem e hoje relatam que o clima entre os jogadores da seleção aparenta ser de muita união e descontração. Se persistir o bom astral interno - e se os manifestantes ajudarem, abrindo mão de violências e agressões - firma-se um forte contraste com a equipe que disputou a Copa da África do Sul. Com razão, em função dos abusos durante a Copa de 2006, na Alemanha, quando celebridades e jornalistas-celebridades invadiam treinos e salões (houve até jantar  e rega-bofe, com direito a vinhos, dentro da concentração para grupinho de jornalistas e cronistas mais chegados à CBF, e isso na véspera de jogo), coube a Dunga, desde que assumiu, tentar pôr ordem na suruba. Foi o que bastou para ele comprar briga com o maior grupo de comunicação do país e passar a ser pressionado. Mesmo com a vitória na Copa América e com a seleção em bom momento (vale lembrar que o time ia bem até a falha lamentável do goleiro Júlio César, na Copa do Mundo), a campanha chegou ao auge quando o treinador discutiu com um repórter do grupo e, em seguida, barrou uma importante figura que queria fazer matérias ao vivo na concentração, já na África do Sul. Por temperamento, Dunga reagia e tornava ainda mais poderosas as ofensivas contrárias. Todo esse clima chegava aos jogadores fosse ao vivo ou através da midia e das redes sociais. E naturalmente multiplicava-se a tensão. Felipão tem estilo conhecido. Não deve permitir o oba-oba e tem mais jogo de cintura para lidar com os jornalistas, embora também não permita gracinhas. Na Alemanha, boa parte da zorra total era também provocada pelos patrocinadores da seleção, como as tais "ações de marketing" que costumar perturbar os trabalhos na concentração. Nesse ponto, há dúvida. Espera-se que Felipão e o bom senso controlem mais o setor. Um outro ponto é a presença de políticos. Dilma já disse que não vai pôr os pés em Teresópolis ou em hotéis onde a seleção se abrigar. Faz bem. Que os outros façam o mesmo. E que, igualmente, figuras dirigentes eventualmente "politizadas", eleitoralmente, como se viu há dias, não usem seus postos, seja na organização, seja na seleção ou nas federações, para promover políticos do governo, da oposição ou do raio que os partam.    

3 comentários:

Beto disse...

Brasil, Espanha, Alemanha e Argentina chegam às semifinais. Daí pra frente, só Deus sobre

J.A.Barros disse...

o perigo é se a F.B.pintar por lá e querer entrevistar só jogadores escolhidos por ela como quis fazer com Dunga em 2010 e dizendo que vinha com ordens de "lá de cima ". A F.B. não entrou na concentração e Dunga mandou dizer que que quem mandava na concentração era ele e a F. B. não entrevistou ninguem.

J.A.Barros disse...

Só que a TVGlobo não suportou tal rebeldia de um técnico da Seleção que não se curvava aos desejos da estação~televisora – como a comissão técnica da Seleção de 2006 na Ålemaha – fez o presidente da CBF na ocasião demitir o Dunga pelo telefone.