por Eli Halfoun
O acampamento dos
professores municipais na porta da Câmara dos Vereadores no Rio tem registrado
momentos inusitados e agressivos de alguns professores que pelo visto estão perdendo
a oportunidade de aprender e de ensinar. Na agitada tarde da última segunda-feira
aconteceu um estranho diálogo entre uma funcionária da Câmara e uma professora
grevista. A funcionária precisava entrar na Câmara para trabalhar, mas estava
sendo agredida pela professora que a impedia de entrar puxando os seus cabelos.
A funcionária que não tem nada a ver com o que fazem os vereadores pediu
gentilmente: “não faz isso, eu preciso trabalhar”. A professora reagiu
agressivamente: “sai pra lá, vocês são todos um bando de ladrões. Nós é que
pagamos o teu salário”. A funcionária respondeu apenas e educadamente: “Eu
também pago o seu, vocês também são funcionários públicos do Município”. Uma lição antiga que ainda é tempo das
professoras aprenderem: macaco olha o teu rabo antes de querer pisar no rabo dos
outros. (Eli Halfoun)
3 comentários:
Por que investir e agerdir um funcionário da Câmara que quer apenas cumprir o seu dever e receber o seu salário no fim do Mês? A arrogância e a pretensão é inimiga do bom senso. Que os professores lutem pelos seus direitos é extremamente correto mas que extrapolem esse direito agredindo e insultando funcionários que estão cumprindo as suas obrigações passa do limite e perdem as suas razões como defensoras de seus direitos. Protestem e façam as suas greves de reivindicações pautadas nos direitos que acham que foram desrespeitados, mas dentro da ordem e do respeito pelos direitos dos seus iguais.
.
Acho que como quebra-quebra os professores perdem toda a razão e dão mau exemplo. reivindicação democrática não é assim.
Há quem diga que a greve é por interesse político daí os professores não aceitarem os aumentos já concedidos. Pode ser, ou pode não ser. O que não pode é a baderna e o quebra-quebra promovido por eles no centro da cidade como vi ontem na tv. Como um professor que sai quebrando latas de lixo pode encarar uma sala de aula que forma cidadãos?
Postar um comentário