por Eli Halfoun
Para boa parte do público
os quadros de ajuda que Luciano Huck apresenta no “Caldeirão” não passam de
apelações para conquistar audiência, o que é comum em programas de variedades.
Não há dúvida de que ganhar audiência é uma das funções dos quadros como é,
aliás, tudo na televisão. No caso de Luciano é fácil perceber que pelo menos
para ele promover atrações que são ações sociais não significa apenas produzir
variedades para seu programa, mas sim realmente ajudar ao próximo. É
perfeitamente identificável a sensibilidade com que Luciano apresenta esses
quadros e a emoção que o domina não só porque está cumprindo o seu dever de apresentador,
mas principalmente porque está realizando sua função como cidadão - um cidadão
bem sucedido profissionalmente, mas quer nem por isso quer cada vez mais só
para ele. É verdade que as ajudas prestadas por Luciano e o “Caldeirão” não
significam uma solução os muitos problemas que a população mais sofrida e
necessitada enfrenta para simplesmente sobreviver, mas Luciano resolve mais do
que as necessidades de apenas um grupinho familiar de pessoas: ele nos mostra
com sinceridade exemplos a serem seguidos: se todos decidirmos dar as mãos em
uma só corrente do bem as coisas realmente melhorarão para todos, inclusive
para nós.
Sei perfeitamente que
quadros produzidos para programas de televisão precisam ter apelo junto ao
público. Os quadros do “Caldeirão” também trem essa finalidade, o que não os
invalida: os fazem maiores porque o apresentador coloca neles uma emoção real e
uma verdadeira vontade de ajudar, o que Luciano tem feito ao longo de sua carreira
sem precisar mostrar na televisão. Luciano Huck conquistou mais do que o
aplauso o entusiasmo de um público que realmente torce por ele com amor e merecido
carinho. Em poucas palavras: Luciano recebe do público o mesmo amor que
distribui. É isso sem dúvida que o faz hoje um dos melhores e mais acreditados
de nossos apresentadores. Afinal, televisão também se faz principalmente com amor,
atenção e carinho. Do contrário ela, a televisão, perde a sua função. (Eli Halfoun)
2 comentários:
Meio mala essa rapaz, não? Não foi ele que fez uma praia invandindo área ambiental em Angra?
Dinheiro é que não lhe falta para fazer esses tipo de depredações do meio ambiente.
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