por Alberto Carvalho
Andando
pelo rua do Catumbi, perto do Sambódromo, encontrei um sujeito, maltrapilho,
vendendo livros expostos em vários caixotes de madeira. Curioso, fui conferir do que se tratava e fiquei
admirado de ver vários best-sellers da literatura universal ao sabor do vento,
sol, poeira e outras intempéries do tempo. São eles: O Morro dos Ventos
Uivantes, de Emile Brontè, Madame Bovary, de Flaubert, Adeus às Armas, de
Hemingway, O Grande Gatsby, de Scott Fitzgerald, Os Amantes de Lady Chatterley,
de D.H. Laurence, Mar Morto, de Jorge Amado e o Ato e o Fato, do meu amigo e
companheiro da revista Manchete, Carlos Heitor Cony. Alguns deles eram da 1ª
edição. O Ato e o Fato, da 3ª. Foi um
achado, pois alguns eu ainda não havia lido!
Arrematei
todos por 3 reais cada exemplar. Havia outros de Sidney Sheldon, Mario Puzo, Harold Hobbins, Simenon, etc. O sujeito
nunca viu tanto dinheiro em suas mãos e ainda me agradeceu dizendo que se eu
precisasse de mais livros, ele estaria ao meu dispor. (Alberto Carvalho)
2 comentários:
alberto, os vendedores de livros de beira -de-calçada sempre existitiram ruas da Glória e do Catete. Porque sempre pasamos apressados nessas ruas nunca demos os valores devidos a esses "vendedores de sebo" nas nas vlehas ruas do Rio de Janeiro. Eles existem e muitas vezes com jóias raras da literatura brasileira e internacional, São os "livreiros" das calçadas.
É isso aí, Barros, à partir de agora vou prestar mais atenção a esses livreiros das calçadas. Quem sabe eu não encontre o "Contos de Cubango" e "Aconteceu na Manchete"?
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