domingo, 6 de outubro de 2013

A vida como ela não devia ser...

por Alberto Carvalho
Num país da África Central, o sujeito, acompanhado da esposa, se dirigiu ao pronto-socorro de um hospital se queixando de fortes dores na perna. Na recepção, preencheu uma ficha e depois  ficou esperando por quatro horas para ser atendido. O homem já não aguentava mais de tanta dor. Finalmente foi chamado e encaminhado ao médico.  Examinado superficialmente, o médico solicitou um exame de sangue e uma radiográfica da perna lesionada. A enfermeira colocou ele numa maca e se dirigiu ao laboratório para a coleta do sangue.  Isso feito, conduziu-o à sala de recepção do raio-x para ser feita a radiografia.  O radiologista, depois de duas horas, apareceu e pediu a enfermeira para buscar no almoxarifado uma caixa de filmes, pois ele havia usado o último num paciente anterior. O almoxarifado ficava apenas um andar abaixo. Uma hora depois, a enfermeira voltou dizendo que estava faltando a assinatura do médico no pedido. Pediu ao homem para aguardar mais um instante (?). Esse "instante" levou mais de duas horas. Finamente chegou a bendita caixa. O exame foi realizado.  O pobre homem ficou no corredor do hospital esperando o resultado, junto com mais  outros vinte pacientes. O analgésico que havia tomado não fizera nenhum efeito. Já faziam mais de oito horas desde a sua entrada no hospital. A esposa, ansiosa para receber notícias e ninguém informava nada.
O diagnóstico do médico foi estarrecedor. Chamou a esposa, que ainda aguardava na recepção, e informou que teria que amputar a perna do marido devido ao câncer que já tinha se espalhado por toda a perna. A mulher ficou desesperada!  Era um caso urgentíssimo. Ele ficou internado e a operação só ocorreu 15 dias depois. Quando ele voltou para a enfermaria, após a operação, foi constatado que a perna amputada não era a mesma pela qual ele dera entrada no hospital com fortes dores.  A mulher botou a boca no trombone!  O caso foi parar nos tribunais e justiça daquele país, puniu o médico e toda sua equipe a 12 anos de prisão, em regime fechado, e mais uma indenização à família que seria paga pelo hospital.  
Será que essas coisas acontecem por aqui?... (Alberto Carvalho)

Um comentário:

Márcia Carvalho disse...

Se para cada erro, praticado por profissional da área de saúde, houvesse punição, nao haveria prisão para tanta gente, no nosso país.
O MEC deveria ser mais rigoroso com as universidades das ciências médicas, afinal estes profissionais irão trabalhar com vidas.
Em noticiário recente divulgaram que o CRM de SP, aplica uma prova para os alunos que cursam o último ano de medicina. O resultado é, que muitos deles, apresentam falta de conhecimento a repeito de alguns conceitos básicos do curso.
Sejam bem vindos os médicos CUBANOS!!!
MÁRCIA CARVALHO = BA