por Alberto Carvalho
Num país da
África Central, o sujeito, acompanhado da esposa, se dirigiu ao pronto-socorro
de um hospital se queixando de fortes dores na perna. Na recepção, preencheu
uma ficha e depois ficou esperando por
quatro horas para ser atendido. O homem já não aguentava mais de tanta dor.
Finalmente foi chamado e encaminhado ao médico.
Examinado superficialmente, o médico solicitou um exame de sangue e uma
radiográfica da perna lesionada. A enfermeira colocou ele numa maca e se
dirigiu ao laboratório para a coleta do sangue.
Isso feito, conduziu-o à sala de recepção do raio-x para ser feita a
radiografia. O radiologista, depois de
duas horas, apareceu e pediu a enfermeira para buscar no almoxarifado uma caixa
de filmes, pois ele havia usado o último num paciente anterior. O almoxarifado
ficava apenas um andar abaixo. Uma hora depois, a enfermeira voltou dizendo que
estava faltando a assinatura do médico no pedido. Pediu ao homem para aguardar
mais um instante (?). Esse "instante" levou mais de duas horas.
Finamente chegou a bendita caixa. O exame foi realizado. O pobre homem ficou no corredor do hospital
esperando o resultado, junto com mais
outros vinte pacientes. O analgésico que havia tomado não fizera nenhum
efeito. Já faziam mais de oito horas desde a sua entrada no hospital. A esposa,
ansiosa para receber notícias e ninguém informava nada.
O
diagnóstico do médico foi estarrecedor. Chamou a esposa, que ainda aguardava na
recepção, e informou que teria que amputar a perna do marido devido ao câncer
que já tinha se espalhado por toda a perna. A mulher ficou desesperada! Era um caso urgentíssimo. Ele ficou internado
e a operação só ocorreu 15 dias depois. Quando ele voltou para a enfermaria,
após a operação, foi constatado que a perna amputada não era a mesma pela qual
ele dera entrada no hospital com fortes dores.
A mulher botou a boca no trombone!
O caso foi parar nos tribunais e justiça daquele país, puniu o médico e
toda sua equipe a 12 anos de prisão, em regime fechado, e mais uma indenização
à família que seria paga pelo hospital.
Será que
essas coisas acontecem por aqui?... (Alberto Carvalho)
Um comentário:
Se para cada erro, praticado por profissional da área de saúde, houvesse punição, nao haveria prisão para tanta gente, no nosso país.
O MEC deveria ser mais rigoroso com as universidades das ciências médicas, afinal estes profissionais irão trabalhar com vidas.
Em noticiário recente divulgaram que o CRM de SP, aplica uma prova para os alunos que cursam o último ano de medicina. O resultado é, que muitos deles, apresentam falta de conhecimento a repeito de alguns conceitos básicos do curso.
Sejam bem vindos os médicos CUBANOS!!!
MÁRCIA CARVALHO = BA
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