segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Há 50 anos – O dia em que (não) entrevistei o Dr. Barnard na Cidade do Cabo


Por Roberto Muggiati

Era uma vez na Manchete. O Dr. Christiaan Barnard tinha conseguido o feito médico do século: o primeiro transplante do coração na Cidade do Cabo, África do Sul.

Foi no domingo, 3 de dezembro de 1967.

Eu trabalhava há um ano como repórter especial do carro-chefe da Bloch. A revista demorou um pouco a assimilar a novidade e avaliar sua importância jornalística. Acho que estávamos meio distantes do mundo, naquele velho prédio da Frei Caneca, onde tínhamos de percorrer quase um quilômetro atravancado por máquinas gráficas sucateadas até chegar ao imenso elevador de carga que nos levava às redações. A penitenciária ficava ao lado: era frequente detentos escaparem atravessando as dependências da Bloch. A atmosfera conspirava para que nos sentíssemos um pouco também como prisioneiros.

Tudo mudou na manhã de sexta-feira, 5 de janeiro. Alguém devia ter feito um contato muito importante na África do Sul para nos garantir uma entrevista exclusiva com o Dr. Barnard. Ao chegar à redação, encontrei a saudosa maloca de Frei Caneca à beira de um ataque de nervos. O chefe de reportagem em exercício, Raul Giudiccelli, investiu esbaforido para cima de mim. “Vai correndo ao Itamaraty tirar um passaporte especial, você viaja ainda hoje à Cidade do Cabo para entrevistar o Dr. Barnard!”


Eu tinha um contato excelente no Palácio dos Cisnes, onde reinava o velho Magalhães Pinto como Ministro das Relações Exteriores. Seu chefe de gabinete, o jovem e brilhante diplomata paranaense Orlando Soares Carbonar, ex-jornalista, era meu companheiro das noitadas de fechamento na redação do jornal Gazeta do Povo de Curitiba, onde vivi as emoções da minha primeira edição extra na morte de Getúlio Vargas, em agosto de 1954.

Duas horas foram suficientes para que eu saísse do palacete da Rua Larga com o passaporte azul na mão e pegasse um táxi para Frei Caneca. Cheguei entusiasmado, mas foi como se trombasse com um muro de concreto.

Cara de tacho, Giudiccelli falou, numa voz deprimida: “A viagem michou, Muggiati. Pode voltar à cobertura do lançamento do filme do Tarzã...”




Eu havia acompanhado a filmagem de Tarzã e o grande Rio e agora o filme estreava em grande estilo. Pífio consolo: não ia mais à África entrevistar o Dr. Barnard, mas teria um gostinho da África via Tarzã, o Rei da Selva.

Dr. Barnard visitou a Manchete em 1978
e deu uma canja no piano da casa. Foto: Lúcio Macedo

Essa viagem abortada foi uma das grandes frustrações dos meus 64 anos de jornalismo. Mas a gente logo fica vacinado. Guardo como prova do crime o passaporte azul novinho em folha que nunca usei. Quanto ao Dr. Barnard, não resistiu à fama. Deixou as cirurgias, virou celebridade, largou a mulher para namorar a Gina Lollobrigida, e um belo dia apareceu no Palácio de Cristal do Russell para desfrutar da hospitalidade de Adolpho Bloch e da cuisine do chef Severino Ananias Dias.

Era 1978, só havia o primeiro prédio, Rua do Russell 804, nos salões do décimo andar Barnard deu uma canja no piano Steinway. Editor da Manchete, eu estava lá, mas nem eu nem ninguém lembra o que ele tocou.

Na Manchete era assim. Muitas vezes grandes ímpetos jornalísticos eram sufocados no nascedouro, como minha viagem à Cidade do Cabo. Mas, no correr do tempo, o que contava era o consistente trabalho de formiguinha da legião de jornalistas que batalhava por lá. Para fechar com um exemplo na área dos transplantes: seis meses depois do feito pioneiro na Cidade do Cabo – com a seriedade profissional que acabou abandonando o brilhante Barnard – o doutor Euryclides de Jesus Zerbini fez o primeiro transplante cardíaco, no Hospital das Clínicas de São Paulo, e se firmou como um dos maiores especialistas mundiais nessa área. Nosso repórter Celso Arnaldo Araújo, Prêmio Esso de Informação Científica, não só acompanhou o Dr. Zerbini na sua gloriosa jornada, como escreveu a biografia definitiva, Dr. Zerbini: o operário do coração.

Operários do jornalismo éramos, somos nós.

Carmen Mayrink Veiga: a última dama do society

Carmen na capa: 1960
Carmen Mayrink Veiga morreu ontem, ao 88 anos, no seu apartamento no Flamengo, Rio.

A socialite que foi simbolo de um Rio que passou, era casada com o empresário Tony Mayrink Veiga, falecido no ano passado.


Nos últimos anos, um doença degenerativa - paraparesia tropical - a levou à cadeira de rodas.


Com problemas financeiros e dívidas com bancos, o casal teve bens leiloados.



Em 1997, Carmen Mayrink Veiga foi entrevista para a Manchete pela repórter Cristiane Ramalho. Foi a última matéria sobre a socialite publicada na revista, que encerrou sua circulação regular, semanal, em 2000, após a falência da Bloch Editores (*).






 (*) Manchete ainda foi às bancas editada pela Nova Bloch, uma cooperativa formada por ex-funcionários. Posteriormente, com o leilão do título, adquirido pelo empresário Marcos Dvoski, foram lançadas várias edições de Carnaval durante a década 2000. 

domingo, 3 de dezembro de 2017

Fake news, quem vai querer?



(de Sabrina Brito, para o Observatório da Imprensa)

Fake news é um tema que tem sido cada vez mais debatido, especialmente no mundo do jornalismo. De acordo com o jornal britânico The Telegraph, fake news são notícias falsas que podem existir por cinco motivos: com o intuito de enganar o leitor; como uma tomada acidental de partido que leva a uma mentira; com algum objetivo escondido do público, motivado por interesses; com a propagação acidental de fatos enganosos; ou com a intenção de fazer piada e gerar humor.

Embora alguns especialistas, como o jornalista Sérgio Dávila, afirmem que notícias falsas sempre tenham existido, é certo que sua disseminação nunca foi tão intensa quanto é hoje, com as redes sociais.

De acordo com Diego Iraheta, redator-chefe do Huffington Post no Brasil, as redes sociais e o universo informacional do século XXI facilitam o escoamento das notícias enganosas de uma maneira extremamente rápida e eficiente. Assim, com a propagação de reportagens tendenciosas e mentirosas crescendo cada vez mais, a democracia é ameaçada, uma vez que o acesso à informação é um direito do cidadão.

Fábio Zanini, editor da seção “Poder” da Folha de S.Paulo comenta o porquê das fake news terem ganhado importância nos últimos tempos. “Isso foi exacerbado, na minha avaliação, por dois motivos que, na verdade, caminham juntos: primeiro, as redes sociais, que democratizaram muito a geração de informação, o que é uma coisa positiva até certo ponto; e o segundo motivo é uma crescente polarização política em todo o mundo”, disse.

Com isso, o jornalista expressou sua opinião de que as notícias falsas são mais facilmente espalhadas através do Facebook e Twitter, por exemplo, e de que os interesses motivados por posições políticas podem intensificar a criação de fake news, com o objetivo de divulgar informações incorretas para convencer mais pessoas a adotarem um determinado ponto de vista.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, CLIQUE AQUI

Fotomemória da redação: Fatos & Fotos, 1976...


Redação das Fatos & Fotos, 1976, no 7° andar do prédio da Rua do Russell. Pedrosa Filho, chefe de reportagem, Hugo de Góes, fotógrafo, e o repórter José Esmeraldo. Atenção: o que o Hugo maneja não é um celular, era o último modelo de uma calculadora eletrônica. Celular só existia em ficção científica e no sapato do Agente 86, seriado que a Record e, depois, a Bandeirantes exibiram no Brasil. Atrás da divisória de vidro, ficava nessa época a redação da Amiga.
Foto: Acervo J.E.


Fique ligado no twitter de Donald Trump. Se o apocalipse nuclear vier será anunciado em 240 caracteres


Donald Trump tem mais de 40 milhões de seguidores no Twitter. Kim Jong-un tem mísseis capazes de alcançar alguns estados americanos. Esses dois fatores são atualmente os que mais causam stress coletivo nos Estados Unidos.

A revista New York publica uma matéria identificando a atuação de Trump na rede social como geradores de crises.

O twitter do empresário-presidente é uma granada sem pino. Ele veicula opiniões pessoais que, obviamente, têm grande impacto e consequências políticas. Como qualquer adolescente, Trump compartilha muito do que recebe, incluindo vídeos comprovadamente falsos, e já repassou até material de recrutamento de neonazis estrangeiros.

A New York diz que o twitter de Donald Trump é um microfone gigante sem controle

O @realDonaldTrump dá a cada manhã um choque elétrico nos nervos do Departamento de Estado americano e na política interna dos Estados Unidos, geralmente com fortes reflexos mundias.

Se algum dia Trump se cansar de Kim Jong-un e apertar o botão vermelho do apocalipse nuclear, o mundo vai saber disso em uma mensagem de 240 caracteres.

Provavelmente alguns minutos ou segundos (dependendo do lugar onde você morar) antes de virar pó.



Reforma trabalhista em ação...

Cerca de 60 jornalistas do portal R7, da Rede Record, paralisaram suas atividades em protesto contra  alteração unilateral na escala de plantão nos fins de semana.
Sem dialogar com os jornalistas, a empresa enviou e-mail determinando que a escala de 3 x 1, ou seja, um final de semana trabalhado para três de folga, passará a ser de 2 x 1 a partir de janeiro. O aumento da sobrecarga de trabalho não implica em maior maior remuneração. A informação é do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.

Assédio fotográfico: ator português chama atenção para "retaguarda" de jovem carioca e é criticado na web...

Reprodução
por Clara S. Britto

Uma foto rende polêmica na web. Tudo por causa de uma legenda.

Todo cuidado é pouco.

O ator português Ângelo Rodrigues veio ao Rio e compartilhou nas redes sociais a foto acima, quando visitou a Escadaria Selarón, na Lapa, atração muito procurada por turistas.

O problema é que Rodrigues deu uma viajada na legenda: "Reparem na proeminência da retaguarda da jovem lá em cima à esquerda, que roubou as atenções de quem estava a ver esta foto por minha causa. Sim, eu vi que fizeste zoom agora".

Algumas mulheres viram assédio e machismo no post. Uma delas devolveu: "Reparem também na proeminência no meio das tuas pernas, Ângelo!". A informação é da reivista VIP portguesa.


sábado, 2 de dezembro de 2017

Revista Istoé divulga a lista de Brasileiros do Ano. Astrólogo prova que para alguns escolhidos essa homenagem dá um azar danado...

por Allan Richard Way II (colunista convidado)

A revista Istoé promove a cada dezembro a premiação Brasileiros do Ano. Como astrólogo, faço aqui um breve retrospecto do listão de ilustres da revista - apenas de 2013 pra cá. O estudo mostra que para muitos do laureados entrar na relação dá um tremendo azar, pra dizer o mínimo.

Em defesa da Istoé, diga-se que a revista Time escolheu Hitler como Homem do Ano em 1938. No caso, o azar foi do mundo. No ano seguinte, a Time indicou Stálin, quer urucubaca maior? Nixon foi Homem do Ano duas vezes antes de ser abatido pelo escândalo Watergate. Clinton também, antes da sessão de sexo oral no Salão apropriadamente chamado de Oval. Trump foi a personalidade do ano passado. Com no caso do líder nazista, azar do mundo.

Voltando ao Brasileiros do Ano da Istoé, há algo de errado na conjunção astral estabelecida no momento em que a redação da revista aponta seus ídolos e faz desandar a vida e a obra de muitos dos escolhidos. Inegavelmente, alguns nomes depois de homenageados entram em inferno astral.

O conceito de inferno astral é complicado para explicar a leigos, mas vou tentar. No momento em que a escolha é feita, o Sol está passando por determinado ponto do Zodíaco. Esse ponto, para o bem ou para o mal, passa a determinar muito do que os astros reservam para a vida do eleito. É como se fosse um aniversário. Dependendo da casa em que o planeta estiver percorrendo durante situações cruciais na vida de um determinado Brasileiro do Ano - e da posição do Sol sobre as questões dessa casa - o caos pode se instalar na vida da pessoa. Não vou ocupa-los com teorias. Tudo isso pode ser previsto por um astrólogo competente e de boa linhagem como este que vos fala.

Vamos aos fatos: quer ver alguns exemplos de zica recolhidos das "elites" que a Istoé apontou nos últimos anos?

Brasileiros do Ano 2013

Luís Felipe Scolari, o Felipão - Saiu na lista em dezembro e poucos meses depois liderou o maior fiasco da história do futebol brasileiro: a Copa de 2014, com o vexame inenarrável diante da Alemanha.

Eduardo Campos - o político morreu em acidente no ano seguinte.


Aécio Neves - Foi candidato a presidente, perdeu, ajudou a derrubar Dilma Rousseff, mas acabou denunciado e envolvido em propinas, malas de dinheiro e corrupção galopante.

Joesley Batista - A Istoé o escolheu "empreendedor do ano". Descobriu-se depois que o que Joesley empreendia era uma distribuição de propinas para políticos de vários partidos.

Flávio Rocha - O dono da Riachuelo foi depois acusado de utilizar mão de obra escrava.

Aldemir Bendine - O então presidente do Banco do Brasil foi preso sob a acusação de receber propina da Odebrecht.

Sérgio Rodrigues - o designer faleceu no ano seguinte.

Roberta Sudbrack - a chef festejada envolveu-se no Rock'n Rio em rumoroso caso de apreensão de alimentos sem selos de qualidade, com danos à sua imagem.

Dilma Rousseff - A ex-presidente foi escolhida Brasileira do Ano em Gestão. Isso foi espantoso. Na solenidade de entrega do troféu, Dilma foi representada por Guido Mantega (ele foi Brasileiro do Ano da Istoé em 2012). Dilma acabou derrubada da Presidência e o próprio Mantega levou a sobra da azarenta promoção da Istoé: hoje é acusado por delator de ter montado esquema de corrupção no Carf

Brasileiros do Ano 2014

Luiz Fernando Pezão - O homenageado (do grupo de Sérgio Cabral, que foi Brasileiro do Ano em 2011) tornou-se, em pouco tempo, o piloto do caos no governo fluminense. O atual governador do RJ responde a inquérito do STJ acusado de receber cerca de R$ 20 milhões em caixa 2.

Brasileiros do Ano 2015 

Michel Temer - O então vice de Dilma encurralou a parceira de chapa e se deu bem. Mas não escapou da sina do Brasileiros do Ano. Enrolou-se em malas recheadas de dinheiro de propina.

Carmen Lúcia - foi Brasileira do Ano pela postura firme, segundo a Istoé. Não deu sorte em votações recentes, como as do ensino religioso em escola pública e a coordenação da destrambelhada sessão que devolveu Aécio Neves à liberdade e ao Senado, ambas com seu voto de minerva.

Brasileiros do Ano 2016

Michel Temer foi novamente o destaque. Pode-se dizer que apesar de obrigado a fazer de tudo para se defender de acusações de corrupção, o suspeito Temer está conseguido driblar o azar com a ajuda do Congresso, do TSE, do STF, de nomeações e de verbas de emendas parlamentares. Mantém-se poderoso e fora do alcance da força-tarefa. Tem patuá com bom prazo de validade. É candidato a ser o Brasileiro do Ano da Istoé em 2018.

Eduardo Paes - o ex-prefeito do Rio também foi homenageado no ano passado. Não fez o sucessor. Foi citado em delação e, de Nova York, onde mora atualmente, emite notas de defesa. É alvo de investigação autorizada pelo STF.


Brasileiros do Ano 2017 

A lista desse ano acaba de sair. A conferir se alguns homenageados escaparão da urucubaca que tem atingido alguns nomes da elite eleita pela Istoé.

Sergio Moro - O juiz da Lava Jato também foi homenageado no ano passado. Ganhou notoriedade, recebe aplausos, mas se avolumam críticas a ele no meio jurídico. Nos últimos dias, os jornais têm noticiado o depoimento de Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, que denunciou em CPI negociações paralelas de denúncias premiadas intermediadas por um amigo de Moro, o advogado Carlos Zucolotto Junior. Moro desmentiu a acusação em nota, mas a questão tende a se prolongar.

Henrique Meireles - Em 2018 estarão em julgamento a política econômica do ministro, as reformas que defende e, principalmente, seus projetos políticos, incluindo uma candidatura a presidente.

Luciano Huck - A apresentador tentou se lançar como presidenciável. Não decolou. Apesar da popularidade que a TV lhe confere, desistiu alegando questões de família. Promete participar das eleições como cidadão influente. Não deixou claro o que vai fazer.

ACM Neto - Embora citado em delação da Odebrecht e investigado pelo Ministério Público, o neto do Toninho Malvadeza é bem avaliado em pesquisas em relação à administração da prefeitura de Salvador. Tem mantido estudada distância das polêmicas nacionais. Deve se candidatar a governador da Bahia ano que vem.

Vai uma tabela da Copa da Rússia, freguês?

Tabela que a BBC Brasil disponibiliza para download. bbc.in/2AjZs1Z
Clique para ampliar

"Trêfego e peralta": Ruy Castro lança livro "deliciosamente incorreto"


Na próxima quinta-feira, 7, a Livraria da Travessa, em Ipanema, receberá o escritor Ruy Castro para lançamento do livro "Trêfego e peralta - 50 textos deliciosamente incorretos" (Companhia das Letras), uma seleção de reportagens, artigos e entrevistas do escritor e jornalista em 50 anos de trajetória profissional. Ruy começou sua carreira de jornalista no Correio da Manhã, em 1967. Nos anos 1970, trabalhou em Fatos & Fotos e Manchete.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Fato & Foto: a Fifa tuitou...

Em Moscou, ao lado de Putin, Pelé chega ao local do sorteio dos grupos e jogos da primeira fase da Copa da Rússia.
O brasileiro ganha carinho e reverência do argentino Diego Maradona. Foto: Twitter Fifa

Memória da publicidade: é um computador, é uma churrasqueira, é um pássaro, é um avião?

Em tempos de notebooks e smartphones, conheça uma antepassada
da 'machina' de escrever. Dizem que ao ver pela primeira vez uma
das sucessoras do modelo acima, talvez em um museu, um jovem nerd se espantou com o dispositivo
capaz de gravar e imprimir o texto ao mesmo tempo. O anúncio acima é provavelmente
da década de 1920, um tempo em que o consumidor era chamado de Vossa Senhoria.
A reprodução foi enviada pela jornalista Dalva Ventura




Veja a Filarmônica em: "A Máquina de Escrever" de Leroy Anderson.

Clique AQUI

Jerry Lewis na famosa sequência da máquina de escrever no filme
Errado pra Cachorro. Clique AQUI

Copa da Rússia 2018: saiu o mapa do caminho do hepta. A voz do povo é o seguinte: se o Brasil perder a Copa Tite e Neymar podem pedir cidadania ao Putin...


A Fifa realizou hoje o sorteio que formou os grupos e indicou os primeiros jogos da Copa. Brasil pega Suíça, Costa Rica e Sérvia. É bom que o time de Tite garanta o primeiro lugar do Grupo E. Caso fique em segundo pode enfrentar uma pedreira logo no quarto jogo: a Alemanha.

A Argentina pegou moleza no Grupo D e a Rússia abre a Copa jogando contra a Arábia Saudita, que de bola sabe tanto quanto um devoto do Padim Ciço entende do Corão. Não existe um "grupo da morte" que mereça esse nome. Enfrentamento entre países campeões do mundo só a partir das oitavas.

Vamos chutar. Claro que a "zebra" sempre aparece em Copas do Mundo - e é bom que apareça -, mas em cada grupo há dois claros favoritos. Normalmente, se classificam para a segunda fase: Rússia e Uruguai; Portugal e Espanha; França e Peru (ou, vá lá, Dinamarca); Argentina e Croácia (a alegre Islândia pode chegar lá); Brasil e Sérvia; Alemanha e México; Inglaterra e Bélgica; Colômbia e Polônia.
Foto AFP/www.fifa.com

Durante a Cerimônia, Tite foi fotografado ao lado da taça. Espera-se que ele traga a própria em metal e ouro, em carne e osso. Trazer só a fotografia não vale. Selfie com medalha de vice também não.

Caderno ELA acaba e Revista ELA renova paginação e conteúdo

A Infoglobo, que passa por reestruturação em todos os setores, com integração das redações de todos os seus veículos, anunciou ao mercado que o tradicional Caderno ELA deixará de circular.

No dia 10 de dezembro será lançada a nova revista ELA repaginada, com nova linha editorial, ênfase em gastronomia, moda, decoração, arte, arquitetura e turismo como parte do Planeta Ela, que reunirá a revista, o on line e eventos. Bruno Astuto, colunista da Época comanda a nova plataforma.


O ELA circulou pela primeira vez em 4 de janeiro de 1964.

Curiosamente, no momento em que Brasil fervia, com a mídia engajada na conspiração que levou ao golpe e à ditadura,

O Globo lançava um caderno que, em tempo de pesadas editorias políticas, era visto como de amenidades. Jacqueline Kennedy, Grace Kelly, Brigitte Bardot e Sophia Loren eram as personagens destacadas naqueles dias de agitação.

Nos anos 1980, o ELA deixou de ser parte do Segundo Caderno e virou suplemento.

Em mais de 50 anos, construiu uma inegável história de sucesso.


A Toyota deve achar que Ipanema é a praia da Mãe Joana

Reprodução

Assim como se fosse um xogunato, a Toyota ocupa área pública em Ipanema para uma ação publicitária. E a Prefeitura de Marcelo Crivella, atuante na promoção da desordem urbana (basta ver a invasão de camelôs em todos os bairros da cidade), deu OK à instalação da montadora. Só que a Prefeitura não manda sozinha na praia.

O mafuá da Toyota foi instalado pela Magic Comunicação, que seria um empresa paulista, e não tem autorização do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). "A realização de eventos na orla tem que passar pelo Patrimônio. E nós não autorizamos uma loja na praia que não oferece nenhuma contrapartida à população", disse o presidente do Inepac, Marcus Monteiro, ao Globo, hoje. Cariocas e turistas reclamaram da "casa", no estilo de quiosques de imobiliárias que vendem empreendimentos.

O risco de aceitar esse tipo de invasão é virar moda e as praias se transformarem em mercadão no verão que vem aí..

Digamos que um mafuá desses obtenha todas as autorizações legais, com contrapartidas à população e limites estéticos etc, ainda assim vai restar uma pergunta: se a Prefeitura está precisando de dinheiro, quanto cobra para autorizar essas promoções que ocupam espaço público em uma das áreas mais valorizadas e de maior visibilidade do mundo?

Vai a Toyota instalar um quiosque desses na Time Square, em Nova York, sem se coçar em alguns milhares de dólares... 

ATUALIZAÇÃO em 3/12/2017- A "casa" da Toyota já foi demolida por imposição do Inepac, que avalia se aquele trecho da praia e do calçadão de Ipanema, que é tombado, sofreu danos. Além do abuso privado, é inacreditável é a incompetência e falta de informação da prefeitura, que afirmou em nota que a construção cumpriu todos os requisitos e recebeu alvará. Quer dizer, a depender da prefeitura, a qualquer hora os cariocas podem ter esse tipo de surpresa desagradável em áreas. É bom o Inepac permaneça atento aos eventuais interesses  políticos que, aliás, já jogaram o Rio em um buraco monumental. 

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Romero Jucá, envolvido na Lava Jato, é escrachado por passageira: "Safou seus amigos canalhas?"




Romero Jucá, de mão fechada, pouco antes de tentar agredir a passageira que o interpelou. 
Rúbia: a voz do povo.
O senador Romero Jucá (PMDB-RN), presidente do PMDB nacional, tem na sua ficha nada higiênica pelo menos cinco pedidos de investigação policiais a partir de denúncias da Lava Jato. Mas está livre, leve e solto por aí. Mas não imune à tática de esculacho acionada pela voz do povo. O controvertido Jucá foi hostilizado por uma passageira  Rúbia Sagaz durante um voo São Paulo-Brasília. A cidadã brasileira indignada com muita razão questiona o dito elemento sobre áudio vazado em que ele fala em pacto para barrar a Lava Jato. Dois vídeos, um feito por Rúbia (que o divulgou na sua página no Facebook e já recebeu mais de 500 mil visualizações) e outro por um passageiro mostram que Romero tenta derrubar o celular da jovem com um tapa, usa argumentos de palanque, mas não escapa de uma vaia nas alturas.
"E aí, senador, conseguiu estancar a sangria?"; "Vai acabar o seu sossego. Quer viajar? Vai ter que viajar de jatinho particular"; "O senhor deveria ter vergonha, o senhor protege corruptos. Safou seus amigos canalhas. O senhor não tem vergonha", disse a jovem em nome de milhões de brasileiros.
VEJA O VÍDEO FEITO POR RÚBIA SAGAZ, QUE MOSTRA A TENTATIVA DE AGRESSÃO, CLIQUE AQUI 
VEJA O VÍDEO DE OUTRO ÂNGULO FEITO POR UM PASSAGEIRO, CLIQUE AQUI

Jornal Última Hora é tema de romance premiado...


por Ed Sá 

Redações são panelas de pressão de notícias. Mas não apenas de notícias. A vida também ferve naquelas salas e corredores.

O escritor e advogado potiguar José Almeida Júnior viu no jornal Última Hora uma fonte de inspiração para mixar ficção e realidade. O romance que resultou da incursão ao passado de um dos mais importantes diários dos anos 1950/1960 foi lançado pela Record e acaba de ganhar o Prêmio Sesc de Literatura 2017. O personagem central de "Última Hora" é Marcos, um jornalista mal pago que troca um subemprego em um jornal comunista para trabalhar no Última hora de Samuel Wainer. Carlos Lacerda, Getúlio Vargas, Nelson Rodrigues e o próprio Wainer, em meio a crises políticas, tortura, delações e assassinatos cruzam os caminho do protagonista.

O escritor contou em entrevista publicada no Blog da Editora Record que escreveu as cenas da tensa batalha institucional vivida por Getúlio Vargas no mesmo momento em que tramitava o processo de impeachment de Dilma Rousseff.

- "Alguns comparam o que aconteceu no Brasil em 2016 ao golpe de 1964. Mas acho que 2016 se assemelha mais a 1954. Em 1964, o principal discurso foi o do combate ao comunismo, embora também se falasse em corrupção. Em 1954, o discurso anticorrupção foi o eixo principal para a derrubada de Getúlio Vargas. Após o atentado contra Carlos Lacerda na rua Tonelero, a crise se aprofundou e um sistema de justiça foi montado pela Aeronáutica para apurar os crimes. Com o apoio da grande imprensa, a investigação começou a atropelar procedimentos legais, o que ficou conhecido como República do Galeão. Não à toa, em 2016, falou-se em República de Curitiba", conclui o autor.

Jornalismo e direitos: um debate em pauta...


Na próxima terça-feira, 5, acontecerá no Parque das Ruínas, das 10h às 17h, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, o evento “Diálogos Gênero e Número – dados, jornalismo e arte para falar sobre direitos”. Participam dos debates Cecília Oliveira, do The Intercept Brasil, Flávia Oliveira, do jornal O Globo,
Andrea Dip, da Agência Pública e Ana Paula Pellegrino, especialista em política antidrogas.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lançará na ocasião as conclusões da pesquisa “Mulheres na mídia”, feita em parceria com a Gênero e Número (GN).
A participação é gratuita.

Diálogos Gênero e Número
Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas
Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa – Rio de Janeiro, RJ
5 de dezembro, das 10h às 17h
PARA MAIS INFORMAÇÕES ACESSE FACEBOOK, AQUI

Jornal faz perfil "leve" de neonazista e leitores protestam...

Um neonazista "normal".
Reprodução Facebook
por Flávio Sépia
Nas redes sociais, pau no The New York Times.
O jornal publicou um artigo fofo sobre um nazista. Ao perfilar um ativista da direita radical e mostrar como vive um mentecapto que pode até ser seu vizinho de porta, o repórter Richard Fausset listou facetas "positivas" do elemento, de suavidade a simpatia, de hábitos "normais" à romântica vida amorosa, à educação, à discrição.

O problema é que isso tudo junto transformou o neonazista Tony Hovater no genro que mamãe queria ter. A matéria é tão "leve" que, ao falar de Hitler tem frases como essa: "a maioria dos americanos ficaria desgostosa e desconcertada por suas declarações de aprovação casual sobre Hitler". Leitores lembraram que os Aliados foram à guerra por motivos bem mais profundos do que sensações "desgostosas" ou "desconcertadas".

O jornal pediu desculpas a quem se sentiu ofendido, mas defendeu a pauta. Explicou que a intenção era desvendar um personagem que havia participado da manifestação de supremacista brancos em Charlottesville. "Estou chocado enojado com esse artigo", disse um internauta; "Tentando " normalizar "os grupos supremacistas brancos - nunca deveria ter sido impresso!", tuitou outro.

Houve quem criticasse a matéria por incluir um link para uma página da internet que vende braceletes de suástica. O NYT removeu o link e argumentou que "é necessário lançar mais luz, e não menos, nos cantos mais extremos da vida americana e nas pessoas que as habitam. Foi o que a história, por mais imperfeita que fosse, tentou fazer".

Involutariamente ou não, a matéria de Richard Fausset serve à chamada atl-right, movimento da direita alternativa em voga nos Estados Unidos. O termo surgiu na Suécia e na França para denominar grupos direitistas que rejeitam o conservadorismo radical. Bolsões neonazistas americanos se apropriaram do rótulo para passar uma imagem "mais leve" das suas milicias e torná-las mais "digeríveis" pela opinião pública.

De resto, algo parecido com o que acontece atualmente no Brasil com grupos neonazistas gourmetizados pela mídia e por políticos conservadores.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Eu quero o meu tempo de volta! - Por Roberto Muggiati

Obra "Persistência da Memória", também conhecida como "Relógios moles", de Salvador Dali
Reprodução Pinterest

Por Roberto Muggiati

Nos meus 64 bem vividos anos de jornalismo, volta e meia surgia alguém e me perguntava qual a qualidade maior de um bom jornalista. Eu sempre respondia: a curiosidade. Se o sujeito não for curioso (a), então que vá trabalhar num escritório ou num banco – ou simplesmente plantar batatas.

Foi a curiosidade que me empurrou para as redações e para a mesa de edição. Pouquíssimos temas, ou áreas do conhecimento, deixaram de exercer sobre mim uma viva fascinação. Eu pensava – embora tenha conseguido chegar até o quarto ano da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal do Paraná – que jamais me interessaria por física quântica, buracos negros e quasares.

Um dia, almoçando com o amigo Enrique Rentería, no centro de treinamento da IBM, na bucólica Estrada das Canoas, ouvi falar pela primeira vez na Teoria dos Fractais, do matemático francês de origem judaico-polonesa Benoît Mandelbrot (1924, Varsóvia-2010, Cambridge/Massachusetts). Mandelbrot e seus fractais nos livraram da camisa-de-força da geometria euclidiana e ensinaram uma visão do mundo mais conforme ao caos em que vivemos. O escritor de ficção científica Arthur C. Clarke definiu o trabalho de Mandelbrot como "uma das descobertas mais surpreendentes de toda a história da matemática".

O próprio Rentería era um fractal ambulante, que conciliava matemática, sociologia, história, literatura, cinema e o-que-mais com sua grande paixão, a gastronomia. Uma das séries de fascículos que mais me orgulho de ter publicado na revista Manchete, valendo-me da sua prodigiosa cultura (e apetite), focalizou as grandes cozinhas do mundo, não se restringindo às conhecidas tradições da mesa na França, Itália, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, mas também às exóticas culinárias da Escandinávia, do Japão/Coréia, da Rússia/Polônia, da China, da Arábia e da Turquia.

Nos últimos anos, tenho me defrontado com uma desconfiança crescente de estar sendo roubado. Não apenas por todos os políticos e todos os governos deste país, mas por uma força bem maior e bem mais misteriosa. Meu sentimento de culpa me levava a achar que o dia se tornava mais curto por minha simples incompetência em administrar o tempo. Parecia que o dia tinha bem menos do que as suas 24 horas indisputáveis. Na verdade, quem me privava destas horas era o próprio tempo, tão admiravelmente descrito por Ogden Nash na letra de Speak Low (música de Kurt Weill, parceiro do Bertoldo Brecha – sorry, Lazaroni, logo da Cultura foste ser Secretário!?):

Time is so old and love so brief
Love is pure gold and time a thief/


O tempo é tão velho e o amor tão breve
O amor é puro ouro e o tempo um ladrão.


Tudo se esclareceu quando fiquei sabendo que realmente o dia já há muito não valia as suas tradicionais 24 horas, mas que teria minguado para apenas 16... e tende a diminuir mais ainda. Não se trata de uma lamuria subjetiva, mas sim de uma constatação científica: o fenômeno identificado em 1952 pelo físico alemão Winfried Otto Schumann (1888-1974), que recebeu o nome de Ressonância Schumann.

Um parêntese: só bem recentemente me reconciliei com a matemática, da qual estava afastado desde a segunda metade dos anos 1950, quando, aluno de engenharia, amarguei uma aversão visceral a tudo que tivesse a ver com números, cifras, equações, algoritmos, etc. Essa reconciliação se deveu à protagonista da série Millenium, Lisbeth Salander, a primeira e única heroína do século 21. Bissexual, tatuada, cravejada por piercings, motoqueira, mestre em artes marciais e hacker imbatível, Lisbeth ainda flerta com a matemática e soluciona o Último Teorema de Fermat (Pierre de Fermat, 1637), tido pelo Livro de Recordes Guinness como um dos problemas matemáticos mais difíceis, só resolvido em 1994 por Andrew Wiles com uma prova terrivelmente complexa. Já Lisbeth Salander sugere que a solução, para um brilhante pensador matemático como ela, não passava de uma mera elaboração do óbvio.

Voltando ao roubo das horas. Claro que todos conhecem aquele chavão Time is money/ Tempo é dinheiro. Mas, do ponto de vista existencial, a perda do tempo não é apenas monetária, objetiva, mas abrange uma imensa gama subjetiva de possibilidades de vida, uma perda desastrosa e irreparável. Estou pensando em recorrer ao Procon para me ressarcir de minhas perdas e danos, materiais e morais.

Vamos, portanto, às últimas notícias da Ressonância Schumann – este El Niño cronológico que rege nossas vidas – leiam o apanhado recente da internet que vem a seguir. Mas não desanimem, existe pior a caminho… Já ouviram falar da maquinação diabólica do físico austríaco Erwin Rudolf Josef Alexander Schrödinger (1887-1961) – o Paradoxo do Gato de Schrödinger? Aguardem: brevemente nas telas do Panis.

A Ressonância Schuman
disparou nos últimos dois meses – 19.04.2017

(Artigo publicado originalmente em 21 de abril de 2017, no site Sementes das Estrelas)

A Ressonância Schumann disparou nos últimos dois meses e os pesquisadores não conseguem encontrar uma razão sólida para explicar por que isso está acontecendo. Estaria a mudança da Nova Terra acontecendo mais rápido do que o previsto?
Há muita coisa acontecendo neste século e as pessoas em todo o mundo estão começando a sentir essas mudanças. Uma grande transição está em andamento e envolve não só nós, seres humanos, mas toda nossa casa planetária.
A própria Terra tem um batimento cardíaco. Ele é chamado de “Ressonância Schumann” e envolveu todos os seres vivos numa frequência natural e constante, pulsando exatamente a 7,83 Hz por milhares de anos.
Para os antigos Rishis indianos esse número tinha um significado especial, pois se identificava com a frequência do OM – o som sagrado e cósmico na religião hindu. Como estão prestes a ver, agora tem um significado especial para todos aqueles que estão se conscientizando desta mudança num grande processo.
No mundo ocidental, a Ressonância Schumann representa a frequência do campo eletromagnético da Terra. Ele tem vibrado a 7,83 Hz com muito poucas variações conforme havia sido previsto em 1952. Tudo mudou em Junho de 2014, quando o Russian Space Observatory System exibiu um aumento repentino na atividade, com um pico, esticando para 8,5 Hz, e até mesmo atingindo 16,5 Hz, em alguns outros dias.
Os pesquisadores ficaram confusos com essa anormalidade que nunca antes havia sido registrada e não sabiam como interpretá-la. Ampliando este dilema, outros picos incomuns foram recentemente detectados, surpreendentemente, aumentando para mais de 30 Hz, muito acima do marco estabelecido em 2014. Então, o que pensar acerca deste salto considerável nas ressonâncias Schumann?
Os picos foram além de 30 este mês
O que os pesquisadores mutuamente concordam é que essas mudanças significam, claramente, uma mudança de algum tipo. Acredita-se que os seres humanos, que têm num estado latente por milhares de anos, agora estão acordando para uma realidade maior, onde, brevemente, os pensamentos se materializarão num instante.
A ressonância Schumann e a mudança que vem acontecendo nos últimos anos estão entre maior prova desta mudança. Há muito tempo suspeita-se que os seres humanos agindo num nível de “consciência coletiva”, podem afetar a estrutura do campo magnético e criar distúrbios nele, como os picos recentemente detectados. Isso geralmente é amplificado durante momentos de alta ansiedade, paixão ou tensão.
Esta especulação é baseada no fato de que a frequência de Schumann está “em sintonia” com os estados, alfa e beta do cérebro humano. Essas ressonâncias crescentes, naturalmente, correspondem à atividade das ondas cerebrais humanas, significando que, se a Mãe Terra está ajustando sua frequência de vibração, também poderemos estar fazendo isso devido à nossa ligação terrena.
Outra coisa a ser considerada é a aceleração do tempo que, ultimamente, tem sido sentida por um número crescente de pessoas. Uma vez que o planeta esteja pulsando num ritmo mais rápido, pode significar que isso tenha repercussões sobre o tempo em si, acelerando-o. Então, por que sentimos como se o tempo estivesse passando mais rapidamente do que o normal?
A razão para isso, aparentemente, está ligada à aceleração da Ressonância Schumann, que está nos fazendo perceber um período de 24 horas, como tendo cerca de 16 horas. Sabemos que a “batida do coração da Terra” está se acelerando e que, depois de milhares de anos com uma noção rígida de tempo, com a duração de um dia, de 24 horas, a acelerada taxa de batimento da Terra está fazendo com que venhamos a perceber apenas dois terços desse período, devido ao nosso próprio ajuste inconsciente para esta frequência da Nova Era.
 O tempo não é a única noção que temos de aceleração. Agora que temos acesso à livre informação, um dos nossos ativos mais importantes, há um grande aumento na conscientização mundial por causa disso. Os seres humanos estão se tornando, espiritual e mentalmente, mais conscientes do que nunca e, agora, alcançar esse status só leva anos ou mesmo meses, pelo fato de a informação livre ser encontrada em abundância.
Por outro lado, pesquisadores relataram que o campo magnético da Terra, um componente interrelacionado com a Ressonância Schumann, lentamente foi se esgotando nos últimos 2.000 anos e, ultimamente, num ritmo ainda mais acelerado. Ninguém é capaz de fornecer uma explicação precisa para isso, mas um artigo descrevendo a percepção de um velho sábio da Índia alude a uma possível causa.
“… o campo magnético da Terra foi instalado pelos Antigos para bloquear nossas memórias primordiais de nossa verdadeira herança. Isso foi para que as almas pudessem aprender com a experiência do livre-arbítrio, desimpedidas pelas memórias do passado. (O sábio) afirmou que as mudanças no campo magnético estão afrouxando os blocos de memória e estamos elevando nossa consciência a uma verdade maior. O véu está se levantando. As cortinas estão se abrindo.”
Com isso em mente, realmente, talvez sejamos uma espécie com amnésia que, lentamente, está passando por um renascimento espiritual e cognitivo que deve nos entregar a herança de nossos antepassados. É verdade que acordar com esta realidade coexistente colocaria toda nossa cultura de cabeça para baixo, dando lugar a novos e aperfeiçoados conceitos da história e da vida em geral.
A experiência dessa mudança será realmente desafiadora para a maioria de nós. Todavia, a estrada já está pavimentada e os benefícios que encontraremos no final desta jornada parecem ser (pelo menos em teoria), extremamente, gratificantes. Então, o melhor a fazer é elevarem suas frequências para ficarem mais “em sintonia” com a Nova Terra. Melhor não perder essa chance, pois pode ser a única oportunidade para abraçar a próxima fase da evolução, antes que outro ciclo na história da Terra comece.

Fotógrafo mostra a Hollywood que você não vê. Fica a menos de 5km da sofisticada Rodeo Drive


Byod-Bouldin, especialista em tecnologia da educação, morador de Hollywood há mais de trinta anos, tem o hábito de fotografar as ruas do distrito de Los Angeles desde os tempos da Olympus Pen. Ele cresceu em casas humildes a poucos quilômetros da famosa e sofisticada Rodeo Drive, em Beverly Hills. Algumas imagens foram feitas no Santa Monica Boulevard, tão perto que dá pra ir em linha reta à Rodeo Drive, a menos de 5km. Em mais 5km atravessa-se Beverly Hills e chega-se à Calçada da Fama na Hollywood Boulevard.

Foto Byod-Bouldin/Instagram

Foto Byod-Bouldin/Instagram

Foto Byod-Bouldin/Instagam

Byod-Bouldin tem uma conta no Instagram e por isso chamou a atenção do The New York Times, que lhe dedicou uma matéria nessa semana.

Há dois anos, ele transformou o hobby em um projeto para registrar as mudanças físicas de uma Hollywood que nada tem a ver com a versão luminosa que o cinema e suas estrelas embalam. Ele quer documentar em fotos ruas e bairros em contraste com a imagem que o mundo faz de Hollywood e mostrar um processo urbano de acelerada mudança que afeta gerações de moradores de baixa classe média.

VOCÊ PODE VER MAIS FOTOS NO INSTAGRAM kwasi_b DE BYOD-BOULDIN, 
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Depois do factoide, o Crivelloide...

Muito antes da onda de fake news, Cesar Maia era prefeito do Rio e popularizou os factoides. Fez isso para dar um tratamento de suposta e inexistente eficiência à própria imagem.

Lançava pseudo-iniciativas e ganhava espaço na mídia e ajudava a preencher as editorias de cidade dos jornais.

Factoide de Cesar Maia e de Conde: trem japonês Lagoa-Barra.
Foto. Divulgação
Barcas para a Barra, saneamento para a Barra, linha 4 do metrô, trem japonês em via elevada, foram factoides de Maia. O prefeito Luis Paulo Conde queria aterrar a Enseada de Botafogo e também embarcou no projeto de um "trem voador" para a Barra. De Eduardo Paes, sob o ponto de vista de realizações micadas, até que não se pode falar muito. Segundo levantamento do Globo, o ex-prefeito cumpriu 53, 24% das promessas de campanha, realizou 15,6% parcialmente e deixou de cumprir 27,27% dos projetos anunciados.

Marcelo Crivella, o bispo-prefeito, está deixando Cesar Maia no chinelo apostólico em matéria de factoide. O atual prefeito do Rio, que tem como principal aliado o no momento detento Antony Garotinho, já prometeu "banho de loja" na Rocinha, quis "verticalizar" a favela Rio das Pedras, algo como transformar a comunidade em uma Dubai tupiniquim, e mesmo não conseguindo administrar postos de saúde pede a municipalização dos hospitais federais. Até agora, Crivella só desfez. Desfez o Carnaval, evento que mais atrai turistas do Rio, desfez a ordem urbana e permitiu a invasão de camelôs nas ruas, está desfazendo sistema de transporte coletivo e incentivando as vans (muitas controladas por milícias da Zona Oeste, segundo amplas investigações), desfez a saúde (doentes do Hospital Municipal Rocha Faria não têm nem café da manhã) e tenta desfazer a tradicional procissão de Iemanjá.

High Line Park em Nova York: um Crivelloide
anuncia projeto ainda maior para o Rio.
Foto:Facebook
Mas a cada dia anuncia uma mirabolância: a de hoje, segundo O Globo, é construir uma "high line" sobre a Central do Brasil. Um cidade suspensa sobre a linha férrea com jardins, lojas e prédios comerciais. Custo da obra: R$ 8 bilhões. Por enquanto está em fase, segundo o jargão oficial, de "pré-proposta de projeto". Ou não se sabe o que diabo isso significa ou é mais um Crivelloide.

De qualquer forma, conseguiu espaço na mídia e deu a impressão fugaz de estar trabalhando. 

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Brasileiros estão no top 10 entre os torcedores que mais adquirem ingressos para a Copa da Rússia

A Fifa concluiu hoje a Fase 1 de venda de ingressos para a Copa da Rússia. Até agora, foram vendidos e já pagos 742.760 ingressos. Desse total, 53% estão nas mãos de russos e 47% com torcedores estrangeiros. Estados Unidos, Brasil, Alemanha, China, México, Israel, Argentina, Austrália e Inglaterra estão no Top 10 dos países que mais comparam ingressos até agora.

A próxima fase de venda de entradas começa no dia 5 de dezembro de 2017 às 12:00 hora de Moscou. Como medida extra de segurança, todo torcedor deve se inscrever para retirar um ID FAN. Trata-se de um documento de identidade oficial gratuito que deverá ser apresentado nos estádios junto com o ingresso.

ID FAN dá aos torcedores alguns benefícios como a entrada sem visto para a Federação Russa, determinadas viagens gratuitas entre cidades e uso gratuito de transportes públicos em dias úteis. Para mais detalhes, visite www.fan-id.ru.

Huck desiste de ser presidente e partidos usam o controle remoto para buscar um substituto...

Mais rápido do que Jânio Quadros, Luciano Huck renunciou à presidência que já era sem nunca ter sido.

Copiou o estilo de outro apresentador que desistiu antes da eleição: Silvio Santos, em 1989.

Partidos que estavam interessados em bancar a candidatura do apresentador da Globo estão agora com o controle remoto nas mãos buscando um substituto.

Amaury Jr., Ratinho, Gugu, Danilo Gentili, Faustão, Rodrigo Faro, Fátima Bernardes, Sabrina Sato, Luciana Gimenez, Ana Maria Braga e Roberto Justus são alvos.

Justus, aliás, já cogitou a hipótese. Afinal, se os Estados Unidos colocaram na Casa Branca um apresentador de O Aprendiz, porque ele que foi o âncora da versão brasileira do mesmo programa não pode subir a rampa do Planalto?  (O.V.Pochê)

Fifa apresenta o poster oficial da Rússia 2018. O goleirão Lev Yashin é o símbolo da Copa


Pela primeira vez, um poster oficial da Copa celebra um jogador não apenas como ilustração anônima. O cartaz oficial da Copa da Rússia tem nome, sobrenome e lenda: o goleiro Lev Yashin.
O designer Igor Gurovich escolheu o maior mito do futebol russo na era soviética, apontado até hoje como o maior goleiro de todos os tempos, como símbolo da mais importante evento esportivo do mundo. Yashin usava sempre um uniforme preto, daí o apelido de Aranha Negra. Jogou quatro Copas - 1958, 1962, 1966 e 1970 e foi o único goleiro da história a ganhar a Bola de Ouro. 

A FIFA descreve Igor Gurovich como um designer inspirado pelo movimento russo do Construtivismo do final da década de 1920, em particular os cartazes desenhados por Dziga Vertov e os irmãos Stenberg. Os raios de luz que emanam da bola, uma característica comum do trabalho construtivista, simbolizam a energia do torneio. Não deixa de ser curioso que em plena Era Putin o poster remeta ao estilo dos cartazes soviéticos de 1920 e 1930.

Enquanto Vavá, à direita, comemora seu primeiro gol contra a Rússia na Copa de 1958, Pelé, que vinha na corrida, festeja na frente de Yashin. Foto de Jáder Neves/Reprodução Manchete Esportiva


Vavá solta a bomba, Yashin voa mas não evita o segundo gol do artilheiro brasileiro.
Foto de Jáder Neves/Reprodução Manchete Esportiva

Na Copa de 1958, na Suécia, o Brasil enfrentou a União Soviética de Yashin. O jornalista Ney Bianchi, que cobriu aquele Mundial para Manchete e Manchete Esportiva, escreveu: "Não fosse a extraordinária categoria de Yashin, o Brasil teria conseguido uma contagem mais elevada nessa peleja disputada no estádio de Nya Ullevi". Apesar de Yashin, o Brasil venceu por 2 X 0, com gols de Vavá.


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O fotojornalista que prefere levantar a câmera depois que a notícia passa...

O repórter fotográfico Todd Heislernov descreveu recentemente no Times Insider, um canal que revela os bastidores das coberturas jornalísticas em The New York Times, seu modo de operar diante das tragédias e atos de terrorismo que cobre cada vez com maior frequência.

Heislernov é, muitas vezes, obrigado a trabalhar sobre o fato ainda quente, mas ele prefere o dia seguinte.

- "Criar imagens íntimas e atenciosas é mais importante para mim. Isso me permite entrar na vida das pessoas de uma forma mais lenta e mais suave".

Heislernov não nega que é grande a pressão pela notícia, pelo imediatismo, mas defende que as histórias detalhadas depois são mais reflexivas e isso se deve ao tempo que o jornalista gasta ganhando a confiança das vítimas, com respeito pelos seus dramas. O repórter fotográfico dá como exemplo a imagem acima:

- "Um momento calmo em Sutherland Springs dois dias após o tiroteio. Eu cheguei logo antes do por-do-sol quando os membros da comunidade se reuniram para uma vigília em homenagem aos 26 membros da igreja que o atirador Devin P. Kelley matou metodicamente", diz Heislernov.

O fotojornalista admite que apesar da delicadeza e respeito à dor com que trabalhou naquela ocasião, a mera presença de um jornalista não deixou de ser um incômodo diante da magnitude da perda das pessoas que retratou.

Vendido! (na Black Friday): Grupo Meredith, que edita a Sports Illustrated e a Fortune, compra a revista Time

Com os milhões de dólares dos Irmãos Koch, David and Bill Koch - dupla de republicanos bilionários que demonstrou forte resistência a apoiar a candidatura de Donald Trump -, o grupo Meredith, dono da Sports Illustrated e da Fortune, entre outras publicações, adquiriu o controle da revista Time por 2,8 bi de dólares. A compra foi anunciada ainda no clima da Black Friday.

A Meredith afirma que os Koch não terão influência editorial na Toime. O que é difícil de acreditar. Nos últimos meses, amigos de Trump tentaram promover uma aproximação entre o presidente e os Koch.

De qualquer forma, com base no perfil do Meredith e na inevitável influência dos financiadores, a guinada da time deve acentuar uma tendência de avanço do conservadorismo na mídia americana.

Capa da Veja revolta advogados da Lava Jato

por Flávio Sépia
A capa da Veja antecipada aqui na última sexta-feira, sobre advogados que estão ficando milionários no embalo das causas da Lava Jato provocou reações dos criminalistas.

O site especializado Conjur publica notas de Adriano Bretas, que aparece na capa fumando um charuto, e de Antonio Carlos Kakey, citado na matéria como sendo da "realeza" que cobra 10 milhões de reais por causa.

LEIA NO CONJUR, AQUI

Aeroportos: passageiro sofre...

(Foto Ranker) Nem ponte telescópica nem ônibus: passageiros aguardam o avião já na escada. Prático. 

(Foto Ranker) A freira revistada...

...mostrou menos do que a passageira laica. 

por Jean Paul Lagarride
Viajar é ótimo, concorda? Mas os aeroportos em todo o mundo se transformaram em um tipo de centro de torturas. Dois fatores atuam em conjunto para atormentar os passageiros: as numerosas medidas de segurança adotadas desde o 11 de setembro e mais restritivas ainda desde o aparecimento do Estado Islâmico e a eliminação progressiva de serviços promovida pelas grandes companhias no embalo da filosofia do low cust ou no-frill.

O site My Daily Magazine reuniu uma galeria de fotos de situações estranhas em aeroportos, a maioria cômicas se não fossem trágicas. Tédio, detetores de metal, longas esperas, terminais congestionados, tudo isso rende boas e inusitadas imagens.

E a diversão que resta aos portadores de smartphones é registar a vida como ela é antes do voo partir...
VEJA MAIS FOTOS EM MY DAILY MAGAZINE, CLIQUE AQUI 

Mundo em Manchete: o calendário que vem a cavalo

Foto David Simpson/Divulgação
Foto David Simpson/Divulgação
Na Inglaterra, jóqueis amadoras posam nuas para um calendário beneficente. A renda da venda da folhinha vai para um fundo que auxilia profissionais do esporte acidentados em ação. O ensaio foi feito pelo fotógrafo David Simpson em uma fazenda em Gloucestershire,

Os supervilões do Brasileirão

Ao fim da temporada, a CBF faz a festa de premiação dos melhores do ano.
Os deste ano ainda não foram escolhidos. Mas os vilões, sim.
 •Na Ilha do Urubu, o goleiro do Flamengo Alex Roberto, vulgo Muralha,
deu dois gols de bandeja (e a vitória) ao Santos.
 •Também em casa, no Moysés Lucarelli, a Ponte Preta, que ganhava de 2x0
do Vitória, teve Rodrigo (ex-Vasco, já foi tarde!) expulso por uma besteira
(uma dedada no jogador adversário), perdeu o jogo de virada, teve o estádio
depredado pela torcida e foi rebaixada para a segundona.

A crônica "imerecida"...

Jogadores do Vasco comemoram vitória "imerecida", na opinião do cronista do Globo.
Foto Carlos Gregório Jr./Vasco 

Carta a um cronista

Caxias, 27 de novembro de 2017
Prezado Dr. Jornalista Fernando Calazans
Com todo o sufoco e com o time possível, o Vasco fez uma campanha melhor do que a torcida esperava para o Brasileirão 2017. No começo do ano, a coisa tava feia. Ontem, o time ganhou do Cruzeiro, por 1X0, no poleiro do adversário. E o doutor escreve hoje que a vitória foi "imerecida"?  Se não fosse o goleiro Martin, o Vasco, falou o patrão cronista, tinha deixado BH com uma derrota "merecida". O raciocínio é torto, é ruinzinho. Os peladeiros dizem aqui que no futebol não tem vitória "imerecida". Jogou, ganhou dentro das regras do futebol? Mereceu, claro.
Martin jogou muito bem e pegou bolas difíceis. Mas, e daí? Martin é jogador do Vasco, mandou bem. Se no lugar dele um gandula tivesse entrado em campo e fechado o gol, aí sim, o doutor cronista tinha razão. Vitória "imerecida".
Os caras treinam, ralam, o professor Zé Ricardo estuda o adversário (e arma a defesa muito bem), o goleiro pega todas, Paulão faz um gol (ele é jogador do Vasco, por acaso, e não um sujeito que foi entregar uma pizza a um torcedor e aproveitou para fazer um gol), o Cruzeiro tentou mas não foi capaz de mexer no placar e o cronista escreve que tudo isso foi "imerecido". O Vasco jogou bem? Não. Mas foi maior do que os defeitos, fez o gol, se defendeu bem e até teve duas boas chances para fazer o segundo gol.
Talvez o doutor cronista queira que a Fifa crie nova regra: se a vitória for "imerecida", o vencedor leva só dois pontos em vez dos três regulamentares.
Imerecida foi a crônica que o doutor Calazans escreveu hoje.
Casaca, casaca, casaca. 
Do seu leitor, Lourival de Caxias

domingo, 26 de novembro de 2017

Faça humor, não faça ódio...

De Jô Soares, que está lançando o "O Livro de Jô (Companhia das Letras), em entrevista a Bruno Meier, da Veja:

- É mais difícil fazer humor hoje, então? 

- Tenho 58 anos de profissão, com carteira assinada, e nunca vi uma coisa tão raivosa e medíocre de certas pessoas. Você viu o o ódio que as pessoas colocam nos comentários sobre o João Gilberto? E com a Fernanda Montenegro? Ou sobre a Daniela Thomas? Disseram: “ah, mas ela é ligada a toda-poderosa Globo” ou “Claro, uma pessoa que fez o show de abertura das Olimpíadas”. Ah, pera lá, ligar a Daniela Thomas ao Nuzman (Carlos Arthur Nuzman, do Comitê Olímpico Brasileiro)? Mas há de se fazer humor mesmo assim. A grande arma do humor é a anarquia. Falo para os humoristas: façam, mesmo sob risco de serem apedrejados.

Passaralho de Natal...

Ainda como consequência da unificação da produção jornalística Globo/Globosat nuvens pesadas pairam sobre equipes da líder. Rumores apontam para desfechos antes do Natal. Preocupações botaram água em chopes do fim de semana carioca. 

Trump diz que recusou título de Pessoa do Ano de 2017. Revista Time desmente



O site da Time publicou ontem um esclarecimento. É que Donald Trump postou no Twitter, há poucos dias, um comentário que envolve a escolha do Homem do Ano de 2017.

"A Time Magazine ligou para dizer que eu provavelmente seria eleito 'Homem (Pessoa) do Ano', como no ano passado. Mas eu teria que concordar com uma entrevista e uma grande sessão de fotos. Eu disse que provavelmente isso não é bom e dispensei. Obrigado mesmo! ", escreveu Trump

A Time respondeu:

"O presidente está incorreto sobre como escolhemos a Pessoa do Ano. A Time não faz comentários sobre nossa escolha até a publicação, que é 6 de dezembro".