Jeffrey Epstein, que se suicidou na prisão após condenação por promover orgias com menores para empresários convidados, e o parça Donald Trump. Reprodução Facebook |
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Barraco entre os dois ex-amigos abriu caixa preta de transas e transações. |
por José Esmeraldo Gonçalves
É um típico caso onde não precisamos escolher um lado, mas torcer pela briga. O barraco entre o homem mais poderoso do mundo contra o mais rico é útil para revelar favorecimentos em contratos que rendiam pilhas de dinheiro público manobrado pela administração Trump e, de quebra, mostrar que em meio a uma ofensiva de supostos cortes de despesas da máquina governamental comandados por Musk foram preservadas transações bilionárias que abastecem os cofres da empresa do oligarca que mantinha gabinete na Casa Branca. Só que no calor da discussão entre os dois ex-amigos Musk soltou uma bomba sexual. Denunciou que o dossiê sobre o Caso Epstein, que durante a campanha Trump prometeu liberar, permaneceu na gaveta. Na verdade, Trump abriu apenas uma parte do dossiê e escondeu os elementos inéditos. Coincidentemente, os trechos em que ele aparece como possível participante na fila do gargarejo dos festins sexuais promovidos pelo empresário Jeffrey Epstein . O Caso Epstein, para quem não lembra, revelou orgias a la carte que reuniam grandes capitalistas, personalidades do set e empreendedoras sexuais contratadas por Epstein. Ele convidava meninas, muitas delas menores de idade, a peso de dólares e viagens luxuosas, para confraternizações sem limites com amigos como o príncipe Andrew. Epstein acabou preso e se suicidou na prisão em 2019. As garotas eram transportadas em jatinhos a que os participantes davam o nome de Lolita Express. Daí Musk insinuar que o evento era sobre uma celebração da pedofilia.
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