De Jô Soares, que está lançando o "O Livro de Jô (Companhia das Letras), em entrevista a Bruno Meier, da Veja:
- É mais difícil fazer humor hoje, então?
- Tenho 58 anos de profissão, com carteira assinada, e nunca vi uma coisa tão raivosa e medíocre de certas pessoas. Você viu o o ódio que as pessoas colocam nos comentários sobre o João Gilberto? E com a Fernanda Montenegro? Ou sobre a Daniela Thomas? Disseram: “ah, mas ela é ligada a toda-poderosa Globo” ou “Claro, uma pessoa que fez o show de abertura das Olimpíadas”. Ah, pera lá, ligar a Daniela Thomas ao Nuzman (Carlos Arthur Nuzman, do Comitê Olímpico Brasileiro)? Mas há de se fazer humor mesmo assim. A grande arma do humor é a anarquia. Falo para os humoristas: façam, mesmo sob risco de serem apedrejados.

Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
A Fernanda Torres, para mim, foi uma revelação, de escritora, nas suas crônicas na Folha de São Paulo. Cronicas muito bem escritas e focadas nos assuntos abordados. A Daniela Thomas, foi outra revelação, na decoração da exposição do pintor catalão na Escola de Belas Artes, Salvador Dali, no Rio de janeiro. Foi arrogante e corajosa pintando até paredes do velho palácio com tintas chocantes e fortes. Para mim, ali estava uma artista, que se soltou inteiramente nas olimpíadas no Rio de janeiro.
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