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sábado, 26 de outubro de 2019
Na capa da Women's Health: o verão é de Paolla Oliveira
Paolla Oliveira na capa da Women's Health. A revista, que já pertenceu à Abril, é hoje da Rock Mountain Sports Content especializada no segmento esporte, bem-estar e vida ao ar livre.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
Memória da redação: as eternas assombrações do Verão
por José Esmeraldo Gonçalves
Em dezembro de 1989, a revista AZ me pediu que escrevesse sobre o último Verão (89/90) de José Sarney, que entregou o cargo em 15 de março de 1990 ao recém-eleito Fernando Collor.
Aquele Verão foi praticamente todo do Sarney. Michel Temer, personagem da recente saideira, ao contrário, não curtiu a última estação integralmente - a data oficial da posse foi antecipada para 1° de janeiro - mas as entressafras presidenciais, datas à parte, mostram mais semelhanças do que diferenças na temporada mais quente do ano.
Uma dessas diferenças: Sarney mandou no país durante inacreditáveis cinco anos, que era o tempo do mandato hoje fixado em quatro. Com toda razão, o Brasil estava de saco cheio do bigodudo. Uma semelhança em relação à atual transição: Collor havia sido eleito por um partido pequeno, o que a realidade política mostra que não é problema, tanto que os jornais publicavam a cada dia a relação crescente de deputados que acabavam de aderir ao novo presidente.
Abaixo do Planalto, o país queria saber "quem matou Odete Lara", Marisa Monte pregava a ejaculação precoce ("vem depressa, dentro de mim, me beija, me faz esquecer, bem que se quis), Senna, Xuxa eram notícia. O fetiche nacional era um colarinho branco. O novo presidente anunciava o fim das barreiras à importação, a desestatização, redução da máquina administrativa e a demissão de funcionários públicos. O que não anunciou antes, mas logo chegou após e posse, foi o confisco da poupança e dos depósitos bancários superiores a Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros).
Na Nova República de Sarney o figurino que se despedia era o jaquetão de seis botões. Não foram poucos os empresários pedintes que o vestiram antes de audiências no Planalto. O governo Collor ainda não tinha um nome, alguns jornais diziam que a Era Collor ia começar, outros já anteviam a República das Alagoas. Sem jaquetões, Collor iria popularizar as camisetas com frases.
Dizem que presidente que deixa o cargo sai com a sensação de que não passou de ano, que os amigos somem, que ninguém telefona, que o cafezinho vem frio, têm saudade da roupa lavada e da comida boa, das viagens pagas e dos presentes. Para fechar a matéria, recorri a uma "fake news", o "diário" em que Sarney relatava seu "drama" e se queixava dos últimos dias. O homem estava triste. Mas a política não o abandonaria nem vice-versa.
Uma cena recente deu até a impressão de que aquele Verão 1989/1990 não passou: Sarney e Collor estavam no Congresso, neste 1° de janeiro de 2019, como convidados da posse de Jair Bolsonaro.
Resistentes, eles permanecem, de um jeito ou de outro, assombrando a vida pública quase trinta anos depois. O que mostra que Verão o Brasil tem de sobra. O que nos falta é Primavera.
Em dezembro de 1989, a revista AZ me pediu que escrevesse sobre o último Verão (89/90) de José Sarney, que entregou o cargo em 15 de março de 1990 ao recém-eleito Fernando Collor.
Aquele Verão foi praticamente todo do Sarney. Michel Temer, personagem da recente saideira, ao contrário, não curtiu a última estação integralmente - a data oficial da posse foi antecipada para 1° de janeiro - mas as entressafras presidenciais, datas à parte, mostram mais semelhanças do que diferenças na temporada mais quente do ano.
Uma dessas diferenças: Sarney mandou no país durante inacreditáveis cinco anos, que era o tempo do mandato hoje fixado em quatro. Com toda razão, o Brasil estava de saco cheio do bigodudo. Uma semelhança em relação à atual transição: Collor havia sido eleito por um partido pequeno, o que a realidade política mostra que não é problema, tanto que os jornais publicavam a cada dia a relação crescente de deputados que acabavam de aderir ao novo presidente.
Abaixo do Planalto, o país queria saber "quem matou Odete Lara", Marisa Monte pregava a ejaculação precoce ("vem depressa, dentro de mim, me beija, me faz esquecer, bem que se quis), Senna, Xuxa eram notícia. O fetiche nacional era um colarinho branco. O novo presidente anunciava o fim das barreiras à importação, a desestatização, redução da máquina administrativa e a demissão de funcionários públicos. O que não anunciou antes, mas logo chegou após e posse, foi o confisco da poupança e dos depósitos bancários superiores a Cr$ 50.000,00 (cinquenta mil cruzeiros).
Na Nova República de Sarney o figurino que se despedia era o jaquetão de seis botões. Não foram poucos os empresários pedintes que o vestiram antes de audiências no Planalto. O governo Collor ainda não tinha um nome, alguns jornais diziam que a Era Collor ia começar, outros já anteviam a República das Alagoas. Sem jaquetões, Collor iria popularizar as camisetas com frases.
Dizem que presidente que deixa o cargo sai com a sensação de que não passou de ano, que os amigos somem, que ninguém telefona, que o cafezinho vem frio, têm saudade da roupa lavada e da comida boa, das viagens pagas e dos presentes. Para fechar a matéria, recorri a uma "fake news", o "diário" em que Sarney relatava seu "drama" e se queixava dos últimos dias. O homem estava triste. Mas a política não o abandonaria nem vice-versa.
Uma cena recente deu até a impressão de que aquele Verão 1989/1990 não passou: Sarney e Collor estavam no Congresso, neste 1° de janeiro de 2019, como convidados da posse de Jair Bolsonaro.
Resistentes, eles permanecem, de um jeito ou de outro, assombrando a vida pública quase trinta anos depois. O que mostra que Verão o Brasil tem de sobra. O que nos falta é Primavera.
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Reproduções Revista AZ. Clique nas imagens para ampliar. |
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
A Toyota deve achar que Ipanema é a praia da Mãe Joana
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Reprodução |
Assim como se fosse um xogunato, a Toyota ocupa área pública em Ipanema para uma ação publicitária. E a Prefeitura de Marcelo Crivella, atuante na promoção da desordem urbana (basta ver a invasão de camelôs em todos os bairros da cidade), deu OK à instalação da montadora. Só que a Prefeitura não manda sozinha na praia.
O mafuá da Toyota foi instalado pela Magic Comunicação, que seria um empresa paulista, e não tem autorização do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). "A realização de eventos na orla tem que passar pelo Patrimônio. E nós não autorizamos uma loja na praia que não oferece nenhuma contrapartida à população", disse o presidente do Inepac, Marcus Monteiro, ao Globo, hoje. Cariocas e turistas reclamaram da "casa", no estilo de quiosques de imobiliárias que vendem empreendimentos.
O risco de aceitar esse tipo de invasão é virar moda e as praias se transformarem em mercadão no verão que vem aí..
Digamos que um mafuá desses obtenha todas as autorizações legais, com contrapartidas à população e limites estéticos etc, ainda assim vai restar uma pergunta: se a Prefeitura está precisando de dinheiro, quanto cobra para autorizar essas promoções que ocupam espaço público em uma das áreas mais valorizadas e de maior visibilidade do mundo?
Vai a Toyota instalar um quiosque desses na Time Square, em Nova York, sem se coçar em alguns milhares de dólares...
ATUALIZAÇÃO em 3/12/2017- A "casa" da Toyota já foi demolida por imposição do Inepac, que avalia se aquele trecho da praia e do calçadão de Ipanema, que é tombado, sofreu danos. Além do abuso privado, é inacreditável é a incompetência e falta de informação da prefeitura, que afirmou em nota que a construção cumpriu todos os requisitos e recebeu alvará. Quer dizer, a depender da prefeitura, a qualquer hora os cariocas podem ter esse tipo de surpresa desagradável em áreas. É bom o Inepac permaneça atento aos eventuais interesses políticos que, aliás, já jogaram o Rio em um buraco monumental.
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Fotografia: a Costa Verde por Alex Ferro
O verão aponta na esquina e o caderno Boa Viagem, do Globo, publica hoje matéria de dez páginas sobre Angra dos Reis, Ilha Grande e Paraty, com fotos de Alex Ferro, ex-Manchete, e texto de Denis Kuck.
Ilhas, praias, referências históricas, tudo está lá relatado e registrado de frente para o mar aberto.
A região é exuberante e a matéria um exemplo idem. E com o DNA do jornalismo ilustrado.
Confira AQUI
Ilhas, praias, referências históricas, tudo está lá relatado e registrado de frente para o mar aberto.
A região é exuberante e a matéria um exemplo idem. E com o DNA do jornalismo ilustrado.
Confira AQUI
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
domingo, 21 de junho de 2015
Cartaz de Verão incomoda 60 pessoas e Conar decide proibir a peça publicitária.
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As roupas justas da modelo e a frase do cartaz exposto em bares tiraram 60 consumidores do sério. Eles conseguiram que o poster fosse censurado. |
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Eu, hein? Cartaz de ponto de venda da campanha da Itaipava é proibido. Alguns consumidores... |
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...se sentiram fortemente perturbados pela Verão do pôster. |
Este blog apurou que alguns donos de botequim garantem que nem uma tropa de elite vai obrigá-los a tirar Verão da parede. Um deles afirmou que isso parece coisa das "Irmãs Cajazeiras", as carolas da célebre novela "O Bem-Amado que defendia a moral e os bons costumes de Sucupira. Os botecos unidos jamais serão vencidos.
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