O repórter fotográfico Todd Heislernov descreveu recentemente no Times Insider, um canal que revela os bastidores das coberturas jornalísticas em The New York Times, seu modo de operar diante das tragédias e atos de terrorismo que cobre cada vez com maior frequência.
Heislernov é, muitas vezes, obrigado a trabalhar sobre o fato ainda quente, mas ele prefere o dia seguinte.
- "Criar imagens íntimas e atenciosas é mais importante para mim. Isso me permite entrar na vida das pessoas de uma forma mais lenta e mais suave".
Heislernov não nega que é grande a pressão pela notícia, pelo imediatismo, mas defende que as histórias detalhadas depois são mais reflexivas e isso se deve ao tempo que o jornalista gasta ganhando a confiança das vítimas, com respeito pelos seus dramas. O repórter fotográfico dá como exemplo a imagem acima:
- "Um momento calmo em Sutherland Springs dois dias após o tiroteio. Eu cheguei logo antes do por-do-sol quando os membros da comunidade se reuniram para uma vigília em homenagem aos 26 membros da igreja que o atirador Devin P. Kelley matou metodicamente", diz Heislernov.
O fotojornalista admite que apesar da delicadeza e respeito à dor com que trabalhou naquela ocasião, a mera presença de um jornalista não deixou de ser um incômodo diante da magnitude da perda das pessoas que retratou.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Mostrando postagens com marcador respeito às vítimas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador respeito às vítimas. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Assinar:
Postagens (Atom)