O repórter fotográfico Todd Heislernov descreveu recentemente no Times Insider, um canal que revela os bastidores das coberturas jornalísticas em The New York Times, seu modo de operar diante das tragédias e atos de terrorismo que cobre cada vez com maior frequência.
Heislernov é, muitas vezes, obrigado a trabalhar sobre o fato ainda quente, mas ele prefere o dia seguinte.
- "Criar imagens íntimas e atenciosas é mais importante para mim. Isso me permite entrar na vida das pessoas de uma forma mais lenta e mais suave".
Heislernov não nega que é grande a pressão pela notícia, pelo imediatismo, mas defende que as histórias detalhadas depois são mais reflexivas e isso se deve ao tempo que o jornalista gasta ganhando a confiança das vítimas, com respeito pelos seus dramas. O repórter fotográfico dá como exemplo a imagem acima:
- "Um momento calmo em Sutherland Springs dois dias após o tiroteio. Eu cheguei logo antes do por-do-sol quando os membros da comunidade se reuniram para uma vigília em homenagem aos 26 membros da igreja que o atirador Devin P. Kelley matou metodicamente", diz Heislernov.
O fotojornalista admite que apesar da delicadeza e respeito à dor com que trabalhou naquela ocasião, a mera presença de um jornalista não deixou de ser um incômodo diante da magnitude da perda das pessoas que retratou.
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segunda-feira, 27 de novembro de 2017
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