Reprodução Twitter |
Ontem, o Jornal das 18h, da Globo News, deu uma esquentadinha. A âncora Leilane Neubarth ouvia Juliana Rosa, Monica de Bolle e Flávia Oliveira sobre os impactos da nova crise do petróleo agravada pela pandemia de coronavírus. Juliana é jornalista de mercado, de Bolle é uma economista não necessariamente alinhada com a política econômica de Paulo Guedes e Flávia, do Globo, embora não conteste diretamente o neoliberalismo dominante nos veículos do grupo, tem uma visão social da economia, enfoque ausente na maioria dos comentaristas da mídia conservadora.
Diante da atual crise, que considera gravíssima, de Bolle defendeu que o governo deve deixar de lado a "ladainha" de reformas e a submissão fundamentalista ao teto de gastos para criar meios para enfrentar a tempestade financeira global. Ela defende investimentos públicos para fazer a economia andar. Algo que nem passa pela cabeça do corretor Paulo Guedes, que não atua como ministro da Economia, parece mais um agente do mercado que chegou ao poder. Juliana Rosa se incomodou com as críticas enfáticas da economista, que literalmente derrubava todo o repertório da Globo News em torno do tema caro aos especuladores do mercado e que o canal prega como dogma há anos.A intervenção de Juliana ao fim do programa foi para defender a linha da casa, a "prioridade" das reformas. E acabou repetindo a "ladainha", que Monica de Bolle tinha acabado de caricaturar.
No twitter, a economista reafirmou suas críticas.
Um comentário:
A ladainha de apoio a política economica que parou o país é total. Desemprego e agora um aumento absurdo de informais destroem a dignidade da maioria da população.
Postar um comentário