sábado, 21 de outubro de 2017

Capas da Veja: os eleitos que a história cassou... e a nova aposta para 2018

O deboche

Antes, o queridão
por Ed Sá
Deve ser alguma mandinga. De tempos em tempos, a Veja faz apostas entusiasmadas em nomes que geralmente apresenta como o que há de melhor na face da terra. Alguns, até ajudou a eleger ou entrou no embalo de ungir o elemento por vias de golpe. Como a vadia que se apaixona pelo cafetão errado, a Veja se decepciona. Deve chorar lágrimas de esguicho, como dizia Nelson Rodrigues.
A capa dessa semana é Aécio Neves. O mineiro já foi exaltado em várias outras capas. Era o presidente dos sonhos molhados da revista. Dessa vez, virou caricatura do deboche.
Collor de Mello também foi o golden boy da Veja. Fora da política, Eike Batista era o exemplo para um país de fracassados. Temer foi a esperança carinhosamente abraçada.
Pode carimbar, ser capa da Veja dá mais azar do que usar cocar de índio. Ou a percepção política da revista é tão ruim que ela vive caindo em pegadinhas. Pena que o Brasil paga o preço.

A aposta 
A decepção

O empresário-exaltação

O dono da empresa PropinaX

Todas as fichas nele

O resultado
E NA CAPA DA VEJA SÃO PAULO, 
A NOVA APOSTA POLÍTICA DA REVISTA

O prefeito João Doria, na semana
em que lançou a sua polêmica  "ração humana"
para os pobres, também chamada
de "ração Doria". 

2 comentários:

Maura disse...

Faltou o senador Demóstenes. A Veja estava apaixonada por ele

Wilson disse...

Revista golpista que tem participação na crise que foi criada ao fazer jornalismo terrorista