Uma jornalista japonesa trabalhou em apenas um mês 159 horas extras. Nesse período, tirou só dois dias de folga. Miwa Sado, 31 anos, é o nome da repórter de política de uma das maiores emissoras do país, a NHK. Ela sofreu problemas cardíacos.
O caso aconteceu em 2014 e um ano depois um inquérito sigiloso deu como causa da morte o excesso de horas extras. O incidente só agora foi revelado por pressão de movimentos sociais do Japão. Essas organizações fazem campanha contra o "karoshi", termo que rotula a prática de sobrecarga de trabalho forçada por muitas empresas locais.
A própria NHK chegou a denunciar em seus telejornais mortes trágicas em empresas, incluindo o suicídio de uma jovem funcionária de uma agência de publicidade, a Dentsu, que trabalhou 100 horas a mais em um mês. A informação é do Japan Times, reproduzida pelo Daily News.
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