quarta-feira, 3 de maio de 2017

Fotógrafa capta imagem de explosão que causou sua própria morte


Foto Hilda Clayton/ D.R/Military Review

Foto USA Army/Military Review

Fotos  D.R
A recruta Hilda Clayton, 22 anos, do Exército norte-americano, captou foto da explosão que a matou. Ela fazia treinamento de fotografia de combate e foi designada para cobrir treinamento conjunto entre tropas dos Estados Unidos e forças afegãs.

Uma lançador de morteiros explodiu acidentalmente e matou quatro soldados, além dela, e feriu outros 11. O fato aconteceu em 2013, em Qaranghahi, mas só agora a família liberou a publicação, incluindo uma imagem que mostra parte da câmera de um fotojornalista  afegão também morto na explosão. Clayton, que recebeu honras militares, fazia parte da 4.ª Brigada de Combate da 1.ª Divisão de Cavalaria e cumpria sua primeira missão. As fotos inéditas foram publicadas na  ‘Military Review’.

A edição do Washington Post, de hoje, também publica reportagem sobre o assunto e revela que as fotos foram recuperadas por colegas da fotógrafa militar e enviadas à Military Review como uma evidência de que as mulheres estão na linha de frente dos combates.

Para os colegas de Hilda Clayton, publicar seu último trabalho foi uma forma de homenageá-la.

2 comentários:

Ludmila disse...

Que triste

J.A.Barros disse...

Essa fotógrafa já não era mais recruta do exército americano. Era considerado do corpo efetivo na função de fotógrafa da corporação. Hoje, no Exército americano, as mulheres são incorporadas com as mesmas funções de combate do soldado americano. Combatem, lutam e morrem nas linhas de frente, tanto no Exército como na Marinha e na Força Aérea.