sábado, 17 de dezembro de 2016

Donald Trump: "lembra dos meus cabelos? Quanta diferença..."

por O.V.Pochê

Uma questão começa a ser debatida entre os americanos: o custo da tinta para manter na validade a pintura do cabelo de Donald Trump, a partir da sua posse, deverá ser debitado ao contribuinte ou classificado como despesa pessoal?

Não se sabe se ele usa a Blondme, Christophe Robin, Hot Huez, Grayban, Tectaly ou alguma mistura sofisticada especialmente preparada.

Reprodução Instagram
Trump no começo da carreira tinha cabelos castanhos claros, mas começou a realçar o louro antes mesmo de surgirem os cabelos brancos. Queria parecer "mais americano".

Hoje, além disso, a tintura é uma maneira de disfarçar as vésperas dos 71 anos. Trump tem pavor de ficar careca. Gasta muito com tratamento capilar permanente.

Os americanos perguntam se os cuidados crônicos com o visual serão parte da verba pública de representação.


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O presidente eleito não é um careca clássico, mas perdeu cabelos no alto da testa, daí a fixação na franja. E ele tem "entradas" bem acentuadas nas linhas laterais que avançam a partir da fronte, em ambos os lados. São "estradas" desbravadas que levam às profundezas do couro cabeludo.

Seja qual for a opinião majoritária dos contribuintes sobre os gastos com o visual de Trump, o fato é que, a partir da posse, o problema deverá ser do Estado. Presidentes têm direito a verba de representação. E a tinta está incluída nisso, já que Trump a considera fundamental.

Outra consequência: talvez os horários do presidente eleito para compromisso não possam ser tão rígidos. Trump leva um tempinho arrumando a franja principalmente para deixá-la "casual", como se não tivesse sido cuidadosamente delineada com um tipo de laquê vintage.

Reprodução
E, quase sempre, ao embarcar em helicópteros, uma assessora leva à mão e oferece ao chefe um boné para que ele passe sob as pás da aeronave sem que isso seja catastrófico para a franja. A segurança também deverá ser instruída para não permitir a presença de fotógrafos muito próximos de Trump no caso de solenidades ao ar livre em dia de ventanias. O verdadeira extensão da testa do presidente eleito será um espécie de top secret oficial.

A vaidade de Trump não chega a ser uma má notícia. Quanto mais tempo ele gastar com o cabelo, menos disponibilidade terá para apertar o botão vermelho da bomba A contra o México. Ou China, Cuba, Coréia do Norte, Irã e até o Vietnã se alguém não o alertar de que Ho Chi Minh e o general Giap já morreram e a guerra contra os 'v.c' acabou há muito tempo.

2 comentários:

J.A.Barros disse...

O mundo vai passar por muitos "arrepios ", muitas risadas e muitos sustos, com esse senhor " Imprevisível. "

J.A.Barros disse...

Trump não poderá evitar o processo da queda de cabelos , no seu caso, pelo estressante cargo de presidente dos EUA. Barak Obama quando assumiu a presidência tinha a cor dos seus cabelos pretinhos. Hoje, vai passar o cargo para o Trump com os cabelos totalmente brancos. Ossos do ofício, dirão alguns.