por Eli Halfoun
Já deu: ninguém mais aguenta a
violência dos vândalos mascarados que a cada manifestação pacífica transformam o
Rio e São Paulo principalmente em praças de guerra. Está cada vez mais difícil
viver em cidades nas quais o comércio precisa utilizar proteções de aço para não
ter o patrimônio absurdamente depredado. Fica difícil viver em cidades na quais
é fundamental pensar muito antes de ir até o centro para um compromisso, mesmo
que esse seja um compromisso urgente; fica difícil sair de casa até para trabalhar:
hoje qualquer empregado tem hora para entrar, mas não tem mais hora para sair e
muito menos para chegar em casa já que o livre acesso está bloqueado por quem
nada tem para fazer e certamente não gosta de ficar ao lado da mulher e dos
filhos.
Fica difícil (isso é o pior) até
pensar em fazer manifestações (antes eram só passeatas) se temos certeza de que
a justa manifestação de qualquer classe trabalhadora será transformada em baderna
e em uma descabida e doentia violência; fica cada vez mais difícil (quase
impossível) viver (ou tentar viver), por exemplo, no Rio de Janeiro que já foi
o sonho de todos e hoje é e cada vez mais um pesadelo. Não é à-toa que tem cada
vez mais gente pensando em mudar-se para o interior em busca de paz. Uma paz
que pelo visto o Rio e São Paulo principalmente estão longe, muito longe de
encontrar.
Já deu: falou-se até demais em biografias
e ainda assim esse continua sendo um assunto complicado. Concordo que os
artistas (celebridades de uma forma geral) têm direito à privacidade, mas não
dá para simplesmente concordar com censura e muito menos com o cerceamento da
liberdade de expressão, ou seja, com o direito de um profissional do ramo (quem
não é não deve nem arriscar) escrever uma biografia. Artistas argumentam que merecem
ter a privacidade respeitada, mas não me parece que essa seja realmente a questão
principal, justamente porque quando um jornalista ou um escritor se propõe a
escrever uma biografia quer em primeiro lugar homenagear o biografado, o que,
aliás, também acontece quando se faz uma caricatura ou uma imitação. Concordo e
defendo a não invasão de privacidade e nesse caso me parece que é dever do
biógrafo selecionar com respeito o que deve ou não escrever. Conheço muitos
biógrafos e sei que nenhum deles jamais pensou em manchar a biografia de seu biografado.
Então a solução é que antes de escrever uma biografia biógrafo e biografado conversem
longamente acertando todos os pontos. Biógrafos em sua maioria não querem
escândalos. Querem escrever histórias a história e homenagear os ídolos -
geralmente ídolos de todos nós. Conversar é sempre a mais inteligente das
decisões. Será que a inteligência de biógrafos e prováveis biografados está em
crise? (Eli Halfoun)
4 comentários:
O Brasil lutou pela democracia mas não para assistir a esse baderna. Há comerciantes e trabalhadores prejudicados tanto nos seus negócios quanto na ida e volta para casa. É banditismo organizado o que estamos assistindo. Mas é bom pensar no começo de tudo; a mídia de oposição e muitos setores partidários aplaudiram, acharam que se tratava de um protesto contra o governo federal. Diria que até incentivaram. Chegaram a divulgar e entrevistas com mascarados, divulgaram a midia ninja e exaltaram, houve até uns famosos aí que posaram de máscara dando força à violência contra bens públicos e privados como bancas de jornai, carros particulares, pequenas lojas saqueadas etc. Há reivindicações justas, mas cadê o povo, apenas meia dúzia sai às ruas, parece que com intuito partidário, e fecha transito. No fim, sempre o mesmo, vem o quebra-quebra,, saques, roubos, invasões. A sociedade tem que se defender especialmente se é uma ínfima minoria e sempre os mesmo quem protesta. Mas as autoridades foram imobilizadas por organizações como a midia, a OAB que põe até advogados na rua para defender os vandalos. Qual o interesse?, pergunto. O resultado está aí. No metr^, nos ónibus só vejo gente querendo que a polícia meta o pau nesses bandidos. Isso é perigoso também.
É melhor insistir no assunto dos protesto e manifestação. Véio, nos queremos derrubar Sergio Cabral e Dilma, esse governo nojento do PT. Queremos eles fora. Estou com os professores, com os médicos, com os bancários. Não tem que esperar eleição, é partir pra cima
Democrata o Bradock. Não tô dizendo que essa turma é fascista? Vai ver nem sabem o que é fascismo mas que são, são.
Há uma confusão ou mal entendimento do que seja "fascismo "e "nazismos". "Fascismos"está mais para teoria econômicca do que o "nazismo "que é apenas um programa do Partido Nacionalista Socialista" concebido por Hitler.
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