
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Tim Lopes: um documentário celebra a vida e a trajetória de um saudoso profissional que, no começo dos anos 70, entrou na Manchete como contínuo e de lá saiu como repórter
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Tim Lopes: o repórter em ação. Foto: Divulgaçaõ |
por Alberto
Carvalho (*)
Arcanjo Antonino Lopes do Nascimento entrou na redação da Manchete para ser apresentado como o novo contínuo
da empresa. Cabelo estilo black power, ligeiramente fora do peso, depois de
cumprimentar um a um todos os redatores da revista, quando chegou a minha
vez, exclamei: - "Gente, é o filho do Tim Maia!!!". O pessoal riu
e à partir daí ele ficou conhecido como o Tim. Tim era um menino educado,
prestativo e muito inteligente. Certo dia, quando ele chegou para distribuir a
correspondência, ficou parado, no canto da redação, olhando o movimento
frenético do fechamento do número da revista. Ficou ali bastante tempo. Com
receio de vê-lo ali sem fazer nada, me aproximei dizendo para ele
sair, pois poderia ser chamado à atenção. Ele me olhou e disse: -
"Um dia ainda vou ser um grande jornalista..."
Tim se formou, adotou o
apelido, acrescentando o Lopes para assinar as matérias nos jornais e na
televisão, onde trabalhou com grande empenho.
Tim adorava o carnaval. Vivia pedindo convites
para os bailes que a Manchete fazia cobertura. Numa ocasião, o
fotógrafo Gil Pinheiro, que era diretor do Iate Clube de Paquetá, me convidou
para ir ao tradicional Baile do Havaí que o clube promovia aos sábados
que antecedia ao carnaval. Tim estava perto e perguntou se poderia ir.
Gil disse que não, alegando que ele era menor de idade. Quando eu estava nas
barcas aguardando o embarque na lanche que me levaria à ilha, eis que aparece o
Tim, fantasiado com uma túnica, super colorida, lembrando um orixá de
cultos do candomblé! Eu disse que era arriscado ele ir pois se fosse
barrado a primeira lancha ao regressar só sairia as 7 horas da manhã do
dia seguinte. Ele respondeu "deixa comigo", pois entraria de
uma forma ou de outra. Eu paguei pra ver e fomos juntos para o baile. Na
lancha ele me confidenciou que já estava acostumado a penetrar em bailes
e que, inclusive, estava careca de frequentar
os bailes do Canecão, sem convites.
Chegamos na portaria do clube. Eu entrei. Ele, claro, foi barrado. Lá dentro, procurei o Gil a fim de interceder à favor do Tim. Gil argumentou que o clube era muito exigente nesse aspecto e que não poderia fazer nada. Fiquei preocupado pensando no Tim, perambulando pela Ilha de Paquetá, fantasiado de orixá.
Lá, pelas duas horas da madrugada, o baile estava fervendo e quem eu vejo no meio do salão? O nosso Tim, abraçado a uma havaiana dançando o hula hula, na maior animação!. Um detalhe: o traje obrigatório era o havaiano ou à rigor. Até hoje é um mistério como o Tim conseguiu penetrar num clube social com tamanho rigor que era o Iate Clube da Ilha de Paquetá.
Tim Lopes, que Deus o tenha! Saudades! (Alberto
Carvalho)Gil Pinheiro, que
era diretor do Iate Clube de Paquetá, me convidou para ir ao
tradicional Baile do Havaí que o via aos Chegamos na portaria do clube. Eu entrei. Ele, claro, foi barrado. Lá dentro, procurei o Gil a fim de interceder à favor do Tim. Gil argumentou que o clube era muito exigente nesse aspecto e que não poderia fazer nada. Fiquei preocupado pensando no Tim, perambulando pela Ilha de Paquetá, fantasiado de orixá.
Lá, pelas duas horas da madrugada, o baile estava fervendo e quem eu vejo no meio do salão? O nosso Tim, abraçado a uma havaiana dançando o hula hula, na maior animação!. Um detalhe: o traje obrigatório era o havaiano ou à rigor. Até hoje é um mistério como o Tim conseguiu penetrar num clube social com tamanho rigor que era o Iate Clube da Ilha de Paquetá.
UM DOCUMENTÁRIO CONTA A VIDA DE JORNALISTA TIM LOPES ASSASSINADO POR TRAFICANTES EM 2002. TIM COMEÇOU SUA CARREIRA DE JORNALISTA NAS REVISTAS MANCHETE E FATOS & FOTOS
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Tim Lopes. Foto: Reprodução |
O documentário junta imagens da carreira dele e depoimentos de colegas e amigos. O autor é Bruno Quintella, filho do jornalista e roteirista. A direção é de Guilherme Azevedo, cinegrafista que trabalhou com Tim Lopes.
* N.R - Alberto Carvalho foi Secretário de Redação da Revista Manchete durante 34 anos e testemunhou os primeiros passos da carreira de Tim Lopes
VEJA O TRAILER DO DOCUMENTÁRIO SOBRE TIM LOPES. CLIQUE AQUI
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Uma das cenas do documentário mostra Tim Lopes vivendo a experiência de vendedor de balas na rua para uma matéria da TV Globo. Foto: Reprodução |
domingo, 29 de setembro de 2013
“Saramandaia”: saldo positivo para o início de um novo tempo
“O início de um novo tempo” - a frase
do último capítulo de “Saramandaia” define bem a intenção de Dias Gomes quando
escreveu a novela original que a partir de um realismo fantástico foi uma
tentativa de renovar a cartilha dos folhetins. Na versão livre escrita agora o
autor Ricardo Linhares manteve o mesmo espírito renovador e se permitiu também
usar a realidade para escrever uma nova história e o início de um novo tempo. Linhares
foi buscar em acontecimentos atuais temas que estarão sempre em discussão e que
podem sim marcar uma nova era: pela novela passaram as manifestações (no caso
da novela para mudar o nome da cidade) o mensalão (tratado na novela como
mesadão proposto pelo ex-prefeito corrupto Zico Rosado e que como todos os políticos
envolvidos em corrupção “não sabia de nada”). A adaptação livre de “Saramandaia”
não conquistou a audiência que se esperava e não a conquistou muito mais pelo
tardio horário de exibição do que pela falta de qualidade que, aliás, não faltou
em “Saramandaia” tanto nos efeitos especiais quanto no capricho da produção e
no desempenho de um elenco que esteve perfeito em todos os momentos - tanto que
não é justo destacar um único trabalho: o time inteiro jogou coletivamente
muito bem entrosado. “Saramandaia” chegou ao fim deixando um saldo positivo
para a televisão de uma maneira geral. Só é de se lamentar que não tenha
conseguido a quantidade de público que realmente merecia. (Eli Halfoun)
Bom senso é o melhor esquema tático para bons campeonatos de futebol
por Eli Halfoun
Não se tem falado no assunto com
muita frequência e com entusiasmo (a mídia dá uma notinha aqui outra ali), mas
ainda assim especialistas em bastidores de futebol (ou seja, da mesma e suja
política que se instala em tudo nesse país) acreditam que o movimento de
jogadores timidamente chamado de “Bom Senso” conseguirá enfim mudar o
desgastante calendário do futebol brasileiro que parece estar mais preocupado
com arrecadação do que em permitir desenvolver um futebol de qualidade. A
mudança de calendário, ou seja, menos jogos e menos desnecessários campeonatos,
é um sonho antigo que deverá ao que tudo indica finalmente virar uma realidade
e que permitirá melhor desempenho dos atletas e maiores possibilidades para o
comparecimento da torcida aos estádios. Não há trabalhador (e atletas são
trabalhadores) que aguente uma exagerada carga horária de trabalho. Com tempo
para um melhor preparo físico e técnico os jogadores sofrerão menos contusões e
não estarão arriscados a encerrar por contas do desgaste físico suas carreiras
prematuramente. Os torcedores também serão beneficiados pelo necessário
(fundamental até bom senso): com o atual e exorbitante preço dos ingressos par
a realidade salarial do trabalhador brasileiro não há torcedor que tenha condições
financeira de ver todos os jogos de seu time, o que sem dúvida empobrece a
qualidade do espetáculo que tem na presença da torcida um motor humano que faz
o futebol ser ainda mais mágico e emocionante. Não é mais possível que dirigentes
esportivos continuem jogando a bola no meio do mato: a bola deve ser tratada com
carinho e com bom senso e não ser pisoteada como se costuma fazer também com a
torcida. (Eli Halfoun)
sábado, 28 de setembro de 2013
Repórter do Estadão é detida no Estados Unidos ao tentar falar com Joaquim Barbosa
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Foto: Reprodução |
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por JJcomunic
Como foi noticiado por aqui, Joaquim Barbosa, do STF, foi convidados, junto com ministros dos tribunais superiores de vários países, para um encontro na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. A repórter Claudia Trevisan, de O Estados de São Paulo, pediu formalmente à universidade autorização para cobrir o evento. A direção de Yale negou. A repórter avisou que procuraria falar com os participantes, mesmo do lado de fora do salão. Em seguida, segundo O Globo, ligou para Joaquim Barbosa e pediu uma entrevista. O ministro negou. Claudia Trevisan disse-lhe, então, que tentaria falar com ele à saída da palestra. No seu papel de repórter, a jornalista foi a Yale. Lá, supresa, foi abordada por um policial logo ao chegar. Teve o passaporte apreendido, foi algemada e levada para uma cela do distrito policial de New Haven. Na matéria, Globo informa que tentou ouvir Joaquim Barbosa mas não o localizou. O Estado contratou advogado já que Claudia Trevisan foi indiciada por "transgressão criminosa" e será obrigada a se apresentar a um juiz no dia 4 de outubro.
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Viu essa no HuffPost? Funcionários da NSA, a agência americana que espiona o Brasil, usam as ferramentas para bisbilhotar amantes, maridos, mulheres, vizinhos, colegas... é a fofoca de segurança nacional
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Reprodução |
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Reprodução |
por JJcomunic
Dilma Roussef deflagrou uma campanha mundial contra a espionagem industrial e política empreendida pela NSA, uma espécie de KGB americana. Mas o buraco é literalmente mais embaixo e vai muito mais fundo do que supõe a vã digitalização. O Comitê de Justiça do Senado americano, que também está incomodado com os poderes totais da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, analisa 12 casos de abusos que nada têm a ver com política institucional ou combate ao terrorismo. São denúncias sobre funcionários que usam as ferramentas de espionagem para vigiar esposas e maridos. Na prática, podem ver se o "ricardão" (ou a "ricardona") está na área, fuçar se as amantes são exclusivas ou coletivas, checar o que o cunhado pentelho anda fazendo, os ex-cônjuges, vigiar a vizinha boazuda ou as contas bancárias de uns e outros e dar um confere em quem tá comendo quem na firma etc. Ou seja: uma fofocada geral ocupa os gigantesco servidores da NSA. Como se sabe, as operações da mega agência estão sob análise desde que o ex-funcionário Edward Snowden divulgou documentos comprovando que a agência espiona dados de telefone e de internet de cidadãos americanos de e todos os países. Mas na baixaria pessoal que agora vem à tona, há provas de que um militar, só no seu primeiro dia de trabalho, acessou seis endereços de email e números de telefones de uma ex-namorada. Uma diplomata suspeitou de que um agente, que era seu amante, estava ouvindo seus telefonemas.
Bom, o que vale lá, deve valer aqui. Se a NSA entrou até na caixa postal de Dilma, imagine o que não deve ter de deputado e senado grampeado em alegres conversas com suas amantes ou seus garotões. Como tudo acaba vazando em algum momento, é bom que suas excelências coloquem a baba, ou a camisinha, de molho.
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Globo promove dança de cadeiras com apresentadores jornalísticos
por Eli Halfoun
Aquela velha história de
que em time que está ganhando não se mexe não vale muito para a TV Globo, que
decidiu movimentar uma dança de cadeiras em seu jornalismo, trocando apresentadores
de lugar. É uma mudança que se justifica para que os apresentadores não tenham
suas imagens definitivamente associadas a um único jornalístico. Até agora as
mudanças decididas são as saídas de Renata Vasconcellos do “Bom Dia Brasil”, onde dividiria a apresentação do novo “Fantástico” com Tadeu Schmidt. Renata
Ceribelli que era a apresentadora titular será corresponde do programa em Nova
York. A vaga de Renata Vasconcellos no “Bom Dia Brasil” passará a ser ocupada
por Ana Paula Araújo. Zeca Camargo também deixa o “Fantástico” para comandar o
novo “Video Show” para o qual realizará inclusive entrevistas internacionais. A
Globo está mexendo nas pessoas e tudo indica que também mexerá no conteúdo dos
programas jornalísticos Só o “Jornal Nacional” e o “Jornal da Globo estão poupados
por enquanto o que garante as permanências de William Bonner e Patrícia Poeta
no JN e de Cristiane Pelajo e William Wack no JG, o que não significa dizer que
eles têm cadeiras cativas. (Eli Halfoun)
Gugu oferece no SBT uma sábado mais musical e divertido
por Eli Halfoun
Gugu Liberato estará de
volta à televisão, mais precisamente ao SBT, antes do final do ano. Seu novo
contrato com a emissora de Silvio Santos ainda não é confirmado oficialmente,
mas sabe-se que ele comandará um programa de variedades nas noites de sábado. A
escolha do dia me parece perfeita já que foi aos sábados que Gugu viveu com o
“Sabadão Sertanejo”, programa pioneiro no gênero, um dos melhores momentos de
audiência. No mercado da televisão parecia não haver dúvidas de que Gugu
retornaria ao SBT e foi esse o motivo que fez com que o apresentador permanecesse
absolutamente em silêncio durante o período de “férias forçadas”, depois que deixou a
Record. Foram sem dúvida férias necessárias porque permitiram ao apresentador
descansar o corpo e principalmente a imagem - uma imagem que, aliás, andava
desgastada depois que foi envolvida em várias desconfianças em relação aos
quadros de seu programa. Gugu é, não se pode negar, um apresentador carismático,
mas precisa mudar não o seu simpático comportamento no palco, mas sim o
comportamento de seu programa: Gugu não precisa de quadros apelativos e de
jornalismo fajuto pra ganhar audiência e aos sábados não tenho dúvidas de que
voltará a fazer um programa divertido com muitos números musicais – até porque
o que o telespectador espera nas noites de sábado é apenas e simplesmente
diversão. E isso Gugu sabe fazer muito bem desde que não se deixe como vinha
fazendo aos domingos enfiar os pés pelas mãos, o que lhe permitirá, aí sim,
recuperar a credibilidade simpática que conquistou em sua carreira como
apresentador. (Eli Halfoun)
Prego torto é o segredo de Fernanda Montenegro para acaba com as energias negativas
por Eli Halfoun
No meio teatral existem
muitas simpatias usadas com freqüência pelos atores. Uma delas é a de desejar “merda”
na estréia de qualquer espetáculo. Merda significa sucesso e casa lotada. A
expressão no teatro foi criada há séculos porque se houvesse muita merda no caminho
seguido pelas carruagens que levavam o público ao espetáculo, significava que o
teatro estaria lotado. Desde então desejar merda é o mesmo do que desejar sucesso,
embora nos dias de hoje quando os teatros estão na merda é merda mesmo. Em recente entrevista Fernanda Montenegro, 83
anos, falou de outra digamos simpatia artística: a atriz revela o fascínio que
tem por prego torto e confessa que “não posso ver um prego torto no set ou no
palco que coloco imediatamente na roupa, de preferência no sutiã’. Fernanda
conta que adquiriu esse hábito quando nos anos 50 a atriz Ivete Vargas a
ensinou a guardar o prego torto porque as descargas negativas iam para o aço”. Nem
todas as atrizes conservam esse hábito, mas com certeza para Fernanda Montenegro
sempre funcionou. (Eli Halfoun)
Vamos livrar as crianças do mal das armas Até das de brinquedos
por Eli Halfoun
Desde 2003 é proibida a
fabricação e, portanto, comercialização de brinquedos que imitem armas de fogo
- até porque armas não são brinquedos e colocadas nas mãos de crianças que, na maioria
das vezes, imitam tudo o que assistem na televisão, podem exercer má influência.
Alguns revólveres de brinquedo eram cópias idênticas de armas de verdade e
muitos bandidos as utilizavam para cometer roubos, assaltos e todo o tipo de
violência (eu mesmo fui assaltado com uma arma de brinquedo, mas vai adivinhar
que não é a de verdade). Agora a Secretaria de Segurança do Distrito Federal
quer fazer aprovar projeto que proíba a comercialização de qualquer brinquedo que
lembre um tipo de arma. A indústria de brinquedos vinha utilizando disfarces
para fabricar “armas” que disparam água, emitem luzes, façam ruídos e de uma
forma ou de outra, sejam utilizadas por crianças brincar de matar. Crianças não
diferenciam armas e qualquer coisa que pareça um revólver, uma espingarda ou
uma metralhadora serve para alimentar brincadeiras nada saudáveis. Nem todas as
crianças se deixam influenciar, mas de qualquer maneira impedir que brinquedos
que exerçam a função de armas é uma boa maneira de não deixar que as crianças
continuem brincando matar influenciadas pelos acontecimentos reais que a
televisão exibe diariamente em forma de jornalismo. Crianças precisam brincar
com bola, bonecas, de pique-esconde e de diversões que não lhes ative a
violência com a qual já são obrigadas a viver em uma vida real que ainda mal
conhecem. E que começam a conhecer mal, muito mal (Eli
Halfoun)
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Argentina quer fazer de Belo Horizonte a capital do futebol na Copa
por Eli Halfoun
Os países com presenças
confirmadas na Copa do Mundo de 2014 estão de olho no Brasil em busca da cidade
ideal para se hospedarem e realizarem treinos preparativos. A Argentina, por
exemplo, deve optar por Belo Horizonte, Minas, e está fazendo visitas para
conhecer os centros esportivos que a cidade tem para proporcionar um bom preparo à seleção de Messi e companhia, uma das
favoritas ao título. Sabe-se que os argentinos já visitaram e gostaram do centro
de treinamento Atlético Mineiro e tudo indica que BH dançará o tango argentino
do futebol
Ainda sobre futebol:
vice-presidentes do Vasco realizam hoje (sexta-feira, 27) almoço no clube
Ginástico Português para fazer chegar às mãos da imprensa documento repudiando
recentes e desagregadoras declarações de Eurico Miranda, ex-presidente do
clube. A ideia não é comprar briga, mas sim mostrar que a diretoria do Vasco
está unida com a atual administração e que acha que só a união pode tirar o Vasco
da péssima fase que enfrenta e não só em campo. O conselheiro José Pinto
Monteiro define o almoço em uma frase: “É preciso reconstruir. Se queremos
construir um novo Vasco, não devemos repetir a história, mas fazer uma nova história”.
Urgentemente. Antes que o Vasco seja engolido pela história de seus atuais
fracassos. (Eli Halfoun)
Clubes precisam olhar para a realidade na hora de contratar técnicos milionários
por Eli Halfoun
A difícil situação
financeira que atravessa, assim, como todos os clubes do Rio, fará com que obrigatoriamente
o Flamengo deixe de sonhar alto com a contratação de técnicos milionários que, na maioria das vezes, não conseguem resolver em campo os problemas da má
qualidade de futebol dos clubes. Resultado: os clubes aumentam muito a já
estourada folha salarial do futebol e continuam com um futebol medíocre. Agora
o Flamengo decidiu não dar mais o passo maior do que o que é capaz de alcançar
e ficará com o técnico Jayme Carvalho até o final o Campeonato Brasileiro. É o
que o clube pode pagar e me parece ser realmente a melhor solução, já que mais
um grande e caro técnico só serviria para deixar os mal pagos jogadores apenas
em uma posição ainda mais inferiorizada financeiramente. Os grandes clubes
precisam aprender que os chamados grandes técnicos só resolvem alguma coisa quando
recebem um elenco de craques, o que não tem sido o caso do futebol no Rio. Não
se pode esquecer que os clubes que mais se sobressaem ultimamente (Atlético e
Cruzeiro, de Minas) não têm técnicos tão milionários assim e pelo visto pelo
menos agora bem mais competentes. Técnicos famosos e caros também entram na dança
das cadeiras, como aconteceu com Mano Menezes, Abel Braga e Wanderley Luxemburgo
que não se sabe até quando ficará no Fluminense. Técnicos que estejam dentro da realidade financeira
dos clubes e da realidade salarial da maioria dos jogadores estão perfeitamente
habilitados a prestar bons trabalhos - até porque serão bem menos cobrados pela
torcida e o próprio clube. Técnicos caros parecem produtos famosos que ainda se
mantém no mercado por causa da embalagem. Apenas a embalagem, como se tem visto
ultimamente. (Eli Halfoun)
Chega de farras milionárias com o dinheiro do povo. TCU nos senadores e deputados também
por Eli Halfoun
Chega de usar e gastar nosso dinheiro
indevidamente. O TCU determinou que o Senado cobre o excesso (são milhões de
reais) de salários pagos a pelo menos 464 funcionários que recebiam muito mais do
que os R$ 28 mil mensais permitidos por lei. Renan Calheiros, o presidente do Senado,
informa que mandou executar a ordem do TCU e a partir do próximo mês os funcionários
terão descontadas parcelas que devolvam aos cofres públicos o dinheiro ganho indevidamente.
E que, repito, é nosso. Essa farra precisa mesmo acabar, mas não só com os funcionários:
também com os senadores e deputados que recebem muito mais do que apenas os
seus salários em benefícios que não merecem e que
o povo está cansado de pagar. TCU neles também. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Lei de Defesa do Consumidor precisa funcionar para defender o povo de mais abusos
por Eli Halfoun
Mesmo com a criação de vários órgãos
de Defesa do Consumidor, as empresas, instituições financeiras e o comércio de
uma forma geral continuam fazendo o que bem entendem com o consumidor: são
ações que vão dede o prazo de entrega dos produtos passando pelas instalações, quebra de garantias previstas por lei e cobranças indevidas. O consumidor está nas mãos
dos empresários que no caso são os poderosos que sempre acham que podem fazer
(e fazem) o que bem entendem. A verdade é que os órgãos de Defesa do Consumidor
ainda são insuficientes para atender a tantas reclamações e abusos. Geralmente
funcionam muito mal simplesmente porque não têm poder policial para colocar na
cadeia os empresários inescrupulosos. Se metade fosse para a cadeia certamente
a outra metade entraria nos eixos e não mais cometeria tanto desrespeito com o
comprador que é em síntese quem garante o funcionamento de seus negócios.
Em defesa do consumidor, Celso Russomano
tem prestado um bom serviço através da “Patrulha do Consumidor”, exibida no Programa
da Tarde da Record. É verdade que sozinho Russomano não tem como resolver todos
s problemas que se apresentam, mas na medida do possível tem solucionado várias
questões e é uma garantia para os consumidores que procuram pela “Patrulha”.
Fica claro que se todas as emissoras de televisão se empenhassem em defender o
consumidor, ou seja, seus telespectadores, o povo não seria tão desrespeitado e
prejudicado. A mídia não se interessa por esse tipo de defesa (nesse aspecto a
internet pode ajudar muito) por motivos comerciais (anúncios) e aí o consumidor
que se dane. Portanto que venham outros celsos russomanos não para peitar
ninguém, mas simplesmente para fazer valer a Lei de Defesa do Consumidor. Que
não parece, mas existe sim e que como tantas outras leis do país, não funciona.
(Eli Halfoun)
Sofrimentos da vida real ganham maior dimensão nas novelas
por Eli Halfoun
São mais de 40 anos de jornalismo
(ainda a minha maior paixão profissional) muitos dos quais dedicados a
acompanhar o desenvolvimento e a programação da nossa hoje mundialmente
respeitada televisão, mas confesso que até agora não entendo o motivo que faz
com que todas as novelas tenham mais (e muitos) personagens desprovidos de moral
e de caráter do os que respeitam o semelhante e, portanto, a vida. É o exemplo
maior que a televisão pode (e deve) passar através das novelas campeãs de audiência.
Sabemos que a vida real está cheia de pessoas que não demonstram nenhum traço
de bom caráter e estão sempre querendo levar vantagem em tudo e com todos, mas
se a coisa infelizmente funciona assim na vida real será que a ficção também
tem de nos mostrar que estamos construindo (e cada vez mais) uma humanidade
absurda, pobre de caráter e pobre de espírito, o que é muito pior? Repare que
em nenhuma novela o personagem que se deu bem na vida tem sempre um passado pouco
respeitável. Repare também que os chamados núcleos pobres das novelas só entram
em cena para sofrer e apanha da vida e dos mais bem sucedidos. Parece também
que as novelas ainda não descobriram o que é amor: ninguém em nenhuma novela é
feliz afetivamente se não passar antes por uma série de problemas emocionais.
Reconheço que na vida real na maioria das vezes também é assim, mas se a
realidade afetiva e social já nos afeta tanto na vida real não seria o caso das
novelas nos darem um refresco nesse aspecto. A história dos folhetins foi
escrita com o desamor e o sofrimento, dos personagens, mas convenhamos que está
mais do que na hora de escrever uma nova história para os folhetins e não
permitir que o telespectador que já sofre tanto com a vida real tenha de sofrer
também com os temas da ficção. A vida real tem aspectos muito felizes e se as novelas
querem estar próximas da realidade precisam descobrir urgentemente o lado bom
das coisas e que a vida não é feita só de tragédias. Aposto que com novelas mais
felizes a audiência aumentaria e o público também seria muito mais feliz. (Eli
Halfoun)
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Kate Moss será a estrela da comemoração dos 60 anos da Playboy americana. Em janeiro de 2014. A edição especial da revista vai relembrar Marilyn Monroe, a primeira capa...
Mas o editor preferiu não ousar demais. Para a capa escolheu uma foto de MM acenando. Já no poster interior mostrou toda a beleza da atriz.
Vanity Fair, 100 anos: livro de fotos traça um retrato do século...
Fundada em 1913, a revista Vanity Fair comemora 100 anos. Um livro especial mostra um século de comportamento, arte, cultura, poder, personalidades, crises e política. O livro, que já está à venda, é uma verdadeira cápsula do tempo.
Visite o site especial da Vanity Fair, clique
AQUI
Da ficção para a realidade, uma polêmica: o gene que apaga memória...
por JJcomunic
Você deve ter visto um dos filmes da franquia "Homens de Preto". Lembra do aparelhinho que provocava um apagão na memória das testemunhas e eliminava qualquer lembrança dos episódios que os agentes consideravam secretos? Era ficção mas vai virar realidade. Pois é, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussetts acabam de identificar um gene chamado Tet1 que pode tornar possível um processo para apagar memórias indesejadas. Um dos objetivos da pesquisa é chegar a medicamentos que, por exemplo, façam um soldado esquecer acontecimentos de guerra extremamente traumáticos e que afetam sua saúde mental. Pessoas que sofreram grandes violências e, desde então, não conseguiram mais levar vida normal seriam beneficiadas com o avanço da pesquisa. Mas a possibilidade de existir um mecanismo para apagar memórias é polêmica e deve abrir grandes discussões. Um governo poderá, por exemplo, eliminar a memória de testemunhas de acontecimentos secretos ou ações ilegais; uma empresa envolvida em subornos facilmente apagará a memória do seu funcionário responsável pela operação e ficará o dito pelo não dito. Ou seja, o perigo mora bem ao lado dos supostos benefícios da nova descoberta.
Você deve ter visto um dos filmes da franquia "Homens de Preto". Lembra do aparelhinho que provocava um apagão na memória das testemunhas e eliminava qualquer lembrança dos episódios que os agentes consideravam secretos? Era ficção mas vai virar realidade. Pois é, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussetts acabam de identificar um gene chamado Tet1 que pode tornar possível um processo para apagar memórias indesejadas. Um dos objetivos da pesquisa é chegar a medicamentos que, por exemplo, façam um soldado esquecer acontecimentos de guerra extremamente traumáticos e que afetam sua saúde mental. Pessoas que sofreram grandes violências e, desde então, não conseguiram mais levar vida normal seriam beneficiadas com o avanço da pesquisa. Mas a possibilidade de existir um mecanismo para apagar memórias é polêmica e deve abrir grandes discussões. Um governo poderá, por exemplo, eliminar a memória de testemunhas de acontecimentos secretos ou ações ilegais; uma empresa envolvida em subornos facilmente apagará a memória do seu funcionário responsável pela operação e ficará o dito pelo não dito. Ou seja, o perigo mora bem ao lado dos supostos benefícios da nova descoberta.
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Queda nas vendas das revistas. Deu no New York Times. As publicações femininas são as mais atingidas
por JJcomunic
Com os consumidores evitando compras por impulso, a indústria de revistas está acusando o golpe. O fenômeno é mundial e mais forte nos Estados Unidos. Em geral, no último ano, os números apontam para quedas de dois dígitos. Publicações de prestígio, como a Vanity Fair e a New Yorker caíram entre 17 e 19 por cento. As revistas de celebridades são igualmente atingidas já que os leitores podem facilmente obter as mesmas informações on line. A Star Magazine caiu, por exemplo, quase 15 por cento. Para o consultor John Harrington, o segmento revistas vem lutando há vários anos para se manter mas os números mais recentes são os piores que ele já viu. Com os efeitos da recessão mundial, os consumidores se tornaram mais cautelosos. Com o alívio da crise, alguns setores, como supermercados, começam a recuperar vendas mas o mesmo não vem acontecendo com o momvimento nas newsstand. Na outra ponta, revistas de casa, comida, arquitetura e consumo experimentam curiosa e pequena reação.
Com os consumidores evitando compras por impulso, a indústria de revistas está acusando o golpe. O fenômeno é mundial e mais forte nos Estados Unidos. Em geral, no último ano, os números apontam para quedas de dois dígitos. Publicações de prestígio, como a Vanity Fair e a New Yorker caíram entre 17 e 19 por cento. As revistas de celebridades são igualmente atingidas já que os leitores podem facilmente obter as mesmas informações on line. A Star Magazine caiu, por exemplo, quase 15 por cento. Para o consultor John Harrington, o segmento revistas vem lutando há vários anos para se manter mas os números mais recentes são os piores que ele já viu. Com os efeitos da recessão mundial, os consumidores se tornaram mais cautelosos. Com o alívio da crise, alguns setores, como supermercados, começam a recuperar vendas mas o mesmo não vem acontecendo com o momvimento nas newsstand. Na outra ponta, revistas de casa, comida, arquitetura e consumo experimentam curiosa e pequena reação.
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Prefeitos não resistiam à musa Luciane Hoppers, acusada de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Veja os vídeos e entenda...
por JJcomunic
A modelo Luciane Hoppers, 33 anos, 1,75 metro de altura, é acusada pela Polícia federal de participar de esquema de lavagem de dinheiro. Ela seria um chamariz para atrair prefeitos e outros políticos a um golpe que movimentou mais de 300 milhões de reais. Os alvos da quadrilha desbaratada pela PF eram políticos dos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Santa Catarina. O crime consistia em levar os prefeitos a investir nas arapucas dinheiro dos fundos de pensão dos municípios. Segundo O Globo de hoje, a modelo confirmou em depoimento que oferecia propina a prefeitos para que eles investissem em "titulos podres" que davam prejuízo às prefeituras e altos lucros para a quadrilha. Em um dos telefones interceptados, dá-se o seguinte diálogo:
- "Alô, prefeito Junior. Tudo bem? Aqui quem fala é a Luciane, da Invista. Tá lembrado?"
- "Tô lembrado. Difícil esquecer."
e AQUI
Ecos do tempo...
por Alberto Carvalho
Foram os 34 anos trabalhando em Bloch Editores, onde tive o
privilégio e o prazer de conviver diariamente com grandes escritores e
jornalistas desse país: Carlos Heitor Cony, Roberto Muggiati, Ruy Castro e muitos outros. Eram pessoas que, além da
competência, passavam humor e brincadeiras, das quais eu lembro até hoje.
Eco 1
Cony, por exemplo, aprontou uma que foi genial! "Numa
segunda-feira, pela manhã, entrou na redação da Manchete pedindo o jornal para
conferir um jogo da loteca. Antes de chegar na redação, havia passado na casa lotérica onde fizera um jogo com os mesmos números sorteados da semana anterior. Simulando
conferir o bilhete, aos gritos, bradou que havia sido premiado. Todos correram
para conferir o bilhete. Os números batiam, é claro. Mas ninguém teve a ideia
de atentar para a data da aposta. O prêmio estava acumulado em 20 milhões de
reais e havia um só ganhador. A notícia se espalhou pela empresa e os telefonemas
não paravam! ...E o Cony na dele. Quando a farsa foi descoberta, a galera caiu
na gargalhada e outros ficaram p... da vida, inclusive o "seu" Adolpho Bloch que
já estava a fim de descolar um
empréstimo.
Cony foi o responsável pelo título do nosso blog, este Panis Cum Ovum. A cada fechamento das edições das revistas Manchete
e Fatos e Fotos, que se prolongavam pela madrugada, o pedido ao restaurante,
para que a rapaziada fizessem um boquinha, era o tradicional pão com ovo. Cony ligava e pedia pra
caprichar na manteiga, dizendo que era uma exigência do Geraldo Matheus. O
popular sanduba vinha carregado na manteiga, que escorria pela boca,
inevitavelmente caindo sobre a mesa e as laudas. Os computadores não haviam
chegados às redações. O pão com ovo ficou fazendo parte dos fechamentos de
todas as revistas da Bloch. Mas com manteiga, só Manchete e Fatos e Fotos.
Eco 2
A união do Muggiati com a nossa querida colega Lena começou
com uma brincadeira da minha parte. Lena era secretária do Arnaldo Niskier,
diretor de Jornalismo. Muggiati e Lena, até então, só se falavam sobre trabalho. Não tinham a
menor intimidade um com o outro. Certo dia, eu disse para a Lena que o Muggiati
não tirava os olhos dela. E disse o mesmo para o Muggiati. A partir daí os dois
passaram a olhar um para outro com bastante frequência. Não demorou muito e o
amor começou a tomar forma. Conclusão: casaram-se e tiveram dois filhos lindos -
Roberto e Natasha. Natasha adorava futebol e era vidrada no Corinthians. Até
hoje ninguém conseguiu entender o porque da paixão da Natasha pelo Corinthians,
uma vez que ela sempre morou no Rio. Muggiati, para satisfazer os desejos da
menina, comprou bola, camisa do Corinthians, calção, meias, chuteiras e todo o
final de semana, ambos uniformizados, se dirigiam ao Aterro do Flamengo para baterem
uma bola. Muggiati ficava no gol e a Natasha ia batendo pênaltis. Muggiati
dizia que quando jovem jogava de goleiro nos filhotes, (juvenis) do Coritiba.
Será?
Eco 3
Ruy Castro até hoje, quando me vê, exclama: "Lá vem o
último dos cariocas!" O seu bom humor se reflete sempre nos papos que
mantêm com os amigos. Flamenguista doente, piadista e contador de histórias hilariantes, Ruy Castro
vivia pregando peças nos colegas de
trabalho. Alegria e o humor eram a tônica da nossa convivência.
Eco 4
Outro gozador era o João Luiz de Albuquerque. Ele foi nosso
correspondente em Nova York e depois chefe de Reportagem da Manchete, no Rio.
Nunca chegava na hora para o trabalho. Jaquito esbravejava: - "Ele se
chafurda nos lençóis!" João Luiz
foi demitido varias vezes pelo Jaquito
e Adolpho Bloch o readmitia. Ele tinha um bugre conversível, vermelho,
sujo,, caindo aos pedaços. De vez em
quando o seu Adolpho, quando saia da empresa, dispensava a Mercedes Benz, e
pegava uma carona no bugre do João. Contando, ninguém acredita! Os dois se
davam muito bem.
Eco 5
Se ninguém conhecesse o Narceu de Almeida, acharia que ele
era mudo. Raramente abria a boca para falar alguma coisa. Ele tinha um Fusquinha
que estacionava todos os dias em frente ao Hotel Novo Mundo, quando vinha para a
empresa. Na saída, passava no bar do hotel, tomava vários gorós e saia
cambaleando para pegar o fusca e voltar para casa. O guarda de trânsito, que
ficava na porta do hotel e que já era
nosso conhecido, impedia sempre que o Narceu dirigisse o carro naquele estado.
Narceu prometia que no dia seguinte não iria beber e levar o carro para casa.
No dia seguinte, a mesma coisa: Narceu bebia e o guarda não deixava ele levar o
carro. Isso se repetiu durante um mês. E o Fusquinha, ali estacionado, parecia
móvel e utensílio do hotel. Até que um dia um colega resolveu levar o Fusca com
o Narceu, ainda de pileque, no banco do carona.
Imagens de um pendrive de viagem: flagras à francesa...
por José Esmeraldo Gonçalves
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É fim de verão. Na margem direita do Senna, bouquinistas fechados |
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Rue de Rivoli, à altura da St.Paul, turistas flanando na chuva |
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Em frente à Sorbonne, um mendigo intelectual imerso na leitura mas sem esquecer de pedir uma moeda aos passantes |
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Sob a proteção de um plástico azul, sem-teto improvisa moradia às margens do rio Ill em Estrasburgo |
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O motoqueiro levanta a moto depois de uma queda... |
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na pista meio molhada das margens do Senna |
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Torre de Montparnasse: contraste |
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Jardim de Luxemburgo, ensolarado |
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Na mala do carro, a noiva se prepara para posar para o tradicional álbum. O noivo aguarda. O detalhe é que começava a chover. |
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Dupla de brasileiros joga capoeira em frente à Madeleine |
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Fim de noite na Mouffetard. Na Era Romana, a rua era parte do caminho de Paris a Roma. Hoje é point de mercados e bares |
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Este blog, o Panis, "homenageado" em Paris |
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Pausa na caminhada: turistas descansam na escadaria do Opéra de Paris Garnier |
Imagens de um pendrive de viagem: Estrasburgo
por José Esmeraldo Gonçalves
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Estrasburgo: canal do rio Ill |
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Barco de turistas em uma das eclusas dos canais |
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Ponte Coberta: torres medievais construídas em 1.200 guardavam o rio |
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A Barragem Vauban, de 1681, era acionada para fechar o rio e inundar parte do acesso à cidade impedindo invasões. |
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A Catedral de Notre Dame. A obra iniciada em 1277, quando a nave e o coro ficaram prontos, só foi concluida (fachada e portais) em 1439 |
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O Relógio Astronômico da Notre Dame de Estrasburgo. Sempre às 12h31 figuras mecânicas de apóstolos desfilam diante de Cristo. |
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Foi montado em 1352. São três andares em formato de um grande altar. Mostra a posição da lua, do sol, um calendário e um mapa de eclipses e as datas das festas móveis cristãs. |
domingo, 22 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
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