Você deve ter visto um dos filmes da franquia "Homens de Preto". Lembra do aparelhinho que provocava um apagão na memória das testemunhas e eliminava qualquer lembrança dos episódios que os agentes consideravam secretos? Era ficção mas vai virar realidade. Pois é, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachussetts acabam de identificar um gene chamado Tet1 que pode tornar possível um processo para apagar memórias indesejadas. Um dos objetivos da pesquisa é chegar a medicamentos que, por exemplo, façam um soldado esquecer acontecimentos de guerra extremamente traumáticos e que afetam sua saúde mental. Pessoas que sofreram grandes violências e, desde então, não conseguiram mais levar vida normal seriam beneficiadas com o avanço da pesquisa. Mas a possibilidade de existir um mecanismo para apagar memórias é polêmica e deve abrir grandes discussões. Um governo poderá, por exemplo, eliminar a memória de testemunhas de acontecimentos secretos ou ações ilegais; uma empresa envolvida em subornos facilmente apagará a memória do seu funcionário responsável pela operação e ficará o dito pelo não dito. Ou seja, o perigo mora bem ao lado dos supostos benefícios da nova descoberta.
LEIA MAIS, CLIQUE AQUI