por Eli Halfoun
Desde 2003 é proibida a
fabricação e, portanto, comercialização de brinquedos que imitem armas de fogo
- até porque armas não são brinquedos e colocadas nas mãos de crianças que, na maioria
das vezes, imitam tudo o que assistem na televisão, podem exercer má influência.
Alguns revólveres de brinquedo eram cópias idênticas de armas de verdade e
muitos bandidos as utilizavam para cometer roubos, assaltos e todo o tipo de
violência (eu mesmo fui assaltado com uma arma de brinquedo, mas vai adivinhar
que não é a de verdade). Agora a Secretaria de Segurança do Distrito Federal
quer fazer aprovar projeto que proíba a comercialização de qualquer brinquedo que
lembre um tipo de arma. A indústria de brinquedos vinha utilizando disfarces
para fabricar “armas” que disparam água, emitem luzes, façam ruídos e de uma
forma ou de outra, sejam utilizadas por crianças brincar de matar. Crianças não
diferenciam armas e qualquer coisa que pareça um revólver, uma espingarda ou
uma metralhadora serve para alimentar brincadeiras nada saudáveis. Nem todas as
crianças se deixam influenciar, mas de qualquer maneira impedir que brinquedos
que exerçam a função de armas é uma boa maneira de não deixar que as crianças
continuem brincando matar influenciadas pelos acontecimentos reais que a
televisão exibe diariamente em forma de jornalismo. Crianças precisam brincar
com bola, bonecas, de pique-esconde e de diversões que não lhes ative a
violência com a qual já são obrigadas a viver em uma vida real que ainda mal
conhecem. E que começam a conhecer mal, muito mal (Eli
Halfoun)
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